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quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Brasil e Argentina definem acordo de cooperação no setor lácteo

O Brasil e a Argentina finalizam nesta quarta, dia 22, uma lista com sugestões para colocar em prática a cooperação entre os dois países no setor de lácteos. O acordo, que deve ser selado no dia 7 de outubro em Buenos Aires, tem o objetivo de aumentar as exportações brasileiras.
O déficit na balança comercial de lácteos brasileira chegou a US$ 7,5 milhões em agosto. A situação que preocupa o governo federal e os produtores. Para tentar reverter o cenário, o Brasil costura um acordo de cooperação com a Argentina.
– Vários elos dessa cadeia já se manifestaram a vontade de sentar e trocar opiniões e buscar novos mercados com a Argentina. Tanto o leite como queijos são dois exemplos de elos presentes nas negociações – explica a coordenadora do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento de Comércio Exterior do MDIC, Cândida Cervieri.
A crise econômica internacional de 2008 e a entrada de produtos asiáticos no mercado brasileiro obrigaram os dois países, que até agora competiam, a mudar de postura. O setor produtivo brasileiro, que tem cobrado do governo medidas para conter as importações, quer garantias de que a parceria trará resultados para a balança comercial.
– Não vamos fazer integração, aplicar dinheiro, investir numa indústria argentina para que depois ela exporte para o Brasil, concorrendo com a produção brasileira. A nossa visão é: está perfeito desde que seja para se criar uma plataforma de exportação no Mercosul para terceiros mercados – diz o/ presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Rodrigo Alvim.
Segundo este especialista em relações internacionais, Rafael Duarte, a experiência argentina na produção leiteira pode beneficiar a competitividade do setor no Brasil.
– Para nós, é uma colaboração técnica para a produção de leite. A gente pode aprender com eles e ser competitivo. Os dois países vão ganhar muito e fortalecer o bloco.
Fonte - Canal Rural

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Agrobiotecnologia é tema de interesse entre Brasil e Argentina

O Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) lançaram o Edital 61/2010 para selecionar 1 projeto cooperativo binacional que contribua para o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil e da Argentina na área de agrobiotecnologia.
A chamada é destinada a grupos de pesquisa brasileiros vinculados a instituições de ensino superior, institutos e centros de pesquisa e desenvolvimento, públicos ou privados sem fins lucrativos, e empresas públicas.
Seu objetivo principal é promover o avanço científico e tecnológico do Brasil e da Argentina, visando à geração de produtos, processos e serviços focados na área de agrobiotecnologia.
O proponente será o coordenador brasileiro projeto e deverá especificar na proposta os dados do coordenador argentino (nome, instituição, resumo do currículo, etc.), assim como os dados das demais instituições colaboradoras.
A parceria com o setor privado é altamente recomendada, sendo que as empresas parceiras deverão aportar recursos, financeiramente mensuráveis, de no mínimo 10% adicionais ao orçamento global do projeto.
As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente por meio do Formulário de Propostas Online, disponível na Plataforma Carlos Chagas.
O proponente precisa ter o título de doutor, com experiência no tema do projeto e currículo cadastrado na Plataforma Lattes e ter vínculo empregatício ou funcional com a instituição executora.
O projeto cooperativo binacional aprovado será financiado com recursos no valor de R$ 500 mil, oriundos do MCT.
O prazo para envio das propostas termina em 26 de outubro e o resultado será divulgado a partir de novembro deste ano. ´
Fonte - Aquidauana

domingo, 12 de setembro de 2010

Unitec anuncia investimentos em biodiesel na Argentina

A Unitec Bio planeja investir US$ 70 milhões na ampliação de uma fábrica na província de Santa Fé, que vai dobrar a capacidade de produção de biodiesel da empresa na Argentina, de 200 mil toneladas para 420 mil toneladas por ano.
A companhia pertence ao magnata argentino de ascendência armênia Eduardo Eurnekian, cujos negócios se estendem aos setores de infraestrutura, construção energia, comércio, bancário, entre outros. A expectativa é de que a unidade inicie a produção no segundo semestre de 2011, de acordo com um porta-voz da empresa. A maior parte será destinada ao mercado interno.
O anúncio se segue aos de outras companhias, que se movimentam para tirar vantagem dos incentivos do governo para transformar soja em combustível. Enquanto a exportação de biodiesel paga imposto de 20%, a de óleo de soja é taxada em 31%. Além disso, tem aumentado o uso do produto no país. Em agosto, a norte-americana Cargill Inc. anunciou investimento de 450 milhões de pesos (pouco mais de R$ 200 milhões) na construção de uma usina de 18 megawatts de potência e de uma unidade para produção de 240 mil toneladas de biodiesel por ano.
A produção de biodiesel na Argentina quadruplicou nos últimos quatro anos. Atualmente, as unidades instaladas no país têm capacidade para processar mais de dois milhões de toneladas. A maior parte desse volume é exportada para a União Europeia, mas se espera um aumento no consumo doméstico por causa da exigência da mistura de biodiesel ao combustível derivado de petróleo, que passou a 7% em julho. O governo quer elevar o porcentual a 10% até o final do ano. No início de 2010, o ministro do Planejamento, Julio De Vido disse que em quatro anos, a mistura chegará a 20%
fonte:revistagloborural

