quarta-feira, 30 de junho de 2010

Venezuela: Assembleia Nacional aprova cooperação alimentar entre Caracas e Lisboa

A Assembleia Nacional Venezuelana aprovou terça feira um projeto de lei que aprova o acordo de cooperação em matéria de Segurança e Qualidade Alimentar entre aquele país e Portugal.
Com um preâmbulo e dez artigos o acordo de cooperação entre a Venezuela e Portugal tem como objetivo fundamental desenhar e desenvolver programas de cooperação científica, técnica e financeira para o abastecimento de bens alimentares segundo as necessidades de ambos países.
O relatório que serviu de base ao acordo foi apresentado pela Comissão Permanente de Política Exterior e sublinha que se prevê o intercâmbio de produtos alimentares e materiais agrícolas nacionais, assim como o investimento no desenvolvimento de projetos conjuntos para a produção agroalimentar.
Fonte - Lusa

Governo da Argentina nega bloqueio a produtos alimentícios europeus

No mesmo dia em que negociadores do Mercosul e da União Europeia (UE) iniciam, na capital argentina, encontro para acertar acordo de livre comércio entre os dois blocos, o governo de Cristina Kirchner voltou a negar a existência de qualquer restrição às importações de produtos orignários da zona do euro. O chefe de Gabinete de Kirchner, Aníbal Fernandez, disse nesta terça-feira (29) que não há nenhuma ação específica para bloquear a entrada de produtos europeus na Argentina.
Na segunda (28), o porta-voz da área de Comércio da UE, John Clancy, acusou a Argentina de adotar medidas protecionistas contrárias às normas da Organização Mundial do Comércio (OMC) e ameaçou cancelar as negociações entre o Mercosul e os países da zona do euro previstas para começar nesta terça em Buenos Aires.
Clancy disse em Bruxelas, capital da Bélgica, que a Grécia havia apresentado uma reclamação sobre o bloqueio argentino de exportações de conservas alimentícias, "violando as normas do comércio internacional". Exportadores gregos afirmaram que importadores argentinos haviam cancelado ou suspendido contratos no valor de US$ 2 milhões relativos à compra de pêssegos.
Na segunda, a ministra da Indústria, Debora Giorgi, negou que a Argentina esteja bloqueando exportações da UE. "Não temos, até agora, o registro de atrasos na entrada de nenhum produto europeu em território argentino", informou a ministra. "Por outro lado, esperamos discutir os subsídios, as normas sanitárias e os impostos alfandegários especiais que a União Europeia utiliza para produtos agrícolas e alimentos importados."
O secretário argentino de Indústria, Eduardo Bianchi, também falou na segunda sobre o assunto e rebateu o secretário de Comércio John Clancy, ao afirmar que "se há um mercado que está bastante protegido contra as importações de produtos alimentícios é justamente o da União Europeia".
O encontro entre negociadores do Mercosul e da UE é a primeira iniciativa concreta para que os dois blocos retomem as conversas sobre um acordo de livre comércio, iniciadas em 2000 e interrompidas em 2004. O encontro é consequência do anúncio feito no dia 17 de maio deste ano pelo primeiro-ministro da Espanha, José Luis Rodríguez Zapatero, durante a 6ª Cúpula União Europeia, Mercosul e Caribe, realizada em Madri.
Na ocasião, Zapatero informou oficialmente que os dois blocos haviam tomado a decisão política de retomar as negociações sobre o tratado de livre comércio. A Espanha ocupa, atualmente, a presidência rotativa do bloco europeu. O Mercosul é formado pelo Brasil, a Argentina, o Uruguai e Paraguai. A União Europeia integra 27 países. A população dos dois blocos chega a 700 milhões de pessoas, o maior grupo de consumidores do mundo.
As exportações do Mercosul à UE atingiram, em média, US$ 55 bilhões no período 2006/2008. Um acordo de livre comércio entre os dois blocos ampliaria esse total em 5 bilhões de euros, o equivalente a R$ 11 bilhões. Os países da chamada zona do euro são os principais investidores diretos na região do Mercosul.
Fonte - Abril

