terça-feira, 31 de agosto de 2010

Petrobrás vende participação em blocos

A petroleira australiana Karoon Gas anunciou ontem a compra de 20% de participação em dois blocos exploratórios da Petrobrás na Bacia de Santos, chamados de S-M-1352 e S-M-1354. Em comunicado oficial, a Karoon informa que vai financiar um programa de perfuração de dois poços e reembolsar a Petrobrás por custos anteriores nos projetos.
Segundo o comunicado distribuído pela Karoon, a Petrobrás já identificou dois prospectos (áreas com potencial de petróleo) nas concessões: Marujá, no S-M-1352, e Quasi, no S-M-1354. Este último já está em perfuração e o primeiro deve ter um poço em setembro. A expectativa da Karoon é que os resultados das perfurações sejam anunciados até o fim do ano. A estatal brasileira mantém a operação dos projetos, com uma fatia de 80% em cada concessão.
Os prospectos estão a apenas 16 quilômetros das descobertas de Tiro e Sidon, anunciadas recentemente pela Petrobrás, com reservas estimadas em 120 milhões de barris. A região, em águas rasas ao sul da Bacia de Santos, é uma das apostas da estatal, por causa da boa qualidade do óleo e à proximidade da costa. A Karoon opera cinco concessões na área, nas quais estima ter reservas de pelo menos 400 milhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás).
Abertura de capital. A empresa divulgou comunicado no início de junho anunciando que estuda a abertura de capital na Bovespa, com o objetivo de captar recursos para desenvolver os projetos. Segundo a nota, a avaliação interna é que os investidores australianos vêm tendo dificuldades de avaliar o potencial de crescimento dos ativos sul-americanos da empresa - que também tem negócios no Peru.
"Com base nas avaliações dos ativos sul-americans da companhia, feitos pela consultoria independente DeGolyer & McNaughton, a Karoon acredita que o valor dos ativos no Peru e no Brasil não estão refletidos devidamente em seu valor de mercado", disse a empresa, justificando os planos de lançar novas ações no Brasil. A ideia é vender até 30% do capital da empresa na Bovespa, após uma avaliação sobre o interesse do mercado nos papéis. A Karoon evitou estabelecer cronograma para o processo.
Trata-se do segundo caso de petroleira estrangeira com interesse em abrir capital no Brasil: no início do mês, a espanhola Repsol anunciou planos semelhantes, também com o objetivo de levantar recursos para pesados investimentos em produção de petróleo na costa brasileira. Segundo a direção da companhia, o processo só será iniciado após a capitalização da Petrobrás. A Bovespa tem hoje duas petroleiras listadas - a estatal e a OGX - e um processo em curso, da HRT Oil/Gas.
Fonte - Estadão

UNESCO: Venezuela prestes a atingir os objetivos do milênio em educação

A Venezuela está perto de atingir os objetivos da Educação Para Todos (EFA), tendo obtido uma alta pontuação em termos de ensino primário, alfabetização dos adultos, paridade entre os sexos e a qualidade da educação, estimando-se que em 2015 poderá cumprir as metas do para o milênio.
O anúncio foi feito no fórum para o lançamento do Relatório 2010 Global Educação para Todos, da UNESCO, realizado ontem no auditório principal do Banco Central da Venezuela.
Este relatório, que inclui 199 países, refere-se aos resultados obtidos durante 10 anos, desde que estabelecidos seis objetivos da Educação para Todos, em Dakar, em 2000, quais sejam: cuidados na primeira infância, educação e aprendizagem de nível primário, alfabetização de adultos, igualdade de gênero e educação de qualidade para todos.
SUCESSOS OBTIDOS: Nas estadísticas fornecidas pelo organismo internacional, a Venezuela subiu 10 pontos no ranking mundial, posição 69 a 59 e está perto de atingir a pontuação máxima de 100 pontos, obtendo pontuação próxima a 96 no Índice de Desenvolvimento da EPT. No que diz respeito à alfabetização, é de notar que a taxa de Venezuela é de 95% para uma população de aproximadamente 28 milhões de pessoas.
O RECONHECIMENTO OFICIAL. Segundo o ministro do Ensino Superior, Edgardo Ramirez, que reflete o da Unesco tal acontecimento é o resultado do sucesso da política pública do Estado venezuelano em relação à inclusão e justiça social.
Fonte - UNESCO

Comércio Uruguai-China cresce 61 por cento

O vice-presidente uruguaio, Danilo Astori, declarou que o comércio com China atingiu 867 milhões de dólares no primeiro semestre de 2010, um aumento do 61,7 por cento comparado com igual período do ano passado.
Astori, citado hoje aqui por meios locais, participou em um seminário celebrado em Pequim no Conselho Chinês para o Fomento do Comércio Internacional, a maior instituição para a promoção do comércio exterior do gigante asiático. O vice-mandatario, segundo as fontes, destacou que Uruguai dá as boas-vindas a mais companhias chinesas para fazer negócios na nação sul-americana.
Astori coincidiu com altos cargos anfitriões que as relações bilaterais marcham harmonicamente e enfrentam uma prometedora perspectiva de cooperação em comércio, economia, ciência, tecnologia, cultura e educação, entre outras áreas.
Expôs que o rápido desenvolvimento de seu país, a vantajosa localização, abundantes recursos naturais e estável sistema social servem de porta primeiramente para que as companhias chinesas penetrem nos mercados da América do Sul.
Agregou que de acordo com uma previsão realizada pela Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal), a economia do Uruguai crescerá sete unidades percentuais neste ano.
Astori precisou, de acordo com as fontes, que a indústria logística uruguaia tem um grande potencial de desenvolvimento e se converteu no setor a mais rápido desenvolvimento nos últimos tempos.
Fonte - Prensa Latina