domingo, 29 de agosto de 2010

Morales defende prática de provocar incêndios para ampliar áreas de cultivo

O presidente da Bolívia, Evo Morales, defendeu ne a prática de camponeses e agricultores de provocar queimadas para ampliar suas áreas de cultivo ao assegurar que não foi a causa dos incêndios que arrasaram milhões de hectares na região da Amazônia.
"Uma coisa são as queimadas provocadas e outra são os incêndios. Eu sei "chaquear" (termo em espanhol para incêndios provocados para aumentar área de cultivo), já fiz e sei como é essa prática. Essas queimadas não afetam tanto assim", disse hoje Morales em entrevista coletiva.
Em várias regiões da Bolívia, principalmente na Amazônia, os camponeses e agricultores ateiam fogo nesta época do ano para limpar seus campos, ampliar a fronteira agrícola e transformar florestas em pastos.
Devido a falta de chuvas, o fogo descontrolado já queimou mais de dois milhões de hectares e, segundo fontes oficiais, poderiam alcançar em duas semanas o número registrado em 2004, quando os incêndios devastaram seis milhões de hectares.
Morales afirmou hoje que sempre haverá 'chaqueos' na Bolívia porque "é impossível acabar" com essa prática e insistiu que esta não é a única causa dos incêndios no país.
Acusou "pessoas maldosas" de colocarem fogo em locais onde a atividade agrícola não é permitida.
O presidente também voltou a lamentar que seu país não esteja devidamente equipado para enfrentar estes problemas e agradeceu a seu colega chileno Sebastián Piñera pelo envio de três especialistas florestais para desenhar um plano de combate ao fogo.
Fonte - EFE

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Designan a Carlos Osorio como ministro de Alimentación

El Ejecutivo Nacional designó a Carlos Osorio Zambrano como titular del Ministerio del Poder Popular para la Alimentación (Minal), en sustitución de Félix Osorio.
Así lo establece el decreto número 7.541, publicado en Gaceta Oficial número 39.474, de fecha martes 27 de julio de 2010, según reseñó AVN.
Carlos Osorio, quien se desempañaba como presidente de la Superintendencia Nacional de Silos Almacenes y Depósitos Agrícolas (SADA), sustituye en el cargo a Félix Osorio, quien ocupaba el cargo desde enero de 2008.
El referido decreto establece que el nuevo ministro deberá incrementar la seguridad y la soberanía alimentaria; optimizar la formulación, seguimiento y evaluación de políticas, así como la planificación y realización de las actividades del Ejecutivo Nacional en materia de comercio, industria, almacenamiento, mercadeo y distribución de alimentos.
Todos estos planes se efectuarán con criterios de eficiencia y calidad revolucionaria, aplicando los principios de nueva ética socialista, de conformidad con lo dispuesto en el plan de Desarrollo Económico y Social de la Nación.
Fuente - El Universal

