sexta-feira, 9 de julho de 2010

Na Argentina, safra 2010/11 tem custo maior e pode limitar investimentos

Os agricultores argentinos terão de desembolsar mais para cultivar a safra 2010/2011, o que pode limitar o investimento e, consequentemente, o rendimento das lavouras. O preço do diesel subiu cerca de 50% em junho na comparação com o mesmo mês de 2009 e os salários dos motoristas foram reajustados em 20%, o que elevou o frete em 31%, no mesmo período de comparação. Também em junho, o fosfato diamônico, usado na adubação, custou 25% mais que em igual período de 2009, enquanto a ureia tem hoje preço 13% mais alto.
A mão de obra subiu 15% e os aluguéis no campo estão entre 10% e 15% mais caros.
Os números da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola (Acrea), uma das entidades mais respeitadas do país, mostram o peso da atividade no bolso do produtor. Há um ano, a tonelada do trigo era cotada a US$ 160, enquanto hoje é negociada a US$ 145. Mesmo assim, a implantação da safra de trigo, iniciada em junho e que termina em agosto, resultará em uma produção muito superior à do ano passado.
As chuvas equilibradas nas principais zonas produtoras e a umidade adequada para o trigo estimularam o produtor a apostar no cultivo. Para a safra de verão (soja, milho e girassol especialmente), que começa a ser cultivada em setembro, a alta do custo poderá influenciar o rendimento.
Fonte - Noticis Agricolas

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