Petrobras diz aguardar lei no Equador

O governo equatoriano acaba de enviar ao Legislativo projeto de lei que pretende obrigar as petrolíferas privadas, entre elas a Petrobras, a renegociar seus contratos ou deixar o país.
Questionada, a estatal brasileira respondeu que esperará a aprovação pela Assembleia Nacional, de maioria governista, para se definir sobre o tema.
A Petrobras, aliada a três sócios, extrai 32 mil barris de petróleo/dia no Equador, ou pouco menos de 10% da produção total local, além de operar um gasoduto.
Ao lado da espanhola-argentina Repsol-YPF, do consórcio chinês Andes e da italiana Eni, a companhia brasileira resiste a migrar do atual contrato, de participante no negócio, para um regime no qual será prestadora de serviços do Estado.
É isso o que propõe a legislação enviada pelo presidente esquerdista Rafael Correa ao Legislativo, na sexta-feira passada.
Como o projeto foi remetido em regime de urgência, os parlamentares terão 30 dias para aprová-lo.
Se não o fizerem, a reforma se transforma automaticamente em lei.
Pelo texto, as companhias petrolíferas terão até 120 dias para renegociar os contratos.
Segundo a assessoria da Petrobras, a empresa terá de avaliar ainda o tema com seus sócios no país: a japonesa Teikoku, a Cayman, com sede no Panamá, e a equatoriana Petromanaby.
A nova legislação, com a imposição de um prazo de renegociação, é mais uma tentativa do governo equatoriano de pressionar as companhias e fazer valer os ultimatos de Correa.
Fonte - Portos e Navios

Trem que liga as cidades peruanas de Cuzco e Machu Picchu é reaberta

Passageiros já não terão de se deslocar até a estação de Piscacucho para chegar à cidadela de Machu Picchu, podendo embarcar em Cuzco como já ocorria antes das chuvas transbordarem o rio Vilcanota em janeiro
São Paulo - Ferrocarril Transandino S.A. (FTSA), concessionária do transporte ferroviário no sul e sudeste do Peru, reabriou no dia 26 de junho (sábado) a via férrea que liga Cuzco ao povoado de Machu Picchu na sua totalidade.
Os trens vão operar normalmente, mas com algumas restrições de velocidade a partir das estações de Cuzco, Poroy e Ollantaytambo durante os primeiros três meses. A medida, aliás, já era adotada antes do transbordamento do rio Vilcanota - ocorrido no final de janeiro deste ano -, e servirá ainda para assentar a nova via.
Lembrando que desde o dia 29 de março, após dois meses intensos de trabalho, a concessionária havia terminado a reabilitação do trecho entre Piscacucho (km.82) e Machu Picchu (Km.110), permitindo a retomada das operações ferroviárias para a cidadela a partir da estação temporária de Piscacucho.
Fonte - Portal Fator

Sonae Sierra entra na Colômbia

A Sonae Sierra anunciou hoje a entrada na Colômbia com a criação da Sierra Central, empresa de prestação de serviços na área dos centros comerciais, que vem reforçar a aposta na América do Sul.
"Acreditamos que a Colômbia é um mercado com um interessante potencial de crescimento na nossa área de negócio", afirmou à Lusa Fernando Guedes de Oliveira, presidente-executivo da Sonae Sierra, realçando "o crescimento económico sustentado e uma população de 49 milhões de habitantes muito jovem".
Com uma presença sólida no mercado brasileiro, a Sonae Sierra, proprietária e gestora de centros comerciais, entra no mercado colombiano através da Sierra Central, detida em partes iguais pela empresa portuguesa (detida pela Sonae SGPS), e pela colombiana Central Control.
Fernando Guedes de Oliveira realça que, "numa primeira fase, a Sonae Sierra estará focada na prestação de serviços, designadamente de gestão de centros comerciais e desenvolvimento de novos projectos para terceiros, assim como em projectos de expansão ou de remodelação de centros já existentes também detidos por terceiros".
Fonte - Dinheiro Digital