domingo, 25 de julho de 2010

Sobressaem na Bolivia lei de autonomia e onda polar

A promulgação da Lei Marco de Autonomias e Descentralização e o açoite de uma intensa onda polar com sensíveis perdas para a economia, marcaram a semana de notícias que conclui hoje na Bolívia.
A última de cinco normas orgânicas apresentadas pelo presidente Evo Morais estabelece o regime subnacional de departamentos, regiões, municípios e territórios indígenas originários, algo sem precedentes no país sul-americano.
Precedida por uma lei transitória que permitiu a eleição das autoridades departamentais, municipais e indígenas dia 4 de abril, a nova medida representa o processo de maior desconcentração política e administrativa desde 1825, quando se fundou Bolívia baixo um sistema centralista.
Segundo o titular de Autonomias, Carlos Romero, essa lei adequa à Carta Magna os estatutos autonômos das terras baixas de Bolívia, encabeçadas por Santa Cruz, cujas autoridades e líderes civis demandaron sistematicamente desde 2004 a instauração de um modelo de independência política e administrativa regional.
A lei, agregou, também viabiliza a autonomia indígena em seus três âmbitos jurisdicionais, território, município e região.
Pese a esses avanços legislativos e de consenso, o governo enfrentou uma marcha de protesto da Confederação de Povos Indígenas do Oriente Boliviano (CIDOB) em demanda de plenas autonomias.
A caminhada deve suspender depois da assinatura do acordo definitivo, mas os ministros convocados não subscreveram a nova emenda.
Os indígenas incluíram entre os 12 pontos discutidos anterioriormente a solicitação de que se lhes atribua a Direção de Administração de Bosques, o qual foi lamentado pelo Coordenador de Autonomias em Santa Cruz, Henry Baldelomar.
Após quatro dias e de ter atendido a totalidade de suas demandas, lamentamos que este impasse no diálogo esteja colocado por uma demanda vinculada única e exclusivamente a um cargo no governo, denunciou.
A caminhada partiu 21 de junho de Trinidad (Beni) e dirige-se para a cidade de La Paz.
O conflito dura já mais de um mês, e tudo parece indicar que os líderes indígenas pretendem aproveitar ao máximo a vontade mostrada pelo governo de cooperar em tudo aquilo que não viole a Constituição do país.
Na semana, também o presidente Morales comemorou os primeiros seis meses do segundo mandato (2010-2015) com a inauguração de uma termoeléctrica na regiao de Rios (Cochabamba).
A planta, com um investimento de 86 milhões de dólares, tem uma capacidade de 100 megawatts (mW) e se incorporará ao Sistema Interconectado Nacional para garantir energia elétrica a todo o país.
Bolívia recebeu nesta semana as mais baixas temperaturas de uma segunda frente frio que chegou desde o sul do continente.
Nessas circunstâncias, o presidente da Comissão de Economia Plural da Câmera de Deputados de Bolívia, Luis Alfaro, pediu ao Executivo declarar emergência nacional pela onda polar que devasta a produção agrícola.
De acordo com Alfaro, além da seca, as frias põem em situação complexa a pequenos produtores, sobretudo no oriente e o Chaco.
Alfaro, também dirigente camponês, explicou que essa medida possibilitaria a transferência de recursos adicionais para atender os embates do clima.
O parlamentar precisou que as regiões mais afetadas pelas temperaturas baixas são Santa Cruz, Cochabamba, Tarija, La Paz e Potosí.
Ainda que o governo ainda não deu um relatório das perdas, desde essas regiões advertiram que a produção de hortaliças, tubérculos e frutas tem sido seriamente danificada pelas nevadas.
Segundo um relatório do Serviço Nacional de Meteorologia e Hidrología (SENAMHI), em alguns desses territórios os termômetros desceram até 10 graus abaixo de zero.
Na semana também a Assembléia Legislativa Plurinacional decidiu deixar em 37 a listagem inicial de 77 postulantes a vagas do Tribunal Supremo Eleitoral (TSE), deles 17 mulheres.
A nomeação oficial, publicada nos em meios de comunicação, permitirá aos bolivianos até a próxima semana apresentar impugnações.
Fonte - Prensa Latina

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Onda de frio afeta agricultura e isola povoados no Chile

Uma intensa onda de frio que se espalha há quase três semanas por diferentes regiões do Chile, principalmente no centro e no sul, causou danos à agricultura, isolou algumas cidades e surpreendeu moradores em cidades onde há muitos anos não nevava.
Desde o começo de julho, uma onda de frio polar que chegou ao cone sul manteve temperaturas abaixo de zero, principalmente nas madrugadas, no centro e no sul do Chile.
"Este fenômeno não se repetia desde 1993", explicou à imprensa o funcionário da Direção Meteorológica do Chile, Gabriel Hernández.
No sul do Chile, principalmente na região de Aysén (1.600 km ao sul de Santiago), mais de 100 pessoas ficaram isoladas, e o Ministério da Agricultura declarou estado de emergência na região na semana passada, por causa da camada de neve que cobre a forragem de que precisa o gado.
"Resultado das nevascas intensas de 9 de julho passado, 144 pessoas continuavam isoladas, vivendo em campos cujos acessos são intransitáveis. Todas estas pessoas foram abastecidas com víveres por via aérea", informou esta quarta-feira o Escritório Nacional de Emergência do Ministério do Interior (Onemi).
"Há 100.000 cabeças de gado com risco de produtividade ou de vida, e setores aonde não se chega com a forragem e os animais sofrem de inanição", disse o presidente da Organização Agropecuária Austral, Marcos Peede.
No entanto, depois de 15 anos, voltou a nevar na região de La Araucanía (650 km ao sul de Santiago), surpreendendo os moradores da capital, Temuco, enquanto a Onemi falava de 100 famílias isoladas.
Em Santiago, as temperaturas abaixo de zero foram uma constante nos últimos dias. No começo do mês foi reportado o falecimento de uma indigente por hipotermia, enquanto outra pessoa morreu após o incêndio que provocou em sua casa um braseiro que acendeu para combater o frio.
Fonte - AFP