Irã empresta US 255 milhões para estimular indústria boliviana

O Irã emprestará à Bolívia 200 milhões de euros (255 milhões de dólares) para projetos industriais, reforçando ainda mais as relações entre os dois governos críticos dos EUA, disseram autoridades na segunda-feira.
O presidente esquerdista Evo Morales, que há dois anos expulsou o embaixador dos EUA na Bolívia, obteve em 2007 uma linha de crédito de 1 bilhão de dólares do Irã. Ele disse que irá nos próximos meses fazer uma viagem para se encontrar com seu colega iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.
Morales se disse aberto a qualquer acordo bilateral que aumente o financiamento sem impor condições ao seu país. "Temos uma política de manter relações com todos, com todos os membros das Nações Unidas, e esta política vai continuar fortalecendo os laços diplomáticos, de investimento e de cooperação por meio dos quais podemos obter empréstimos sem condições", disse ele em declarações exibidas pela TV.
A Bolívia obteve na semana passada uma linha de crédito de 250 milhões de dólares da Coreia do Sul.
Fonte - Reuters

domingo, 29 de agosto de 2010

Venezuela: Reservas de gás já são as maiores da América Latina

A Venezuela aumentou as reservas comprovadas de gás para 185 200 mil milhões de pés cúbicos, o maior valor da América Latina, com a incorporação de 6,4 mil milhões de pés cúbicos encontrados no Golfo do país.
O aumento das reservas de gás comprovadas foi publicado na Gazeta Oficial e levou a empresa estatal Petróleos da Venezuela S.A. (PDVSA) a anunciar que as novas reservas vão ser exploradas pela hispano-argentina Repsol-YPF e a italiana ENI.
«Uma recente descoberta no bloco Cardón IV do projeto Rafael Urdaneta, no Golfo da Venezuela, permitiu elevar os volumes comprovados (...), segundo um relatório da Direção Geral de Exploração e Produção de Hidrocarburetos do Ministério do Poder Popular para a Energia e Petróleo», explica um comunicado da PDVSA.
Fonte - LUSA

Correa diz que reatará relacionamento, pelo "Bem dos Povos"

O presidente do Equador, Rafael Correa, insistiu hoje que retomará os vínculos com a Colômbia "pelo bem de nossos países e de nossos povos", dando seguimento à aproximação iniciada no ano passado após a ruptura dos laços, em 2008.
O mandatário assinalou que o restabelecimento será realizado com "a dignidade, a justiça, a soberania e o respeito", e reconheceu a abertura da administração de Juan Manuel Santos, que substituiu Álvaro Uribe (2006-2010) no dia 7 de agosto.
"Os augúrios do novo governo são muito positivos", comentou Correa, que rompeu vínculos com a nação vizinha depois do ataque do Exército colombiano contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano, em 1º de março de 2008 -- ação que resultou na morte de 26 pessoas.
O presidente também falou sobre os discos rígidos dos computadores apreendidos na ação contra a guerrilha, que foram entregues ao Equador assim que Santos assumiu o Executivo, respondendo a uma solicitação várias vezes reiterada por aquele governo.
"Estão sendo investigados para ver quem é quem", comentou Correa. "Graças a esse computador, foi feita uma campanha mundial para nos vincular às Farc, para justificar o bombardeio", completou ele.
"Nos acusaram de ser cúmplices para justificar um bombardeio absolutamente ilegal, desleal e injusto", acrescentou, referindo-se às informações ventiladas na época pela gestão de Uribe, de que nos arquivos estariam provas do suposto envolvimento das Farc com Equador e Venezuela, suspeita que é repudiada por ambas nações.
"O que fazemos pelo conflito colombiano não faz ninguém. Somos o país com a maior quantidade de refugiados colombianos que vieram em busca de asilo", declarou Correa.
O equatoriano compareceu à posse de Santos, em uma atitude lida como uma declaração de intenções favorável à aproximação. Dois dias antes da cerimônia, no entanto, ele comentou que jamais esqueceria que o colombiano, que em março de 2008 era ministro da Defesa, foi quem "ordenou a operação" contra o acampamento das Farc "e que em um momento dado até se orgulhou disso".
Fonte - ANSA

Chile é primeio país a aprovar lei de neutralidade na rede

A neutralidade é um dos princípios que regem a internet desde o início. É uma das bases, que garante que o acesso livre a todo o conteúdo da mesma maneira, e que os provedores não podem dar uma velocidade maior para determinados tipos de acesso em detrimento de outros.No Chile, agora, esse princípio é lei. E é o primeiro país do mundo a garantir esse direito. A lei foi publicada nesta sexta-feira, no Diário Oficial do país.”É um grande avanço para proteger os direitos dos usuários de internet”, disse em comunicado o deputado Gonzalo Arenas, criador do projeto.A legislação define que os provedores de acesso não poderão bloquear, interferir, discriminar nem restringir os direitos de nenhum usuário de internet para utilizar, enviar ou receber nenhum serviço. Os provedores deverão oferecer um serviço “que não distinga arbitrariamente conteúdos, aplicações ou serviços”.
Fonte - Investimentos e Noticias

Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo

O presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu ne a prática de camponeses e agricultores de provocar queimadas para ampliar suas áreas de cultivo ao assegurar que não foi a causa dos incêndios que arrasaram milhões de hectares na região da Amazônia.
"Uma coisa são as queimadas provocadas e outra são os incêndios. Eu sei "chaquear" (termo em espanhol para incêndios provocados para aumentar área de cultivo), já fiz e sei como é essa prática. Essas queimadas não afetam tanto assim", disse hoje Morales em entrevista coletiva.
Em várias regiões da Bolívia, principalmente na Amazônia, os camponeses e agricultores ateiam fogo nesta época do ano para limpar seus campos, ampliar a fronteira agrícola e transformar florestas em pastos.
Devido a falta de chuvas, o fogo descontrolado já queimou mais de dois milhões de hectares e, segundo fontes oficiais, poderiam alcançar em duas semanas o número registrado em 2004, quando os incêndios devastaram seis milhões de hectares.
Morales afirmou hoje que sempre haverá 'chaqueos' na Bolívia porque "é impossível acabar" com essa prática e insistiu que esta não é a única causa dos incêndios no país.
Acusou "pessoas maldosas" de colocarem fogo em locais onde a atividade agrícola não é permitida.
O presidente também voltou a lamentar que seu país não esteja devidamente equipado para enfrentar estes problemas e agradeceu a seu colega chileno Sebastián Piñera pelo envio de três especialistas florestais para desenhar um plano de combate ao fogo.
Fonte - EFE

Correa avaliará no Haiti avanço de compromissos da UNASUL

O presidente do Equador e presidente pró témpore da União de Nações Sul-americanas (UNASUL), Rafael Correa, confirmou hoje que viajará na próxima segunda-feira ao Haiti para avaliar o avanço da ajuda a essa nação devastada por um terremoto.
Em sua habitual prestação de contas sabatina aos cidadãos por corrente radiotelevisiva, desta vez de Borbón, pequeno povoado costeiro da província Esmeraldas e assentamento ritual de afrodescendentes, Correa destacou a necessária ajuda à nação caribenha.
Por causa do terremoto que açoitou o Haiti no dia 12 de janeiro deste ano, os presidentes sul-americanos reunidos em Quito acordaram em fevereiro passado desenhar estratégias para iniciar a reconstrução dessa nação caribenha segundo as prioridades do governo haitiano.
Temos mais de 70 membros do Corpo de Engenheiros equatorianos construindo estradas no Haiti e é uma grande ajuda porque dissemos ao presidente haitiano, René Preval, que os utilize segundo suas prioridades para reforçar a segurança alimentar, afirmou Correa.
"Que satisfatório é ser solidário. No meio de nossa pobreza estamos apoiando na tragédia", agregou e explicou que a ajuda equatoriana não é condicionada, pois o Governo haitiano tem total liberdade de fazer uso do pessoal.
"Nós colocamos o pessoal e a maquinaria e dissemos ao presidente René Preval que considere essa unidade do Corpo de Engenheiros do Exército equatoriano como seu novo Ministério de Obras Públicas para lhes dizer onde ir trabalhar", assinalou Correa.
Também anunciou que entre os dias 6 e 9 de setembro próximo viajará ao Japão e à Coréia do Sul para cumprir uma visita de Estado. Na Coréia do Sul -adiantou- existe interesse de investir na Refinaria do Pacífico, que se construirá proximamente na zona de Manta, província de Manabí.
Fonte - Prensa Latina