A Força Aérea do Chile apresenta seus novos helicopteros

No dia 15 de junho, o Grupo de Aviação nº 8, unidade operacional da Força Aérea do Chile (FACh), subordinada à V Brigada Aérea e sediada em Antofagasta, apresentou oficialmente mais três helicópteros Bell 412 EP integrados recentemente em sua frota. A FACh deverá receber um total de 12 novos aparelhos do modelo, todos eles encomendados em novembro de 2007.
Durante a cerimônia de apresentação das aeronaves, Aldo Carbone, comandante do Grupo de Aviación nº 8, lembrou que as características desses aparelhos ampliará a capacidade operacional da unidade e que as recentes missões por ela desempenhadas por ocasião das tragédias naturais que assolaram o Chile nos últimos meses comprovaram a eficiência da instituição que comanda.
A história da operação de helicópteros pelo Grupo de Aviación nº8 remonta aos anos de 1960, quando os Sikorsky S-55 acionados por motores radiais a explosão voavam na II Região. Anos mais tarde, este tipo de aparelho foi substituído pelos franceses SA-315 Lama movidos por turbina até a chegada dos Bell UH-1H, que por sua vez, foram substituídos quando foram recebidos os primeiros Bell 412 em 2000.
Fonte - Plano

terça-feira, 29 de junho de 2010

Brasil está na mira do mercado de luxoSão Paulo assume o posto de capital do segmento na América Latina. Buenos Aires fica para trás

O Brasil desperta a atenção do mercado de luxo. Marcas internacionais voltam-se para o país, que, a cada dia, mostra porque merece destaque na América Latina. Ao lado do México, o Brasil passa a frente de nações que ficaram no passado, como é o caso da Argentina, e apresenta um crescimento superior ao de economias como Chile e Panamá, que ampliam seus negócios de forma estável, mas não têm o potencial de consumo dos brasileiros.
O interesse pelo país é tanto que o começo de julho marcará a primeira vinda do Grupo PPR ao Brasil, um conglomerado que conta com marcas como Puma, Fnac e o Grupo Gucci em seu portfólio. Junto com a MCF Consultoria e Conhecimento, os executivos das companhias iniciarão um trabalho para entender o mercado brasileiro.
"Todas as análises mundiais apostam que a média de crescimento no mundo esse ano não passará de 1,5%. No Brasil, alguns dados apresentam aumento de até 6%. A médio e longo prazo, o país é um dos poucos que promete um resultado expressivo nos próximos anos", aponta Carlos Ferreirinha, Presidente da MCF Consultoria & Conhecimento, especializada nas ferramentas de gestão e inovação do Negócio do Luxo e Premium, com atuação no Brasil, América Latina, Portugal e Angola.
Fonte - Exame

Obama nomeia Larry Palmer novo embaixador na Venezuela

O presidente americano, Barack Obama, nomeou um experiente diplomata, Larry Palmer, como novo embaixador dos Estados Unidos na Venezuela, país com o qual Washington mantém tensas relações, informou a Casa Branca esta segunda-feira. Obama indicou Palmer, que antes foi encarregado das embaixadas de Honduras e Equador, e atualmente dirige uma agência americana de cooperação com a América Latina, para substituir Patrick Duddy na sede diplomática em Caracas, acrescentou em um comunicado.
Palmer, que deve ser ratificado pelo Senado americano, também trabalhou nas embaixadas americanas na República Dominicana, no Uruguai e no Paraguai na região, mas também da Coreia do Sul e de Serra Leoa. O anúncio ocorre no mesmo dia em que o encarregado da diplomacia americana para a América Latina, Arturo Valenzuela, admitiu que as relações com a Venezuela são as mais difíceis na região para os Estados Unidos, sem que Washington veja um desejo de diálogo de parte do governo Hugo Chávez.
Fonte - Terra

Relações estratégicas – Venezuela e Síria firmam aliança e a batizam de ‘Eixo dos Valentes’

O “Eixo dos Valentes”, constituído durante encontro dos presidentes da Venezuela, Hugo Chávez, e da Síria, Bashar al-Assad, sábado à noite no Palácio de Miraflores, em Caracas.
Os dois definiram o eixo como “uma aliança estratégica por um mundo novo”. Chávez e Assad destacaram que pretendem não apenas trabalhar pela permanência da anunciada aliança entre Damasco e Caracas, mas também ampliar a cooperação entre os dois países, em diferentes âmbitos.
— Chávez fixou a imagem de resistência da Venezuela no cenário internacional.
Estou feliz de cruzar o Atlântico pela primeira vez e de começar minha visita aqui em Caracas, capital de um país bonito e símbolo, junto com seu presidente, na luta contra os ventos que vêm do Norte — elogiou Assad, que da Venezuela seguiu para Cuba e chega ao Brasil quarta-feira.
Para Assad, a Venezuela não se limitou a conservar e preservar a vida dos imigrantes sírios, tendo apoiado as causas de seu país. Ele convocou a comunidade síria na Venezuela a participar do novo pacto de cooperação.
— Devemos ser fortes para que o mundo nos respeite e, para isso, não podemos ficar isolados.