domingo, 18 de julho de 2010

Bioagri internacional vai adquirir laboratórios no Chile e Argentina

O Grupo Bioagri teve início em 1991 com o objetivo de realizar pesquisas de agroquímicos e, nesses 19 anos, se tornou o laboratório privado mais completo em análises da América Latina. É uma empresa genuinamente piracicabana e teve crescimento de mais de 100% nos últimos quatro anos. Agora se prepara para adquirir unidades no Chile e na Argentina, segundo o diretor presidente Álvaro Vargas.
Vargas disse que não há um grande segredo para o crescimento da empresa. Ele ocorre pelos investimentos constantes no treinamento dos técnicos e funcionários, aquisição de equipamentos de ponta e também o credenciamento em órgãos como o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), Mapa (Ministério de Agricultura e Pecuária) e Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que garantem a idoneidade e a confiabilidade nas análises.
São cumpridas pela empresa as exigências de qualidade da norma NBR/ISO 17025 e a Bioagri atende ainda as normas ISO 9001 e ISO 14001 de Gestão da Qualidade e Gestão Ambiental e OHSAS 18001 (Segurança e Saúde Ocupacional). "Nosso diferencial é o trabalho com qualidade, custo e prazo", destacou o presidente.

sábado, 17 de julho de 2010

CHILE - Precio de tierras agrícolas crece 71% en 10 años

El boom de la vitivinicultura, la irrupción de cultivos de alto rendimiento o la mera especulación figuran entre las razones de la fuerte revalorización de los campos chilenos en la última década.
Quienes quieran comprar hoy una hectárea de tierra agrícola en la Región de Los Lagos tendrán que pagar más del triple de lo que les costó a aquellos que lo hicieron hace 10 años.
Y aunque varía de región en región, el valor de los campos chilenos muestra una importante alza. Entre 2000 y 2010, el suelo agrícola experimentó un incremento en términos reales a nivel nacional de 71%, según una investigación realizada por la Oficina de Estudios y Políticas Agrarias (ODEPA).
Sur: la zona de las alzas más grandes
Entre 1999 y 2000, la crisis lechera alcanzó su punto más álgido, lo que hizo que el valor de los campos se desplomara hasta $1,4 millones por hectárea, pero los predios en la Región de Los Lagos se han revalorizado. Esto explicaría que el precio de las tierras agrícolas de esta región haya crecido 372% en diez años.
Otra zona del sur, La Araucanía, presenta la segunda mayor alza. Ahí el valor promedio por hectárea alcanza los $8,7 millones, gracias a un aumento de 176%. Este se explicaría por un proceso especulativo que se produjo por la compra de tierra para los mapuches por parte del Estado en plazos y condiciones fijados por el propio vendedor. Otra razón del incremento sería, según Ema Budinich, de la SNA, la reconversión que ha habido en el suelo agrícola hacia producciones frutales más sofisticadas como el avellano europeo y arándano, entre otros. Según el secretario ejecutivo de la Sociedad de Fomento Agrícola de Temuco (Sofo), Andreas Köbrich, los predios subieron explosivamente entre 2007 y 2008 como resultado del auge de los cereales que se dio en ese periodo.
En la VIII Región el alza es de 155%. No obstante, tiene un nivel promedio de precio relativamente bajo en comparación con otras zonas ($5,1 millones por hectárea), básicamente porque las propiedades agrícolas están en su mayoría dedicadas al uso forestal y a la actividad ganadera, que son los usos más baratos.
Centro: inversiones en vino y frutas empujan los precios
El Maule (VII) es la región del centro del país donde más se han elevado los precios de las tierras agrícolas durante la última década. El valor ha subido a más del doble (161%), alentado, entre otras razones, por el éxito de la industria agro exportadora. La razón: el boom frutícola en algunas localidades como Curicó y San Clemente.
En la Región Metropolitana, en tanto, están las tierras más caras del país -el valor promedio es de $19 millones por hectárea- no sólo por el alto potencial agrícola de la zona, sino también por la posibilidad de que esos suelos cambien de uso.
En la V y VI Región también el valor muestra un alza, pero no tan pronunciada. Los cultivos que se están introduciendo en Valparaíso son cada vez más sofisticados, como la plantación de palta en cerros con sistemas de riego por goteo, por lo que muchos suelos ya están ocupados en cultivos de alto rendimiento.
En la Región de O'Higgins, los precios han subido 84% gracias a inversiones en vinos y frutales, explica Francisco Duboy, presidente de la Federación de Agricultores de Cachapoal.
Norte: buen clima potencia valor del suelo
Realidades opuestas existen en la zona norte del país. Por un lado, más de dos tercios de este territorio (hasta la III Región) no cuenta con tierras agrícolas -salvo algunos valles como el de Azapa, en Arica- debido a lo seco de sus suelos. En contraposición, hay localidades del norte que se han potenciado como excelentes tierras para el cultivo de frutas y hortalizas. El buen clima que se mantiene durante prácticamente todo el año permite el cultivo fuera de estación, exportación temprana y hasta tres cultivos por temporada. Tal es el caso de la IV Región, Coquimbo, que muestra un incremento en el valor de sus tierras de 165%.
"El clima de la zona permite realizar muchos cultivos de inviernos, que en el sur y en la zona central no se pueden por las lluvias o heladas. Esta característica hace subir el precio de las tierras", explica José Moreno, presidente de la Sociedad Agrícola del Norte. También los derechos de agua que tienen algunos predios han hecho subir los precios, que actualmente llegan a los $10,1 millones la hectárea, en promedio.
La escasez de agua es el principal problema del norte de Chile, incluso suelos como los de Atacama han perdido valor en los últimos 10 años por esta razón. La baja que registran es de 24% y se debería principalmente a la pérdida de agua a causa de los proyectos mineros que se han desarrollado en la zona, según los expertos.
Fuente - Mercurio - Carla Gardella y Pablo Obregón