sábado, 7 de agosto de 2010

Lula assina 27 acordos com Venezuela

Brasil e Venezuela assinaram 27 acordos bilaterais, entre os quais projetos de infraestrutura, construção civil e energia envolvendo grandes grupos brasileiros, como a Andrade Gutierrez, a OAS, a Queiroz Galvão e a Braskem, responsável por dois empreendimentos no país vizinho: a fabricação de resina plástica e a atuação conjunta, com a PDVSA (petrolífera venezuelana) na produção de nafta.
A Braskem chegou a adiar um projeto anterior na Venezuela, por falta de crédito, segundo um executivo da empresa. No entanto, acabou assinando novos acordos de investimentos.
As empresas brasileiras, aliás, também estão preocupadas com um projeto de lei, aprovado em primeiro turno no Parlamento venezuelano, que permite ao governo do país o confisco de máquinas ou a apropriação de obras que estejam paralisadas.
Ao lado do líder venezuelano Hugo Chávez, porém, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tranquilizou os investidores brasileiros presentes na solenidade de assinatura de atos, ocorrida no Palácio de Miraflores, sede da Presidência da Venezuela:
- Apesar das preocupações com algumas notícias de que a Venezuela vai estatizar empresas brasileiras, que a Venezuela não paga empresas brasileiras, queria dizer da confiança que os empresários brasileiros têm cada vez que eu os convido a ir a Venezuela tratar de projetos.
Fonte - Globo

Destaca Evo Morais existência de nova Bolívia

Bolívia celebra hoje o aniversário 185 de sua independência com uma pátria nova e a existência de um Estado plurinacional, ressaltou o presidente desse país, Evo Morais.
Entrevistado pela televisão cubana, o mandatário destacou as transformações políticas, econômicas e sociais que se desenvolvem nessa nação sul-americana, e o compromisso das autoridades com o povo.
Nosso processo consolida-se, segue em marcha e estamos em sua terceira etapa na qual continuarão saindo novas normas jurídicas para benefício da sociedade depois das leis orgânicas promulgadas, comentou o chefe de Estado.
Também elogiou a existência de uma Constituição que busca a unidade e igualdade dos bolivianos e reconhece o respeito aos direitos das mulheres e os indígenas, setores abandonados em tempos anteriores.
Agora há uma visão diferente do país, enfatizou Morais, quem enviou um saúdo especial ao povo cubano e alabou sua resistência ante as agressões dos Estados Unidos durante mais de meio século.
Fonte - Prensa Latina

Bolívia ratifica que conta com gás para cumprir contratos

O ministro boliviano de Energia e Hidrocarbonetos, Fernando Vincentti, ratificou hoje que o país tem na atualidade uma reserva provada de gás suficiente para abastecer "folgadamente" a demanda interna e externa.
De acordo com o servidor público, as reservas nacionais são de ao menos 19 trilhões de pés cúbicos e com apenas sete por cento de seu potencial geo-hidrocarburífero em produção pode sobreviver os próximos 20 anos. O tema da quantidade de gás que nós tenhamos como reservas não deve preocupar a ninguém, temos gás suficiente para o mercado interno e o externo, afirmou em uma entrevista concedida à estatal Agência Boliviana de Informação.
Desde 1999, Bolívia exporta gás diariamente para o Brasil, e seis anos mais tarde iniciou envios similares a Argentina, com as assinaturas de adendas posteriores no caso da nação ao sul.
Segundo estes contratos, até 30 milhões de metros cúbicos de gás boliviano vão diariamente ao Brasil por um duto de 2.130 quilômetros lineares entre o centro boliviano e o estado industrial brasileiro de São Paulo.
Enquanto isso, para a Argentina seguem em média cinco milhões de metros cúbicos diários, ainda que neste último caso o montante total tende a subir e crescerá quando se habilite em pouco tempo um gasoduto binacional.
Fonte - Prensa Latina

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Alan García sobre conflicto por exportación del gas: "No quiero que haya dos Perú"

El presidente afirmó que Perú es uno solo y no desea existan dos zonas diferenciadas por su desarrollo: el norte, que está en proceso de crecimiento; y el sur, que no lo está por obra de quienes predican mal y desinforman. Nota relacionada
En ese sentido, el Mandatario criticó la ola de protestas que se vienen dando por la exportación de gas de Camisea, la cual ha dejado como saldo 18 heridos.
Por ello, García puso como ejemplo a la región Piura, y destacó su crecimiento gracias al uso de sus recursos naturales para atraer la inversión y el desarrollo; y contrastó esta situación con las zonas donde hay algunos sectores que, por ejemplo, exigen que no se toque el gas.
“Pero si alguien se obstina en decir, 'no toquen, dejen las cosas como están', ¿a dónde puede ir nuestra Patria? ¿Cómo podemos competir con países que ya salieron de ese pensamiento?, como Chile, como Colombia ¿Cómo podemos competir?”, se preguntó.
Asimismo, el jefe del Estado resaltó que en el país no puede aplicarse la “filosofía de reproducir las miserias” ni la política de la irresponsabilidad.
Proyecto Bayóvar
“Que hubiera ocurrido si los comuneros se mantenían en la cerrazón de decir 'no quiero que nada venga, quiero quedarme como estoy'; entonces seríamos condenados a seguir importando por siempre el fertilizante”, aseveró.
A su vez, agregó que si Perú mantiene la actual ruta hacia el desarrollo, dentro de una década estará a punto de ingresar al Primer Mundo.
Fuente - Andina

Chile cresce 6,8% em junho, acima do esperado

A atividade econômica no Chile cresceu 6,8% em junho em relação ao mês anterior, informou nesta quinta-feira o Banco Central (BC).
O índice superou as expectativas dos economistas, que esperavam um aumento em torno dos 6%.
Para todo 2010, o Banco Central estimou uma expansão de 4% a 5%, enquanto que em 2009registrou uma queda de 1,7%.
Fonte - AFP