Fundo para ajudar projetos bilaterais
Chávez, que visitou a Síria em 2006 e 2009, qualificou como estratégica a aliança entre as duas nações, depois de destacar que é a primeira vez que um presidente sírio visita Caracas.
Ministros dos dois governos assinaram quatro acordos nas áreas de agricultura e de cooperação científica e tecnológica. Também acertaram o projeto de elaboração de uma empresa mista para a produção e distribuição na Venezuela de azeite de oliva sírio.
Chávez informou ainda que os dois países decidiram criar um fundo misto de financiamento com aporte de US$ 50 milhões por parte de cada um para impulsionar projetos bilaterais.
Fonte - Plano Brasil

BIS: emergentes crescerão mais rápido até 2020 - Brasil e Peru

As economias emergentes, entre estas as da América Latina, "crescerão a um ritmo significativamente mais veloz do que as avançadas nos próximos dez anos", o que impulsionará a entrada de capital.
Esta é uma das conclusões do 80º relatório anual do Banco de Compensações Financeiras (BIS, na sigla em inglês), publicado hoje, no qual analisa a situação da economia atual.
A vigorosa recuperação das economias emergentes favoreceu o aumento das taxas de rendimento e a percepção de menor risco por parte dos investidores.
Isto se reflete na redução dos diferenciais dos bônus e na melhoria da classificação creditícia de várias economias em 2009-2010 como o Brasil e Peru.
As condições de financiamento mais favoráveis renovaram o interesse dos investidores internacionais por determinados ativos destas economias. As emissões de bônus de economias emergentes nos mercados internacionais e locais têm ganhado força.
Os bônus empresariais das economias emergentes têm conquistado mais emissões com qualificação de grau de investimento do que como emissões de alta rentabilidade.
A demanda de ativos na América Latina se dirigiu aos países nos quais as finanças públicas e os balanços das empresas mantêm sua solidez
Fonte - Exame

Argentina contraria o G-20 e aperta o cerco sobre importações

O governo da Argentina pretende aumentar o cerco às importações, apesar do compromisso assumido com o Grupo dos 20 (G-20, que reúne as nações mais industrializadas e as principais potências emergentes do mundo) de não colocar barreiras ao comércio.
O aviso foi dado pelo secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, que se reuniu com os empresários para dizer que só pode importar quem exportar e em proporções iguais. A Argentina está preocupada com o aumento das importações, de 72% em maio, enquanto as exportações subiram só 25%, na comparação anualizada. A ordem é evitar a redução do superávit comercial e a consequente pressão sobre o câmbio.
"Devem exportar o mesmo valor que importam, caso contrário, não poderão importar", disse Moreno em algumas das reuniões que têm realizado com empresários, conforme relato de fontes ligadas à Câmara de Importadores (Cira). Não há uma norma que formalize as restrições às importações locais. Trata-se de um controle administrativo aplicado na aduana para que o produto não entre no país.
A advertência de Moreno ocorreu apenas um dia depois de participar da reunião entre os ministros brasileiros da Fazenda, Guido Mantega, e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, com os ministros argentinos da Economia, Amado Boudou, e da Indústria, Débora Giorgi, na quinta-feira. Foi a primeira vez que o secretário participou de um encontro bilateral.
Fonte - DCI

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Países ricos devem se comprometer a reduzir déficits pela metade até 2013