Triticultor argentino fecha parceria com moinhos do País

Para integrar a cadeia produtiva de trigo da Argentina com os moinhos do Brasil, a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo) firmou um convênio com a Associação Argentina de Produtores de Trigo (AAPROTRIGO). Durante três anos, tempo de vigência da parceria, os triticultores argentinos vão cultivar de acordo com a necessidade dos moinhos do Brasil. Para isso, pequenos ajustes serão feitos na classificação do cereal. No entanto, a estimativa de produção de 9 milhões de toneladas de trigo na Argentina, para a safra 2009/2010, não será suficiente para atender a demanda brasileira. "Por isso, o País esta comprando nos Estados Unidos. Devemos, este ano, buscar mais do produto norte-americano", afirma Steve Cachia, analista da CerealPar.
De acordo com Cachia, os argentinos devem destinar à exportação apenas quatro milhões de toneladas. Dados da consultoria AFNews mostram que o Brasil deve importar 5,6 milhões de toneladas de trigo nesta safra.
Por outro lado, segundo Lawrence Pih, proprietário do Moinho Pacífico, o volume argentino, somado aos dois milhões de toneladas que Uruguai e Paraguai devem exportar são suficientes para atender a necessidade da indústria brasileira. "O Mercosul tem capacidade para atender o Brasil", afirma.
Para Hamilton Jardim, triticultor de Palmeira das Missões (RS) e presidente da comissão do trigo da Federação da Agricultura do Sul (Farsul), o convênio entre produtores argentinos e indústria brasileira deve alavancar a produção no país vizinho, além de gerar emprego e renda do outro lado da fronteira. "É lamentável. Os triticultores brasileiros fizeram de tudo para atender a indústria nacional", diz.
Segundo Jardim, as previsões climáticas indicam que a safra brasileira este ano será boa e com trigo de qualidade. O Paraná e o Rio Grande do Sul respondem por quase toda a produção nacional, projetada para esta safra em 5 milhões de toneladas.
Sérgio Amaral, presidente da Abitrigo, considera a parceria um caminho para reduzir as intervenções do governo federal para escoar safra. "Isso sinaliza também a necessidade de adequação do trigo brasileiro de acordo com classificação dos moinhos", diz.
De acordo com Amaral, outra vantagem da indústria com relação a parceria com os argentinos está na antecipação de dados de mercado. "Vamos acompanhar a produção, qualidade e volume do cereal argentino", diz.
A previsão de 9,6 milhões de toneladas na Argentina, segundo Jardim, é duvidosa. "Eles costumam esconder números", diz.
Estudo da Farsul aponta um cultivo de trigo na Argentina em 4,4 milhões de hectares, o que renderia 14,4 milhões de toneladas nesta temporada.
Segundo Pih, todos os anos os argentinos divulgam uma previsão de safra menor em uma tentativa de puxar preços. "Ele subestimam a produção para não ter queda de preço. A safra Argentina pode ultrapassar os 12 milhões de toneladas", afirma.
Ainda de acordo com Pih, a parceria do Brasil com a Argentina é mais uma carta de intenção de boa vizinhança. "A Argentina vai vender para quem pagar mais. A parceria é só no papel, não funciona", afirma.
De acordo com Amaral, a classificação do trigo para a indústria é de extrema importância para atender o consumo interno, já que existe uma nova dinâmica de produtos no mercado. "Na França, até mesmo o grão destinado para ração animal passa por classificação", afirma Ignácio Azcueta, vice-presidente da Confederação das Associações Rurais de Buenos Aires.
Fonte - DCI

