A Venezuela apelou na última segunda-feira (26) à Organização das Nações Unidas (ONU) para que se mantenha em alerta em meio à crise do país latino com a Colômbia. O embaixador da Venezuela nas Nações Unidas, Jorge Valero, entregou ao secretário-geral do organismo, Ban Ki-moon, uma carta detalhando as razões que levaram ao rompimento diplomático entre os dois países e pediu colaboração para negociar um acordo com o futuro governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos.
“Esperamos que o novo governo da Colômbia seja capaz de rever o acordo firmado com os Estados Unidos para a construção das sete bases militares em território colombiano - o que constitui uma ponta de lança para os povos e os governos do continente que são progressivos e representa um dos enclaves militares para estender a dominação imperialista em nosso continente”, disse o venezuelano.
As informações são da agência de notícias da ONU. Ao entregar a carta informando sobre o rompimento das relações entre a Venezuela e a Colômbia, o embaixador venezuelano pediu que Moon encaminhe cópias para todos os integrantes das Nações Unidas. Segundo o diplomata da Venezuela, a expectativa é que seja possível uma “solução negociada e pacífica para o fim do conflito”.
Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, reuniu-se ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com interlocutores, Maduro disse que a Venezuela está disposta a negociar um acordo de paz com a Colômbia.
A crise entre Venezuela e Colômbia agravou-se no último dia 22, depois que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou o rompimento das relações com o país vizinho. O venezuelano tomou a decisão momentos após a divulgação de informações, durante sessão na Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre a suposta existência de 87 acampamentos e 1,5 mil guerrilheiros em território venezuelano.
A acusação, feita pela Colômbia, provocou a indignação do governo da Venezuela e foi o estopim para que Chávez anunciasse a ruptura de relações diplomáticas. A partir daí houve manifestações de países latino-americanos que apelaram para a busca de um acordo entre colombianos e venezuelanos. O receio é que a crise contamine a região como um todo afetando a estabilidade política, econômica e social.
A disposição de negociar a mediação do conflito para o âmbito da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) deixa de lado os Estados Unidos – que também integra a Organização dos Estados Americanos (OEA) e é o principal aliado da Colômbia no continente. O que reforça, segundo especialistas, a unidade regional da América do Sul.
Fonte - Abril
“Esperamos que o novo governo da Colômbia seja capaz de rever o acordo firmado com os Estados Unidos para a construção das sete bases militares em território colombiano - o que constitui uma ponta de lança para os povos e os governos do continente que são progressivos e representa um dos enclaves militares para estender a dominação imperialista em nosso continente”, disse o venezuelano.
As informações são da agência de notícias da ONU. Ao entregar a carta informando sobre o rompimento das relações entre a Venezuela e a Colômbia, o embaixador venezuelano pediu que Moon encaminhe cópias para todos os integrantes das Nações Unidas. Segundo o diplomata da Venezuela, a expectativa é que seja possível uma “solução negociada e pacífica para o fim do conflito”.
Paralelamente, o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Nicolás Maduro, reuniu-se ontem com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com interlocutores, Maduro disse que a Venezuela está disposta a negociar um acordo de paz com a Colômbia.
A crise entre Venezuela e Colômbia agravou-se no último dia 22, depois que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, anunciou o rompimento das relações com o país vizinho. O venezuelano tomou a decisão momentos após a divulgação de informações, durante sessão na Organização dos Estados Americanos (OEA), sobre a suposta existência de 87 acampamentos e 1,5 mil guerrilheiros em território venezuelano.
A acusação, feita pela Colômbia, provocou a indignação do governo da Venezuela e foi o estopim para que Chávez anunciasse a ruptura de relações diplomáticas. A partir daí houve manifestações de países latino-americanos que apelaram para a busca de um acordo entre colombianos e venezuelanos. O receio é que a crise contamine a região como um todo afetando a estabilidade política, econômica e social.
A disposição de negociar a mediação do conflito para o âmbito da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) deixa de lado os Estados Unidos – que também integra a Organização dos Estados Americanos (OEA) e é o principal aliado da Colômbia no continente. O que reforça, segundo especialistas, a unidade regional da América do Sul.
Fonte - Abril
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