Lula quer enfatizar aspectos sociais do Mercosul durante sua presidência temporária do bloco

A próxima Cúpula do Mercosul, que será realizada no fim deste ano em Foz do Iguaçu (PR), continuará avançando nos setores comercial e econômico mas, desta vez, também dará ênfase à integração social do bloco formado pela Argentina, pelo Brasil, pelo Paraguai e pelo Uruguai.
Na última terça, dia 3, durante a reunião de chefes de Estado do Mercosul na cidade argentina de San Juan, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o comando temporário do bloco e expressou o seu desejo de trabalhar ao longo de todo este semestre para aprofundar os mecanismos criados dentro do Mercosul a fim de tratar de assuntos ligados à migração, ao emprego, à educação, agricultura familiar, juventude, cultura, ao meio ambiente e modelos energéticos, entre outros, afirmou o secretário-geral da Presidência da República, Luiz Dulci.
O presidente Lula, segundo Dulci, deseja que, pela primeira vez, a Cúpula do Mercosul e a Cúpula Social do bloco aconteçam simultaneamente. A Cúpula Social - que reúne lideranças da sociedade civil dos países que integram o Mercosul - até agora sempre ocorreu em datas diferentes do encontro de chefes de Estado.
– O presidente já adiantou uma novidade. Ele pretende que os chefes de Estado presentes à Cúpula de Foz do Iguaçu participem, em algum momento, da Cúpula Social. Isso, até hoje, nunca aconteceu. Normalmente, a Cúpula Social se reúne, aprova um documento e algumas lideranças da sociedade civil apresentam aos presidentes para aprovação – afirmou Dulci.
De acordo com Dulci, Lula também pretende, ao longo de sua presidência temporária do Mercosul, incrementar o trabalho do Instituto Social do bloco, criado há dois anos com o objetivo de contribuir para a redução da pobreza e da desigualdade social, além de amparar a infância. O instituto começou a ser implantando no início deste ano e está sediado em Assunção, capital do Paraguai.
A sede do Mercosul é em Montevidéu, capital uruguaia. A instalação da sede do Instituto Social do bloco no Paraguai, segundo o secretário-geral da Presidência da República, abre a possibilidade para que alguns órgãos do Mercosul sejam descentralizados, envolvendo em seu trabalho cotidiano as populações dos quatro países integrantes do bloco.
Fonte - Agencia Brasil

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Asociación de Bancos acepta propuestas de parlamentarios para perfeccionar el sistema

Evelyn Matthei y Ricardo Lagos Weber plantearon a la gremial la necesidad de mejorar el sistema de seguros relacionados con los créditos hipotecarios. Medidas serán presentadas hoy a la industria financiera.
S. Celedón, J. Pizarro y H. Cisternas
El ambiente en la sesión de la Comisión de Hacienda del Senado fue tenso. Ayer los representantes de la banca ingresaron al Parlamento con la intención de explicar los cuestionamientos por los altos spreads que reveló el informe publicado en mayo por el Institute for Management Development (IMD) de Suiza, además de las "cláusulas abusivas" detectadas por el Sernac en los contratos la semana pasada.
Y tras una hora de discusión a puertas cerradas, el presidente de la Asociación de Bancos (Abif), Hernán Somerville, señaló que el gremio acogió una serie de propuestas de la comisión presidida por Camilo Escalona (PS) -acompañado de los parlamentarios Evelyn Matthei (UDI), José García Ruminot (RN), Ricaro Lagos Weber (PPD) y Eduardo Frei (DC)-, las que serán presentadas a las instituciones financieras durante el día de hoy.
Y aunque no quiso revelar el detalle de las sugerencias, los senadores Matthei y Lagos Weber comentaron que se planteó la necesidad de mejorar el sistema de seguros de los créditos hipotecarios (como los de terremoto e incendio entre otros).
La idea es que exista una norma en términos de cobertura y que se le permita al cliente la posibilidad de pagar un monto extra para cubrir el valor total de su propiedad. El senador PPD concluyó que "aún queda un ámbito muy grande donde mejorar las condiciones de los clientes".
Cláusulas abusivas
Respecto a las acusaciones del Sernac por las "cláusulas abusivas" en los contratos de sus productos, Escalona señaló que "los bancos creen que han actuado bien en cuanto a la suscripción de contratos. Sin embargo, la enorme mayoría de los chilenos piensan que los revientan y esa fue la discusión que sostuvimos con el dirigente de la Abif y que no quedó resuelta".
Al respecto, Somerville confirmó que el próximo lunes se reunirán con el director nacional del Servicio Nacional del Consumidor. "Si en el diálogo con el Sernac detecto alguna cosa, voy a ser el primero en reconocerlo (...) siempre estamos dispuestos a solucionar el tema porque está nuestra imagen y credibilidad",
Fuente - Mercurio

Llegan turbinas y trenes brasileños para la infraestructura en Colombia

Los primeros equipos ingresan a una central eléctrica en Antioquia y tienen potencia para generar 105 megavatios cada uno. Las máquinas entran para atender el transporte de las empresas carboneras.
La argentina Impsa, empresa que ganó un contrato de EPM para la modernización de la central hidroeléctrica La Tasajera (en Antioquia), anunció que acondicionará en una planta de su propiedad tres turbinas brasileñas, en las que invirtió 170 millones de dólares, con los que busca que la central pueda soportar caídas de agua hasta de 900 metros, como las que se usan en las zonas de la cordillera de los Andes.
La potencia de cada uno de los equipos que suministrará Impsa a EPM, es de 105 megavatios.
El vice presidente ejecutivo de Impsa, José Luis Menghini, dijo al Diario del Comercio, de Brasil, que los ensayos de los rodetes de las turbinas de La Tasajera se realizarán en el laboratorio de equipamientos eléctricos de Mendoza (Argentina), donde además se entrena personal de la factoría de turbinas brasileñas.
La rehabilitación de las turbinas consistirá en la implementación de un diseño hidráulico que optimizará su eficiencia con inyectores. A diferencia de los existentes, que son fundidos, los rodetes son de tres metros de diámetro y de una sola pieza forjada.
La Tasajera está localizada en el municipio de Barbosa, al norte del Valle del Aburrá, en cercanías del municipio de Girardota y suministra 315 megavatios al sistema interconectado nacional (SIN). La primera unidad inició operación 1993 y aprovecha una caída bruta de 933 metros y un caudal de 13,25 metros cúbicos. Junto a la Central Niquía conforma el desarrollo hidroeléctrico Riogrande II.
Alistan locomotoras
De otra parte, el intercambio comercial colombobrasileño se dinamizará con el contrato que le adjudicó a General Electric (GE), la firma Colombian Natural Resources, para el suministro de cuatro locomotoras de transporte de carbón y que deben estar sobre rieles en junio del 2011.
Este pedido se suma a los 33 equipos del mismo modelo que GE produce en su planta de Contagem (ubicada en el estado de Minas Gerais) y que ha vendido a las carboneras extranjeras que operan en el país como Drummond, Cerrejón, Prodeco y la filial colombiana de la también brasileña Vale. Las locomotoras tienen avances tecnológicos de última generación.
Fuente - Portfolio.com

Por primera vez se habló de soberanía sobre la plataforma continental.

