O presidente do Equador, Rafael Correa, rechaçou a possível revogação da suspensão de Honduras na Organização dos Estados Americanos (OEA), durante uma conversa na última quinta-feira (15) com o secretário-geral da entidade, José Miguel Insulza.
"Para o Equador não é aceitável o retorno de Honduras à OEA enquanto não haja uma clara sanção ou início de julgamento contra os responsáveis pelo golpe" de Estado realizado em junho do ano passado, informou o chanceler do país, Ricardo Patiño, após o encontro.
O golpe -- motivo da suspensão do país centro-americano junto ao organismo -- depôs o então mandatário Manuel Zelaya, dando início a um regime de facto que posteriormente convocou eleições, das quais saiu vencedor Porfirio Lobo. O resultado do pleito até hoje não é reconhecido por parte da comunidade internacional.
"Acreditamos que é um péssimo precedente para a democracia no hemisfério, que seja dado um golpe de Estado em um país e sejam organizadas eleições nos meses seguintes, como se nada tivesse acontecido", assinalou Patiño.
"Parece que existem pressões de alguns países, não posso dizer quais, para esquecer o problema do golpe de Estado. E isso é algo que não pode ser esquecido", indicou ainda o ministro das Relações Exteriores equatoriano.
A próxima assembleia geral da OEA está marcada para ocorrer em 30 de julho, e nela os países-membros receberão o informe da Comissão da Verdade que investiga as mortes e torturas de civis durante e logo após a ação que derrubou Zelaya.
De sua parte, Insulza declarou, antes de se encontrar com Correa, que "o tema que está em discussão é a recuperação plena de Honduras ao sistema de integração centro-americano, que vai ser debatido pelos presidentes centro-americanos na próxima semana".
Fonte - DCI
"Para o Equador não é aceitável o retorno de Honduras à OEA enquanto não haja uma clara sanção ou início de julgamento contra os responsáveis pelo golpe" de Estado realizado em junho do ano passado, informou o chanceler do país, Ricardo Patiño, após o encontro.
O golpe -- motivo da suspensão do país centro-americano junto ao organismo -- depôs o então mandatário Manuel Zelaya, dando início a um regime de facto que posteriormente convocou eleições, das quais saiu vencedor Porfirio Lobo. O resultado do pleito até hoje não é reconhecido por parte da comunidade internacional.
"Acreditamos que é um péssimo precedente para a democracia no hemisfério, que seja dado um golpe de Estado em um país e sejam organizadas eleições nos meses seguintes, como se nada tivesse acontecido", assinalou Patiño.
"Parece que existem pressões de alguns países, não posso dizer quais, para esquecer o problema do golpe de Estado. E isso é algo que não pode ser esquecido", indicou ainda o ministro das Relações Exteriores equatoriano.
A próxima assembleia geral da OEA está marcada para ocorrer em 30 de julho, e nela os países-membros receberão o informe da Comissão da Verdade que investiga as mortes e torturas de civis durante e logo após a ação que derrubou Zelaya.
De sua parte, Insulza declarou, antes de se encontrar com Correa, que "o tema que está em discussão é a recuperação plena de Honduras ao sistema de integração centro-americano, que vai ser debatido pelos presidentes centro-americanos na próxima semana".
Fonte - DCI
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