Os países ricos que enfrentam problemas fiscais deverão se comprometer em reduzir seus déficits pela metade até 2013, apesar do risco de que esta medida represente uma desaceleração econômica.
O rascunho do comunicado final da cúpula do G20 (grupo que reúne as principais nações avançadas e em desenvolvimento), a que a BBC Brasil teve acesso, afirma que "as economias avançadas se comprometeram com planos fiscais que vão pelo menos reduzir pela metade os déficits até 2013 e estabilizar ou reduzir a relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) até 2016".
O texto deverá ser divulgado na tarde deste domingo, ao final da reunião de dois dias em Toronto, no Canadá.
Segundo Mantega, o Brasil não teria problemas em cumprir essas metas, mas países com déficits altos, como o Japão, enfrentariam dificuldades, e seria preciso buscar uma redução menor, mais factível do que cortar o déficit pela metade.
O ministro disse que os emergentes não devem "carregar nas costas" a retomada do crescimento. De acordo com Mantega, os países ricos, principalmente os exportadores, estariam fazendo ajuste fiscal "às custas" dos emergentes ao impor medidas muito severas em vez de estimular o crescimento.
O ministro lidera a delegação brasileira em Toronto, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou sua participação na cúpula para acompanhar de perto os esforços de ajuda às vítimas das chuvas no nordeste do Brasil.
A reforma do sistema financeiro mundial é outro tema em discussão em Toronto. O rascunho do documento final da cúpula diz que ainda é necessário mais progressos nesse tema "para aumentar a transparência".
Os líderes discutem também a necessidade de concluir as reformas nas instituições financeiras internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, para que países emergentes, como o Brasil, tenham mais voz e poder de voto.
Fonte - BBC Brasil

Lugo reafirma necessidade de entrada da Venezuela no Mercosul

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, reafirmou neste sábado (26/6) a necessidade de que o congresso paraguaio, de maioria oposicionista, apoie a entrada da Venezuela no Mercosul. A aprovação em Assunção é a última que falta para integrar o país de Hugo Chávez ao bloco comercial.
A decisão ficou nas mãos do Paraguai depois que o congresso brasileiro aprovou o pedido, em dezembro. O protocolo de adesão foi assinado pelos governos de Brasil, Argentina e Uruguai em 2006.
Os políticos quem se opõem à entrada do país no bloco – inclusive o vice-presidente paraguaio, Federico Franco, que não oculta suas desavenças com Lugo – alegam que não aprovarão o pedido enquanto Chávez continuar no governo venezuelano. Lugo exortou os deputados a votar sem “preconceitos” contra uma pessoa, em alusão a seu colega venezuelano.
Após a eleição da nova mesa diretora do congresso paraguaio, o senador governista Carlos Filizzola detalhou que o tema da Venezuela não fazia parte do acordo entre os poderes executivo e o legislativo, mas assegurou que continuava negociando sobre o assunto.
A presidência do senado, com mandato de um ano a partir do 1º de julho, recaiu sobre Oscar González Daher, do Partido Colorado, primeira força da oposição e que nas eleições gerais de abril de 2008 perdeu uma hegemonia de 61 anos.
Daher, da facção colorada liderada pelo ex-presidente Nicanor Duarte, substitui Miguel Carrizosa, do minoritário Partido Pátria Querida (PPQ, direita), que desta vez foi afastado do acordo alcançado por legisladores próximos a Lugo, e outra frente oposicionista.

Fonte - América Latina

A ALBA, mais firme que nunca afirma Chávez

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou hoje que a ALBA (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América) está mais firme e unida que nunca.
Em sua habitual coluna dominical Las Líneas de Chávez, disse que a tarefa primordial dos países membros desse bloco integracionista é incorporar todas as correntes populares à construção da nova arquitetura unitária, respeitando a diversidade cultural da cada um deles.
Como disse em Otavalo (cidade equatoriana sede da última cúpula da aliança) a ALBA é a vanguarda da pátria grande, insistiu o presidente.
"Esta batalha por nosso socialismo, demanda de nós, além de uma luta sem trégua contra o colonialismo como estrutura e sistema de dominação externa, uma luta permanente contra o colonialismo interno que domina, explora, oprime e discrimina com base em critérios étnicos e raciais".
A X Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América aconteceu nos dias 24 e 25 de junho no Equador com a presença de umas 300 autoridades indígenas e afrodescendentes.
O bloco está conformado por Antiga e Barbuda, São Vicente e Granadinas, Cuba, Bolívia, Nicarágua, Venezuela, Equador e Dominica.
Governantes junto com representantes indígenas e afrodescendentes, conversaram sobre temas como a interculturalidade no espaço público, os direitos econômicos, políticos e sociais contra o racismo, iniciativas frente à mudança climática bem como o comércio exterior entre povos.
Fonte - Prensa Latina