Varias razones explican la satisfacción que evidenciaron ayer los presidentes Cristina Kirchner y Lula da Silva. Tal vez la más importante, por su impacto en la protección de los tentadores recursos naturales propios, fue la nueva declaración sobre Malvinas.
“No es una más” subrayó la Presidenta para atajar lo que supuso podría ser el pensamiento de los periodistas, acostumbrados a la eterna reedición de este pronunciamiento. Ayer hubo de hecho algo bien diferente: por primera vez Brasil suscribió un comunicado que menciona no sólo a las Malvinas. Incluye dentro de la soberanía las Islas Georgias y Sandwich del Sur como también la plataforma continental de Argentina.
Desde luego, para CK fue una nueva victoria diplomática.
Y tiene su base en la importancia económica que adquirió la reivindicación nacional sobre los archipiélagos del Atlántico Sur después que los británicos comenzaron a extraer crudo del área circundante. Lo que era una puerta de acceso a la Antártida se convirtió de buenas a primeras en una fuente inestimable de petróleo. La existencia de una potencia extranjera que explota los recursos off shore en la zona más austral del continente hoy enerva a los países del litoral oceánico dueños de ingentes cantidades de combustible dentro del territorio marino que les pertenece, como es el caso de Venezuela, Brasil, Argentina y Uruguay.
Brasil posee en su costa atlántica las mayores reservas de crudo del país, un descubrimiento que de no más de cinco año, y alguna vez se llegó a presumir que esas riquezas se prolongan por el litoral uruguayo y eventualmente el argentino (algo que no está comprobado). Por esa razón, incluir a las Georgias y Sandwich contiene, del lado brasileño, un mensaje que supera el gesto de solidaridad.
Coherente con la necesidad de preservar su patrimonio con esta declaración pretende advertir sobre eventuales tentaciones externas, que nunca se pueden descartar.
Fue lo que también animó ayer a los otros países del Mercosur y a estados asociados como Chile y Bolivia a ratificar un alegato semejante. Según consta en el comunicado final de la cumbre del bloque en San Juan, los 6 países declararon que las medidas adoptadas por Gran Bretaña violan las resoluciones de Naciones Unidas. Recordaron el “interés regional” de que el conflicto entre el Reino Unido y Argentina “alcance cuanto antes una solución” . Para el Cono Sur equivale a romper con la legalidad internacional la nueva pretensión de considerar las Islas Malvinas, Georgias del Sur y Sandwich del Sur como “territorios” en los que regiría el tratado de la Unión Europea y que pasarían a ser considerados regiones de ultramar.
En ese contexto, ratificaron un compromiso: “De conformidad con el derecho internacional, el derecho del mar y las normas nacionales respectivas, (los países miembros del Mercosur y sus asociados) se comprometen a no facilitar las actividades de naves que tengan por fin apoyar de manera directa las actividades en hidrocarburos que afecten los derechos de la República Argentina en su plataforma continental”.
Desde luego, estaban todos los presidentes. Fueron ellos quienes convinieron en rechazar “las actividades de exploración de recursos naturales no renovables en la plataforma continental argentina que desarrolla el Reino Unido de Gran Bretaña e Irlanda de Norte”.
Fuente - Clarin

Presidente chileno visitará Bolívia em novembro próximo

O presidente do Chile, Sebastián Piñera, visitará em novembro deste ano a região boliviana de Santa Cruz (este), assegurou hoje a Rádio privada Erbol.
A emisora de radio , que anuncia detalhes do encontro de Piñera com o presidente boliviano, Evo Morais, na recente reunião do MERCOSUL, em San Juan (Argentina), afirma que ambos estadistas inaugurarão um trecho do corredor biocéanico.
Nessa encontro se prevê ademais que também participe o mandatário brasileiro, Luiz Inacio Lula Dá Silva, outro impulsor dessa estrada que fomenta a integração entre os países da região.
Erbol, que cita ao diário A Terça, de Chile, assinala que Morais também convidou a Piñera a jogar um partido de futebol a uns 400 metros sobre o nível do mar, na capital oriental.
O corredor que inaugurarão os mandatarios boliviano, chileno e brasileiro, como mostra de integração, unirá o porto de Santos no Brasil com Iquique e Arica, através de uma rota que passará pelo departamento de Santa Cruz.
Para Piñera, agrega Erbol, esta visita terá uma connotación especial, pois será sua primeira viagem a Bolívia, que coincidirá com as aproximações entre La Moneda e o Palácio Quemado.
Estes contatos começaram a intensificar-se nas últimas semanas, depois das conclusões das equipes negociadoras da chamada agenda de 13 pontos, na que figura o tema marítimo, a cooperação militar, o aproveitamento de recursos hídricos, a colaboração fronteiriça e o intercâmbio comercial.
As equipes, encabeçadas pelos vicecancilleres Fernando Schmidt e Mónica Soriano, reuniram-se em La Paz no passado 13 de julho.
Uma semana depois, o ministro de Defesa do Chile, Jaime Ravinet, e seu par boliviano, Rubén Saavedra, deram outro passo ao encontrar-se em Arica para definir medidas de confiança mútua e depois viajaram à fronteira para certificar um campo desminado.
Fonte - Prensa Latina

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Aprobaron el Código que regirá el comercio dentro del Mercosur