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Mercosul terá trigo suficiente para abastecer Brasil

A indústria do trigo do Brasil vai ser abastecida este ano pelos países do Mercosul, sem a necessidade de importar de outros mercados. A Associação de Produtores da Argentina confirmou nesta quinta, dia 15, em São Paulo, que a produção do país vai ser de, no mínimo, dez milhões de toneladas. A estimativa fica abaixo do que esperavam os analistas, mas mesmo assim, na avaliação da Associação Brasileira da Indústria de Trigo (Abitrigo), este volume, somado à produção do Paraguai e Uruguai, é suficiente para atender à demanda dos moinhos brasileiros.
Os argentinos participaram de uma reunião com a indústria brasileira. Foi assinado um convenio com o objetivo de adequar a produção do país vizinho à demanda dos moinhos brasileiros. Para isso, foi criada uma tabela de classificação que deve ser usada como base nos dois países.
Para a Abitrigo, o convênio é importante, pois deve permitir que os moinhos do Brasil saibam com mais rapidez e transparência quanto de trigo os argentinos vão produzir e com que qualidade. Porém, a associação lembra que o sucesso do convênio vai depender do diferencial de preço que as indústrias brasileiras estão dispostas a pagar.
O convênio ocorre em um momento importante, já que a relação Brasil-Argentina, no que se refere à compra de trigo, ficou um pouco estremecida no último ano. Em 2009, o Brasil comprou pouco mais de três milhões de toneladas do grão da Argentina, de acordo com o Serviço de Comércio Exterior (Secex). Trata-se de um milhão a menos que no ano anterior e metade do que costumava importar há cinco anos. Problemas, principalmente políticos, reduziram muito a produção local do país vizinho. Para atender a demanda, o Brasil teve que buscar trigo em países como Estados Unidos e Canadá, e pagar mais caro por isso.
Fonte - Noticias do Campo

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Na Argentina, safra 2010/11 tem custo maior e pode limitar investimentos

Os agricultores argentinos terão de desembolsar mais para cultivar a safra 2010/2011, o que pode limitar o investimento e, consequentemente, o rendimento das lavouras. O preço do diesel subiu cerca de 50% em junho na comparação com o mesmo mês de 2009 e os salários dos motoristas foram reajustados em 20%, o que elevou o frete em 31%, no mesmo período de comparação. Também em junho, o fosfato diamônico, usado na adubação, custou 25% mais que em igual período de 2009, enquanto a ureia tem hoje preço 13% mais alto.
A mão de obra subiu 15% e os aluguéis no campo estão entre 10% e 15% mais caros.
Os números da Associação Argentina de Consórcios Regionais de Experimentação Agrícola (Acrea), uma das entidades mais respeitadas do país, mostram o peso da atividade no bolso do produtor. Há um ano, a tonelada do trigo era cotada a US$ 160, enquanto hoje é negociada a US$ 145. Mesmo assim, a implantação da safra de trigo, iniciada em junho e que termina em agosto, resultará em uma produção muito superior à do ano passado.
As chuvas equilibradas nas principais zonas produtoras e a umidade adequada para o trigo estimularam o produtor a apostar no cultivo. Para a safra de verão (soja, milho e girassol especialmente), que começa a ser cultivada em setembro, a alta do custo poderá influenciar o rendimento.
Fonte - Noticis Agricolas

terça-feira, 6 de julho de 2010

Ministros discutem em Brasília comércio Brasil-Argentina

Os ministros da Agricultura do Brasil, Wagner Rossi, e da Argentina, Julián Dominguez, demonstraram hoje disposição em promover com mais força o comércio entre os países. Há um mês, Rossi esteve no país vizinho buscando aproximação. Dominguez retribuiu a visita hoje, trazendo com ele 40 pessoas, entre empresários, políticos, pesquisadores e técnicos. A expectativa dos ministros é a de que o setor privado possa avançar mais em reuniões que estão sendo realizadas hoje entre os dois países. Há negociações nas áreas de lácteos, vinícola, trigo, milho, peras e maçãs, que são considerados setores onde há possibilidade imediata de cooperação.
"Está se abrindo um diálogo que antes não era tão fácil e organizado", disse Rossi. Isso porque, de acordo com ele, às vezes há conflitos de interesses e competição entre empresários dos dois países. "Mas há possibilidade concreta de trabalharmos juntos, em cooperação." Para o ministro brasileiro, mais do que uma combinação entre os dois países há possibilidade de integração conjunta para formar uma política comum em relação a outros grupos de nações. "Se estivermos juntos em comercialização de soja, superaremos os Estados Unidos, em 10, 15 milhões de toneladas", exemplificou. Apesar do número apresentado, os titulares das pastas explicam que a união não contará com metas comerciais preestabelecidas em um primeiro momento. "Estamos criando condições para que, no futuro, haja", disse.
Dominguez salientou que o momento é propício para a busca de novos mercados. "Queremos participar dessa empreitada brasileira na África Rússia, China... O Brasil tem sido líder nessa empreitada", avaliou. "O Brasil é grande player e queremos estar juntos", acrescentou.
Rossi afirmou que o episódio entre Brasil e Argentina, em maio, limitando o comércio entre os dois países está superado. Na ocasião, empresários brasileiros queixaram-se de boicote de compra de seus produtos pelos vizinhos, em especial, alimentos. "É verdade que alguns empresários específicos se sentem contrariados pelo que acham que pode ser uma barreira branca. É preciso que saibam que as palavras dos presidentes (Lula e Cristina Kirchner) sãos mais importantes do que futricas de mercado", disse Rossi.
Fonte - Economia e Negócios

