
O Equador tem um déficit de orçamento de mais de US$ 4 bilhões neste ano e precisa financiar projetos públicos para manter uma economia já à beira da estagnação. No início de junho, autoridades do Ministério de Finanças do Equador e do banco chinês se reuniram em Pequim para discutir o empréstimo. Em 11 de junho, representantes da Petroecuador e da PetroChina reuniram-se para discutir a transação, que não foi finalizada. De acordo com as minutas das reuniões assinadas em 12 de junho, a Petroecuador vai fornecer à PetroChina 36 mil barris por dia de petróleo bruto. "A Petroecuador vai fornecer petróleo sob o contrato até que toda a quantia do empréstimo seja paga", diz o documento. O financiamento está previsto para ser pago dentro de quatro anos.
Uma parte do empréstimo (US$ 200 milhões) será utilizada para financiar projetos de investimento no Equador, selecionados pela Secretaria de Planejamento do país de uma lista de projetos prioritários nos setores de infraestrutura e energia, nos quais há empresas chinesas envolvidas. Os outros US$ 800 milhões estarão disponíveis para uso livre do Ministério de Finanças. O empréstimo terá uma taxa de juros fixa de 6,5% ao ano.
As minutas foram assinadas por William Vasconez Rubio, coordenador-geral de assuntos legais do Ministério de Finanças do Equador, e Jorge Regalado, coordenador-geral da equipe de gerenciamento de contratos de petróleo da Petroecuador, além de Tian Yunhai, vice-diretor do Development Corporation da China e Zhao Yong, vice-presidente da PetroChina. As informações são da Dow Jones.
Fonte - Ligia Sanchez, da Agência Estado
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