El Mercosur dio ayer un paso crucial en su intento de perfeccionar su normativa interna y externa: aprobó el Código Aduanero , un conjunto de normativas claves necesarias para el funcionamiento de la integración comercial del bloque.
Pese a las diferencias que persistían -y aunque ahora los Congresos de cada socio debe aceptarlo o rechazarlo - finalmente el Código no obligará a modificar el actual esquema de aplicación de derechos a las exportaciones (las polémicas retenciones ), que sus cuatro miembros plenos (Argentina, Brasil, Paraguay y Uruguay) vienen fijando en forma autonóma . En este punto, el Gobierno argentino se adjudicó una victoria sobre la postura uruguaya.
Estos son dos aspectos importantes para encarar la trabada negociación comercial entre el Mercosur y Unión Europea para el establecimiento de un área de libre comercio entre ambos bloques. De hecho, así lo reclamaban los europeos que colocan sus productos en este mercado.
Fue la presidenta Cristina Kirchner quien anunció ayer este consenso sobre el Código Aduanero tras volver de una pausa en el plenario de la cumbre de jefes de Estado del Mercosur que se realizó entre lunes y martes en San Juan.
El lunes, los cancilleres y ministros de Economía habían dado otro paso en la misma dirección al anunciar un acuerdo para eliminar el doble cobro de arancel para los productos que entran desde afuera del bloque. Esto da la posibilidad, aunque en forma gradual desde 2012, de ir hacia un reordenamiento de la distribución de la renta aduanera y a la libre circulación de bienes intrazona sin constituir un área de libre comercio.
De la necesidad de establecer un Código Aduanero se hablaba desde la firma del fundante Tratado de Asunción, en 1991, y de la del Protocolo de Ouro Preto, en 1994, que definieron las fuentes jurídicas del también llamado Mercado Común del Sur.
Pero con numerosos puntos aprobados entre unos doscientos , las diferencias se volcaron en los últimos años a un ítem que hace referencia a los derechos de exportación, y por ende al sistema de retenciones que aplica Argentina –entre ellos al sector agrícola—, donde los uruguayos eran quienes ponían los mayores reparos .
Entre todos los puntos que tiene el Código, había una fuerte diferencia sobre quién iba a ser la autoridad de aplicación de los derechos de exportación, sus montos y características. Montevideo siempre sostuvo que fuera el Mercosur. Argentina, Brasil y Paraguay, querían que fuera un instrumento aplicado por cada país. Vale recordar que en los últimos años, Montevideo reclamó varias veces a Buenos Aires que las retenciones a los productos agrícolas “distorsionan” el comercio. Son las mismas retenciones que ahora están en medio de la disputa entre el Gobierno y la oposición.
Pero presiones de última hora terminaron en una reunión secreta de Cristina con su par oriental José Mujica, durante el intercambio del plenario, a la que sumaron a sus ministros de Economía. Cristina ya llevaba a la reunión el consenso de los presidentes de Brasil y Paraguay. Los gobiernos sin embargo no la informaron .
Pese a que logró su objetivo, en rueda de prensa Cristina se negó a dar detalles precisos de qué se le dio a los uruguayos para que cambiaran su postura. Antes, Lula da Silva había dicho que ésta había sido “la mejor” cumbre del Mercosur desde su fundación.
Fuente - Clarin

MERCOSUR Cumbre

Los cuatro países que integran Mercosur (Brasil, Argentina, Uruguay y Paraguay) aprobaron ayer, en una cumbre celebrada en la provincia argentina de San Juan, el nuevo Código Aduanero que se negociaba desde hace más de seis años y que supone un paso importante en el camino de construcción de un mercado común. El principal obstáculo, la supresión del doble arancel externo, se superó gracias a un acuerdo con Paraguay. La presidenta argentina, Cristina Fernández de Kirchner, se felicitó del esfuerzo: "Apostamos desde el primer día en que esto iba a salir adelante y ahora damos testimonio de que no se trata de retórica sino de hechos", aseguró.
Mercosur, la unión aduanera creada en 1991, supone el mayor productor de alimentos del mundo y cuenta con otros cuatro países asociados (Chile, Colombia, Perú y Ecuador) y dos más en proceso de integración (Venezuela y Bolivia). La organización ha tenido hasta ahora una vida azarosa, con grandes parones y enfrentamientos comerciales. Se espera que el nuevo Código, con más de 200 artículos, le dé un nuevo impulso y facilite también las difíciles negociaciones con la Unión Europea.
El brasileño Lula da Silva, que abandonará en pocas semanas la presidencia de su país, resaltó también la importancia del acuerdo: "Esta es la mejor reunión desde hace mucho tiempo". Para Lula, es importante que Mercosur se abra a nuevos miembros y que se consolide como "la vía para aumentar el flujo comercial y la interacción política entre los gobernantes y el pueblo en general de la región". El uruguayo José Mujica, que facilitó mucho el buen ambiente, entre otras cosas gracias a su empeño por lograr un acuerdo con Argentina respecto a la papelera Botnia, que ensombreció otras cumbres, afirmó: "La integración es el desafío de los Gobiernos progresistas".
El acuerdo comercial no logró, sin embargo, ocultar otros problemas, especialmente el enfrentamiento entre Colombia y Venezuela, que ocupó parte de los contactos, tanto a nivel presidencial como de ministros de Exteriores. La gran sorpresa de la cumbre fue la ausencia de Hugo Chávez. El presidente venezolano se vio "retenido", según su canciller, Nicolás Maduro, "por razones de salud y de Estado". Chávez, que presiona a Paraguay para que levante su veto a la integración de Caracas en Mercosur, es un habitual de estas cumbres y su negativa a acudir en esta ocasión ha sido interpretada como una muestra de desagrado por el escaso apoyo que está recibiendo de sus "amigos argentinos".
Fuentes venezolanas sugirieron que Chávez está molesto por la ausencia de Néstor Kirchner en la reunión de ministros de Asuntos Exteriores de países miembros de Unasur, celebrada el pasado 29 de julio en Quito (Ecuador) para tratar precisamente ese conflicto.
Se supone que Unasur fue creada como el organismo exclusivamente sudamericano en el que solventar problemas políticos entre los países miembros y que su secretario general era la persona indicada para propiciar las negociaciones entre Caracas y Bogotá. Sin embargo, Néstor Kirchner, que fue elegido como el primer secretario general de esa organización hace escasamente dos meses, está manteniendo un perfil sorprendentemente bajo, absorbido quizás por sus múltiples cometidos en la política interna argentina. En cualquier caso, su presencia en la primera crisis a la que debe hacer frente en razón de su cargo internacional está siendo muy discreta.