Engenheira americana vai comandar a operação da GM no Brasil com o desafio de crescer 8%

A americana Denise Johnson vai completar seus 45 anos no Brasil, em setembro, como a primeira mulher a comandar uma montadora no país. A partir dessa quinta-feira, ela assumirá a direção da subsidiária brasileira da General Motors, que está há 85 anos no país. Denise vai substituir o colombiano Jaime Ardila, promovido para dirigir a recém-criada divisão da GM para a América do Sul - que vai englobar, além das operações no Brasil, as unidades da Argentina, Colômbia, Equador e Venezuela e os escritórios comerciais na Bolívia, Chile, Paraguai, Peru e Uruguai, mostra reportagem de Lino Rodrigues, publicada neste domingo pelo jornal "O GLOBO".
A missão de Denise é garantir um crescimento de 8% nas vendas da GM no Brasil, passando de 600 mil para 650 mil unidades este ano. Hoje, a subsidiária brasileira é a terceira maior operação da GM no mundo: perde apenas para EUA e China.

Fonte - Globo

Paraguai irá investir US$ 115 milhões em turismo

Dono de atrativos turísticos naturais exuberantes e ainda desconhecidos, o Paraguai está concentrando esforços para implantar melhorias e desenvolver o setor turístico como atividade econômica. Em entrevista coletiva realizada durante o V Festival das Cataratas, em Foz do Iguaçu, a Ministra do Turismo Liz Cramer anunciou uma série de ações que, somadas, chegam a US$ 115 milhões em investimentos, não só da Secretaria Nacional do Turismo - Senatur, como também de outras pastas do governo.
Segundo Liz Cramer, o País recebe em média 430 mil turistas por ano e cerca de 45% são brasileiros. Hoje eles vão ao Paraguai para negócios, cassinos, compras e pesca. “O turismo é responsável pela injeção de US$ 30 milhões de dólares na economia e isso para o Paraguai é bastante”, explica Liz Cramer.
“Mas há muito mais para conhecer. O Paraguai oferece cinco ecossistemas e é o único país da América Latina a conservar sua língua nativa, o Guarani, o que oferece ao turista uma fonte riquíssima de cultura e história que também estão preservadas em museus, monumentos e arquitetura”, descreve ainda enumerando que o País possui o maior índice de água per capita do mundo, distribuída entre corredeiras, rios e cascatas, além de cavernas e dunas.
Basicamente, o plano de trabalho da Secretaria Nacional de Turismo se divide em cinco áreas de atuação e investimentos: conectividade, setor empresarial, recursos humanos, produtos turísticos, e promoções turísticas. As melhorias que estão sendo realizadas vão desde a implantação de infraestrutura turística em parques e atrativos, até a reconversão completa de algumas localidades, como a cidade de Encarnación que terá parte de seu território inundado para que uma nova cidade possa ser recriada. “Estas mudanças estão trazendo novamente a hotelaria para a região.

