O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, considerou hoje que houve "irresponsabilidade" por parte do governo colombiano, de Álvaro Uribe, ao apresentar a denúncia da suposta presença de guerrilheiros na Venezuela à Organização dos Estados Americanos (OEA).
Para o ministro das Relações Exteriores do Equador, foi incorreto "atirar uma bomba" e depois fechar a porta para "ver como as coisas se ajeitam" a duas semanas do fim do mandato, que terminará em 7 de agosto.
"Creio que houve irresponsabilidade por parte do embaixador da Colômbia na OEA ao fazer o que fez", declarou Patiño à rádio Quito, em referência ao diplomata Luis Alfonso Hoyos, que apresentou em seu discurso provas de que os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão em território venezuelano, ao mesmo tempo em que pediu uma investigação internacional.
Patiño também disse esperar que a atuação de Bogotá não tenha intenções "tão determinantes" que constituam "uma provocação" à região.
"Espero que não tenham tido instruções tão determinantes para fazer algo dessa natureza, mas me parece que é uma provocação finalmente à região", advertiu.
Já o ex-vice-presidente Blasco Peñaherrera Padilla, do governo de León Febres-Cordero (1984-1988), defendeu o ex-embaixador Francisco Proaño, que renunciou ao posto e à presidência do Conselho Permanente da OEA um dia antes da reunião. Na ocasião, ele declarou-se impossibilitado de satisfazer o pedido de Quito, para que fosse evitada a sessao extraordinária que terminou com o rompimento dos laços bilaterais.
"Não há dúvidas de que o presidente do Conselho Permanente não podia tomar a decisão de suspender a reunião", declarou Peñaherrera.
Por sua vez, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu que Colômbia e Venezuela resolvam suas diferenças "por meio do diálogo", afirmou uma declaração divulgada por seu porta-voz. "Ele pede moderação a todos os envolvidos para que a situação possa ser resolvida de forma pacífica", complementou um assessor do sul-coreano.
Fonte - ANSA Latina
Para o ministro das Relações Exteriores do Equador, foi incorreto "atirar uma bomba" e depois fechar a porta para "ver como as coisas se ajeitam" a duas semanas do fim do mandato, que terminará em 7 de agosto.
"Creio que houve irresponsabilidade por parte do embaixador da Colômbia na OEA ao fazer o que fez", declarou Patiño à rádio Quito, em referência ao diplomata Luis Alfonso Hoyos, que apresentou em seu discurso provas de que os guerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e do Exército de Libertação Nacional (ELN) estão em território venezuelano, ao mesmo tempo em que pediu uma investigação internacional.
Patiño também disse esperar que a atuação de Bogotá não tenha intenções "tão determinantes" que constituam "uma provocação" à região.
"Espero que não tenham tido instruções tão determinantes para fazer algo dessa natureza, mas me parece que é uma provocação finalmente à região", advertiu.
Já o ex-vice-presidente Blasco Peñaherrera Padilla, do governo de León Febres-Cordero (1984-1988), defendeu o ex-embaixador Francisco Proaño, que renunciou ao posto e à presidência do Conselho Permanente da OEA um dia antes da reunião. Na ocasião, ele declarou-se impossibilitado de satisfazer o pedido de Quito, para que fosse evitada a sessao extraordinária que terminou com o rompimento dos laços bilaterais.
"Não há dúvidas de que o presidente do Conselho Permanente não podia tomar a decisão de suspender a reunião", declarou Peñaherrera.
Por sua vez, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu que Colômbia e Venezuela resolvam suas diferenças "por meio do diálogo", afirmou uma declaração divulgada por seu porta-voz. "Ele pede moderação a todos os envolvidos para que a situação possa ser resolvida de forma pacífica", complementou um assessor do sul-coreano.
Fonte - ANSA Latina
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