Peru não impedirá Bolívia de conseguir saída para o mar, diz chanceler

O chanceler peruano, José Antonio García Belaúnde, reafirmou nesta terça-feira que seu país não será "obstáculo" em uma eventual solução para a aspiração da Bolívia de ter saída para o mar por território chileno.
"O que o Peru sempre disse é que nosso país não será obstáculo para qualquer solução ao tema marítimo boliviano", disse o ministro das Relações Exteriores do Peru em declarações citadas pela agência estatal "Andina".
Segundo o tratado de 1929 e seu protocolo complementar assinado por Lima e Santiago, é necessário um acordo entre os Governos do Peru e do Chile para ceder a um terceiro país a totalidade ou parte das províncias de Tacna (Peru) e Arica (Chile).
No domingo passado, o ministro da Defesa chileno, Jaime Ravinet, assegurou que as atuais condições são as melhores para resolver a reivindicação da Bolívia de uma saída para o mar, após anos de um trabalho "que começa a dar frutos" e por causa da estabilidade do Governo de Evo Morales no país andino.
A Bolívia perdeu seu acesso ao mar em uma guerra do século XIX, na qual brigou junto ao Peru contra o Chile.
Bolívia e Chile não têm relações em nível de embaixadores desde 1962, com um breve parêntese entre 1975 e 1978.
Em 2006, os Governos de Michelle Bachelet (2006-2010) e Evo Morales estabeleceram uma agenda de 13 pontos para melhorar as relações que incluiu o assunto marítimo pela primeira vez.
Fonte - EFE

BP venderá negócio na Colômbia a Ecopetrol e Talisman por US$ 1,9 bilhões

A BP chegou a acordo para vender a BPXC - seu negócio na Colômbia de exploração, produção e transporte de gás e petróleo - para um consórcio formado pela estatal colombiana Ecopetrol e pela canadense Talisman Energy, por um total de US$ 1,9 bilhão. A Ecopetrol, estatal de petróleo colombiana, ficará com 51% das operações e a Talisman, com 49%.
Sujeita a aprovações de órgãos reguladores, a venda deve ser concluída até o final do ano. O negócio faz parte do plano da BP, anunciado em 27 de julho, para se desfazer de até US$ 30 bilhões em ativos durante os próximos 18 meses.
A unidade colombiana da BP tem ativos que incluem participação em cinco campos de produção, participação em quatro dutos e dois blocos de exploração em águas profundas. As reservas líquidas comprovadas somam 60 milhões de barris de óleo equivalente (boe) e a produção é de aproximadamente 25 mil barris de boe por dia.
Na fase de exploração e produção, a BPXC tem participação e opera a Tauramena (31%), Rio Chitamena (31%), Recetor (50%) e Piedemonte (50%), em contratos associados que expiram entre 2016 e 2020. Os campos de produção sob licença incluem Cusiana, Pauto e Florena. A companhia também detém 40,56% das ações e operação dos blocos de exploração em alto mar RC4 e RC5 em Cartagena, obtidos em 2007.
Na fase de estocagem, transporte e comercialização, a BPXC tem ações na unidade de processamento de gás Cusiana e em quatro linhas de transmissão que totalizam 1.600 quilômetros de oleoduto e 400 quilômetros de gasoduto, incluindo 24,8% de participação no oleoduto OCENSA.
Fonte - Dow Jones.

Independência da Bolívia é celebrada na sexta em Corumbá

Fortalecendo a parceria entre Brasil e Bolívia, representada por Corumbá e os municípios fronteiriços da província de Gérman Busch (Puerto Suarez, Puerto Quijarro e Arroyo Concepción), os 185 anos da Independência daquele país serão celebrados em ato cívico o município pantaneiro. A solenidade está marcada para as 9 horas desta sexta-feira (6), no Jardim da Independência, como uma realização do Centro Boliviano 30 de Marzo e com apoio da Prefeitura Municipal.
Durante o ato cívico, serão tocados os hinos nacionais das duas nações e também acontecerá uma oferta floral ao busto do marechal Antônio Maria Coelho, herói da Retomada de Corumbá. Como se trata de um evento boliviano, também haverá apresentação de danças típica do país vizinho. Após o ato cívico, as autoridades civis, militares e eclesiásticas presentes serão convidadas a participar de um brinde (Vino Honor) no Centro Boliviano. A comemoração da data já é uma tradição em Corumbá, pela integração existente entre os povos dos dois países.
A independência da Bolívia foi proclamada em 1809, mas dezesseis anos de luta se seguiram antes do estabelecimento da república, nomeada em homenagem a Simón Bolívar, em 6 de agosto de 1825, pondo fim ao poder espanhol na América Hispânica. Simón Bolívar, conhecido como o Libertador da América, foi o primeiro presidente da Bolívia. O Alto Peru, mais tarde conhecido como Bolívia, dependia do vice-reinado do Rio da Prata desde 1776. A Constituição sobre a qual a república é governada atualmente data de 28 de outubro de 1880, e se foca em uma política republicana unitária. O atual presidente é Evo Morales.
fonte - AQUIDANA

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Presidentes do Mercosul jantarão em adega

Os presidentes que participarão da 29ª cúpula do Mercosul deixarão de lado as discussões políticas por alguns momentos nesta terça-feira para aproveitar os prazeres do vinho e da boa mesa.
Os presidentes do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia serão os convidados de honra de um jantar para 250 pessoas na Antigua Bodega (Antiga Adega), um tradicional estabelecimento vitivinícola da cidade argentina de San Juan, sede da cúpula.
"Nossa casa foi selecionada para este evento pela Presidência e pela Chancelaria argentinas. Para nós, é uma honra muito grande poder receber os presidentes em nossa casa", disse à Agência Efe Adriana Villavicencio, relações públicas da Antigua Bodega, que começou a ser construída em 1908 e ficou pronta em 1929.
Aberto ao turismo, o complexo abriga a única galeria de arte da cidade e um museu vitivinícola, além de ter seu próprio restaurante.
Mas, amanhã, o cardápio ficará a cargo pelo reconhecido chef argentino Francis Mallmann.
Especialista em comida da Patagônia, Mallmann não quis revelar detalhes do cardápio do jantar de amanhã "por respeito" aos convidados.
"Aproveitem, tomem vinho, que as mulheres ficam mais bonitas e os cavalheiros, mais amáveis", disse hoje aos chanceleres do Mercosul o governador da província de San Juan, José Luis Gioja.
Fonte - Terra

Imprensa boliviana destaca declarações de ministro chileno sobre mar

Grande parte dos meios de comunicação de Bolívia destacam hoje entre seus principais titulares as declarações do ministro de defesa de Chile, Jaime Ravinet, sobre a possível saída ao mar de Bolívia.
Numa entrevista com o diário chileno A Terça, Ravinet disse que seu país poderia se beneficiar com o acesso ao mercado boliviano, a seus recursos naturais e a sua condição de ponte com Brasil.
De acordo com a estatal Agência Boliviana de Informação (ABI), o titular acha que é um grande momento para resolver o tema, ao considerar que o presidente Evo Morais dá garantias de estabilidade na negociação. Acho que o fechar acordos com Bolívia é uma grande oportunidade, em tanto o governo de Morais é o a mais estabilidade e apoio popular que tivemos em Bolívia estes últimos 30 anos, aseveró o servidor público, segundo ABI.
Por sua vez, o diário A Imprensa também reproduz a entrevista, na qual a autoridade do vizinho país assinala que o trabalho com Bolívia vem de faz anos e está na etapa de começar a dar frutos.
A Imprensa foi ao encontro do ex chanceler de Bolívia Armando Loaiza, quem disse que a

declaração de Ravinet referida à demanda marítima é valiosa para manter este clima de confiança recíproca e cordialidad.
Assim mesmo, o rotativo A Razão também reflete a entrevista em suas páginas, e recorda os avanços obtidos recentemente durante o intercâmbio entre os vice-chanceleres de ambas nações.
Por último, o jornal Os Tempos assinala que ainda que Ravinet não quis se referir a fórmulas concretas mencionou uma iniciativa dos anos 70 para outorgar um corredor soberano a Bolívia pelo norte chileno a mudança de terras.
Fonte - Prensa Latina