sábado, 3 de julho de 2010

Embrapa firma convênio para projeto agrícola na Venezuela

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) firmou convênio com a Construtora Norberto Odebrecht visando a transferência de tecnologias para o projeto de desenvolvimento agrário José Inácio de Abreu e Lima, da região de El Tigre, centro norte da Venezuela, que objetiva incrementar a produção de alimentos no país.
O governo venezuelano contratou a Odebrecht para construir a infraestrutura para o cultivo de 35 mil hectares de soja irrigada. Famílias assentadas nessa área já cultivaram 2 mil hectares de soja na safra de 2009 e planejam cultivar 5 mil hectares em 2010.
Além da infraestrutura de irrigação, o projeto prevê a construção de armazéns, fábrica para processamento de soja, fábrica de ração animal, entre outras benfeitorias. O contrato objetiva ainda capacitar técnicos e produtores, consultorias e assistência técnica, visando o desenvolvimento da soja na Venezuela.
O chefe de comunicação e negócios da Embrapa Soja, Amélio Dall´Agnol, que recentemente visitou a região, informa que o projeto pretende suprir parcialmente a demanda nacional por farelo de soja para alimentação de frangos e de óleo para consumo doméstico. “A necessidade de soja para suprir essa demanda é de, aproximadamente, 600 mil toneladas de grão por ano”, avalia.
Dall´Agnol sugeriu à Odebrecht que, além das bases físicas programadas para o Projeto, fosse adicionada uma fábrica de inoculante nitrogenado e uma unidade de beneficiamento de sementes. “Estes insumos estão sendo disponibilizados pelo mercado brasileiro, mas a dependência não pode ser permanente, para não afetar a viabilidade do projeto. Os inoculantes nitrogenados substituem os fertilizantes nitrogenados, muito mais caros, além de poluidores do ambiente”, explica.
Pesquisadores de várias unidades da Embrapa já estiveram na Venezuela para colaborar com a iniciativa. Os pesquisadores Fernando Adegas e Henrique Debiase, da Embrapa Soja, ministraram cursos em manejo de plantas daninhas e manejo do solo sob plantio direto para os técnicos venezuelanos que irão administrar a produção do projeto.
Embrapa Venezuela – A Embrapa montou um escritório na Venezuela em 2008 e as atividades acima indicadas fazem parte das ações concertadas com o Governo da Venezuela. Com foco e prioridade em ações de transferência de tecnologia, o Escritório de Negócios localizado em Caracas busca fortalecer o setor agropecuário do País vizinho.
Para executar as atividades necessárias ao cumprimento da missão da Embrapa na Venezuela, a empresa conta com o apoio, no Brasil dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Ministério das Relações Exteriores. Na Venezuela, o escritório da Embrapa conta com o suporte de um acordo bilateral com o Instituto Nacional de Pesquisas Agrícolas (INIA).
Fonte - Complexo Soja

sábado, 19 de junho de 2010

Brasil cede e não vai retaliar EUA

Brasil decidiu adiar, por dois anos, a retaliação de US$ 829 milhões contra os Estados Unidos, autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em novembro de 2009, por apostar em um acordo que prevê a redução dos subsídios domésticos concedidos aos produtores americanos de algodão em 2012, quando será reformulada a Farm Bill — lei agrícola daquele país.
O anúncio foi feito pelo embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevêdo, após reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O acordo foi fechado na última quarta-feira, sem que o governo americano apresentasse propostas adicionais à oferta feita em abril deste ano.
Os EUA mantiveram as propostas de redução dos subsídios à exportação; a criação de um fundo de US$ 147,3 milhões por ano — a maior compensação financeira da História do comércio mundial, segundo o Itamaraty — para financiar a os produtores nacionais de algodão; e o reconhecimento de Santa Catarina como estado livre de febre aftosa, sem vacinação.
Medidas como a eliminação de barreiras ao etanol e ao suco de laranja, por exemplo, ficaram de fora.
Fonte - O Globo