Semana decisiva em Bolívia para análise de leis sociais

Nesta semana em Bolívia é decisiva para a análise e aprovação de leis sociais, como a de Pensões, e um novo Código do Trabalho.
Depois de um receso de duas semanas a Assembléia Legislativa Plurinacional retomará suas sessões ordinárias desde a próxima quarta-feira, com uma agenda bem intensa.
Só a lei de Pensões, avaliada dantes em mesas de trabalho do Executivo e a Central Operária Boliviana (COB), propõe estabelecer o manejo estatal dos contribuas, cria um fundo solidario para incrementar as rendas baixas e reduz a idade de aposentação a 58 anos.
Nos meses de junho e julho passados o parlamento sancionou cinco leis orgânicas que permitem a implementação da nova Constituição Política do Estado, vigente desde fevereiro de 2009.
A última dessas normas foi a Lei Marco de Autonomias e Descentralización, que estabeleceu o regime subnacional de departamentos, regiões, municípios e territórios indígenas originarios, algo sem precedentes no país sul-americano.
Outras duas leis anteriores sentaram as bases para o funcionamento do novo �"rgão Judicial e o Tribunal Constitucional (TC), no ponto que Bolívia se converte no primeiro país no planeta que o 5 de dezembro deste ano eliegirá nas urnas a seus administradores de justiça.
Ao respecto, o presidente da câmera baixa (deputados) de Bolívia, Héctor Arce, explicou que se trata de uma das reformas mais profundas e importantes no processo de mudança.
As outras duas normas restantes estabeleceram transformações do �"rgão Eleitoral e o Regime Eleitoral.
A primeira contém a composição e atribuciones do futuro �"rgão Eleitoral Plurinacional (OEP) e fixa as funções do Tribunal Supremo Eleitoral (que substitui ao atual Corte nacional Eleitoral), os tribunais eleitorais departamentales, os júris eleitorais e o Serviço de Registro Cívico, entre outros.
Fonte - Prensa Latina

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Chanceler argentino admira compromisso de Lula com América Latina

O chanceler argentino, Héctor Timerman, reconheceu que admira a firmeza do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enfrentar as pressões internas do Brasil e manter seu compromisso com seu país e o restante da América Latina.
"Eu acho que Lula recebe muitas pressões para se afastar da região, no entanto admiro muita sua capacidade de se manter firme e responder ao compromisso da Argentina", assinalou Timerman em entrevista concedida ao jornal "Tiempo Argentino".
O chanceler acredita que há um compromisso "muito forte" entre Lula e a governante argentina, Cristina Fernández, para a integração entre os países.
"Há um entendimento político entre os dois Governos, e isso faz com que as sociedades trabalhem com menos rusgas e com maior diálogo", declarou.
Timerman, que assumiu seu cargo em junho, assegurou, em uma das poucas entrevistas que concedeu desde então, que trabalha "sempre com o mesmo foco: a unidade regional", para que a América Latina fale "com uma só voz".
Nesse sentido, se mostrou confiante na resolução do conflito entre Colômbia e Venezuela, através da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
"Não tenho dúvida de que a Unasul vai solucionar este conflito. Temos que ajudar estes países a dialogarem e me parece que esse é o papel de (Néstor) Kirchner como secretário-geral do bloco", afirmou.
O ex-presidente argentino "vai discutir com os dois Governos por um acordo de paz e temos confiança em que comece esse diálogo agora que o novo presidente na Colômbia", Juan Manuel Santos, assumirá, concluiu.
Fonte - EFE

Argentina sedia 39ª Cúpula do Mercosul a partir desta segunda-feira

Começa hoje na cidade de San Juan, no Oeste da Argentina, a 39ª Cúpula do Mercosul, que reunirá os presidentes dos quatro países que integram o bloco: Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Também participarão do encontro autoridades dos países associados e de instituições internacionais.
Atualmente, o Chile, a Bolívia, o Peru, a Venezuela, Colômbia e o Equador são os associados ao Mercosul, mantendo acordos de livre comércio com o bloco. Os quatro presidentes dos países-membros somente terão atividades oficiais na terça-feira (3), quando anunciarão os resultados da cúpula e concederão entrevista à imprensa.
Entre os convidados a participar do encontro estão representantes da Corporação Andina de Fomento (CAF), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Associação Latino-Americana de Integração (Aladi) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), entre outros.
Segundo o embaixador do Brasil na Argentina, Enio Cordeiro, o Mercosul é um sucesso no que se refere à aproximação dos quatro países que o compõem. Em entrevista recente à Agência Brasil, Cordeiro destacou que a realidade política entre as nações integrantes não existiria sem um marco de aproximação como o bloco.
Enio Codeiro reconhece que ainda existem dificuldades no Mercosul. "É verdade que alguns setores não estão incluídos na área de livre comércio, como é o caso do automotivo e o do açúcar", disse o embaixador. "O comércio entre os países ainda se ressente de reconhecimento fitossanitário e, algumas vezes, há controles adicionais nas fronteiras que afetam o comércio do bloco. Em matéria de união aduaneira, ainda não existe 100% de observância da tarifa externa comum. Isso, no entanto, não significa um fracasso do Mercosul."
De acordo com o embaixador brasileiro, as dificuldades ainda detectadas no Mercosul significam que existe um desafio na área de integração que devem ser resolvidos em velocidades distintas. "Mais do que resolver essas dificuldades com o rigor da letra de um tratado, é preciso encontrar fórmulas criativas para resolvê-las e para manter sempre viva a integração regional", acrescentou Cordeiro.
O embaixador disse que, como todo organismo de integração, o bloco provoca entusiasmo e críticas em todos os países que o integram. Apesar das visões pessimistas sobre o bloco, ele é uma realidade consolidada. "O Mercosul demonstrou sua vitalidade e necessidade políticas. Mais do que um projeto econômico e comercial, é um projeto político. Tem um fundamento e uma base que lhe dá unidade e que o transforma numa determinação política do Brasil, da Argentina, do Uruguai e do Paraguai de se aproximarem."
Fonte - Agência Brasil