Assembleia venezuelana aprova reforma na lei de terras

Uma reforma parcial na lei de terras - aprovada em primeira discussão pela bancada governista da Assembleia Nacional da Venezuela na terça-feira - aguarda ser sancionada pelo presidente Hugo Chávez.
Caso seja adotada, a nova lei proibirá a "terceirização" de terras, remunerada ou não, por considerá-la contrária à paz social no campo. Camponeses que comprovem ter trabalhado por mais de três anos nesse regime poderão reivindicar a propriedade do terreno, caso ele seja expropriado.
Por terceirização entende-se o mandato de trabalhar por meio do gerenciamento de intermediários, ou a outorga a um terceiro do direitos de usufruto sobre a terra.
O presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico e deputado chavista, Mario Isea, defendeu a proposta, qualificando a terceirização como forma de "exploração feudal", na qual "um proprietário de terras se apropria da força de trabalho dos camponeses". Para Isea, a reforma possibilitará a aplicação do princípio socialista segundo o qual "a terra é de quem trabalha nela".
O texto - que modifica o conceito de propriedade e prevê uma nova forma de trabalhar a terra - também autoriza ainda o Estado a assumir diretamente as atividades de produção, industrialização, distribuição e comercialização dos agropecuários, com finalidade de diminuir as importações de alimentos - apenas 20% dos alimentos consumidos hoje na Venezuela são produzidos no país.
Fonte - Globo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Brasil terá maior crescimento agrícola do mundo até 2019

A produção agrícola do Brasil deverá registrar o maior crescimento mundial, de mais de 40% até 2019, na comparação com o período entre 2007 e 2009, segundo um relatório conjunto da Organização da ONU para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulgado nesta terça-feira.
"É no Brasil que a alta da produção agrícola será, de longe, a mais rápida", afirma o documento Perspectivas Agrícolas 2010-2019, divulgado pelas duas organizações.
De acordo com o relatório, a agricultura russa deve crescer 26% até 2019. Os setores agrícolas da China e da Índia também devem registrar um aumento significativo nesse período, de 26% e 21%, respectivamente.
Já a produção agrícola da União Europeia deve registrar uma expansão de menos de 4% até 2019, segundo o relatório, que classifica o desempenho como "estagnado".
"O aumento da produção agrícola mundial deverá ser menos rápido durante a próxima década do que nos últimos dez anos, mas ela deverá, no entanto, permitir o crescimento de 70% da produção mundial de alimentos até 2050, como exige o crescimento demográfico previsto", afirma o relatório.

Etanol
O documento demonstra que o Brasil deve ampliar ainda mais suas atividades em setores agrícolas onde já atua com destaque. Um deles é o da produção de etanol, que deve crescer 7,5% por ano no Brasil no período entre 2010 e 2019.
"O Brasil, com sua indústria baseada na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, deverá ser o principal exportador mundial. Uma parte dessas exportações deve transitar pelos países do Caribe com destino aos Estados Unidos para se beneficiar de condições preferenciais de importação", diz o relatório.
Segundo a FAO e a OCDE, "o aumento do comércio internacional de etanol vai resultar quase totalmente do crescimento das exportações brasileiras".
O documento afirma ainda que "40% do aumento da produção mundial de etanol deve ser realizado graças ao aumento da produção baseada na cana-de-açúcar, principalmente do Brasil, para atender a demanda doméstica brasileira e americana".

Oleaginosas
Outro setor agrícola em que o Brasil deverá ter maior destaque é o dos oleaginosos (soja, milho, óleos vegetais). Durante a próxima década, 70% do aumento das exportações mundiais de grãos oleaginosos devem vir do Brasil.
As exportações brasileiras do produto devem passar de 26% do total mundial em 2010 a 35% em 2019, diz o relatório.
"O Brasil deverá se tornar o primeiro exportador mundial de grãos oleaginosos, ultrapassando os Estados Unidos em 2018."
O país também deverá ampliar sua posição, já forte, no mercado mundial de açúcar, representando 50% do comércio internacional na próxima década.
O Brasil terá ainda um papel significativo no aumento do comércio mundial de carnes, contribuindo "sozinho com 63% das exportações de países que não integram a OCDE e com um terço das exportações mundiais", diz o relatório.
O documento afirma também que os preços dos produtos agrícolas voltaram a cair, após os níveis recordes atingidos há dois anos, durante a crise alimentar, mas ressalta que "é pouco provável" que eles voltem aos níveis médios da década passada.

Fonte - O Globo