Fonte - Sortimentos.com

A guerra secreta contra a Bolívia

No princípio do mês, o presidente Evo Morales voltou a denunciar a Agência para o Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (USAID) e a acusá-la de infiltrar-se nos movimentos sociais, com a finalidade de provocar conflitos ao governo e desestabilizá-lo. Além disso, o presidente advertiu que aqueles que persistirem nessas atividades, serão expulsos do país.
Tarefa impossível para Morales. A USAID jamais será moderada. Ela é uma entidade que faz parte do plano de domínio de exercício do imperialismo norte-americano na América Latina, África e Ásia. É parte da engrenagem de uma elaborada estratégia do capital monopólico destinado a cooperar no incremento dos interesses do império.
A USAID utiliza, pelos menos, quatro tipos de programas. São eles: Empréstimos para o Desenvolvimento, Programas de Ajuda Técnica, Fundos para Emergências e o Programa de Apoio Militar-Político. Este último é parte de um vasto aparato de espionagem e intervenção norte-americana.
O Programa de Apoio Militar-Político é a razão de sua existência, pois está destinado a frear e destruir os movimentos revolucionários na América Latina. Para ele, foi elaborado um manual repressivo confidencial, revelado na Bolívia pelo desaparecido jornal “Hoy”, em sua edição de 23 de novembro de 1978.
O pedido de moderação feito pelo presidente Morales, não será cumprido nunca, pois a USAID foi organizada para isso: para conspirar e derrubar governos revolucionários. Agora terá mais ajuda, pois o Presidente Barack Obama acaba de aprovar novos programas de “guerra secreta” e “operações especiais” a nível mundial. Bolívia e Venezuela se encontram na mira.
A jornalista venezuelana-norte-americana, Eva Golinger, aponta em um dos recentes artigos, que o investigador Jeremy Scahill descobriu que a administração de Barack Obama enviou equipes-elite de forças especiais, sob o Comando de Operações Especiais Conjuntas, ao Irã, à Geórgia, à Ucrânia e, também, à Bolívia, Paraguai, Equador e Peru.
Obama acabou de solicitar um aumento de 5,7% destinado ao orçamento das Operações Especiais do ano de 2011. Pediu US$ 6,3 mil milhões de dólares, além dos US$ 3,5 mil milhões adicionais, para as operações clandestinas de contingência. Para 2011, o total do orçamento para defesa chega a US$ 872 mil milhões de dólares, sendo US$ 75 mil milhões para a comunidade de inteligência. Dinheiro existe de sobra.
Ao começar o ano de 2009, o Presidente Obama assinou a “Doutrina de Guerra Irregular”, priorizando-a sobre a guerra convencional. Na “Guerra Irregular", o campo de batalha não possui limites, pois as táticas e estratégias não são tradicionais. A subversão e o uso de forças especiais para operações clandestinas são as principais técnicas para desestabilizar o adversário “de dentro para fora”.
Para realizar estas tarefas, as agências como USAID, a National Endowment for Democracy (NED) e a Freedom House, servirão para canalizar dinheiro em prol dos atores que se promovem em Washington. A “sociedade civil” e os movimentos sociais são penetrados nos países onde, supostamente, os interesses imperiais podem ser afetados.
Este ano, a Venezuela está a ponto de ser classificada como “Estado terrorista”, porém Washington a tirou da lista para não prejudicar a venda de petróleo aos Estados Unidos. Não é de se espantar que estejam surgindo acusações sobre a Bolívia nos setores opositores. Tais acusações se referem a um pretenso aumento do narcotráfico. O governo também tem que levar em conta esses porta-vozes do imperialismo, cujo objetivo é promover uma mudança no regime.
Fonte - Agência Latino-americana de Informação

domingo, 27 de junho de 2010

''Brasil pode nos ajudar a negociar a paz com israelenses''

Críticos e aliados concordam que o presidente da Síria, Bashar Assad, é peca-chave nas principais questões do Oriente Médio.
Seu país exerce influência sobre o Líbano por meio do Hezbollah e outros grupos, dá refúgio a 1,2 milhão de iraquianos e 500 mil palestinos, abriga escritórios do Hamas em Damasco, tem uma parte de seu território ocupado por Israel, além de ser hoje o principal aliado do Irã no mundo. Voltando a se aproximar lentamente dos EUA e do Líbano, Assad diz lamentar não ter chegado a um acordo de paz com Israel no fim de 2008. Segundo o líder sírio, o então premiê israelense, Ehud Olmert, havia concordado em se retirar da totalidade das Colinas do Golan, ocupadas na Guerra dos Seis Dias, em 1967. Mas, dias depois, eclodiu a guerra em Gaza e o acordo, mediado pela Turquia, naufragou (mais informações na página seguinte).

Com viagem marcada para o Brasil, onde deve se reunir na quarta-feira com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o líder sírio recebeu o Estado em uma ala residencial de seu palácio em Damasco. Assad elogiou o papel do Brasil como mediador de conflitos e pedirá a Lula para que ajude na negociação de um acordo com os israelenses.
Fonte - Estadão

Venezuela envia 13,5 toneladas de ajuda a vítimas da chuva no Brasil

O governo venezuelano enviou, este sábado, um carregamento de ajuda humanitária de 13,5 toneladas ao nordeste do Brasil, castigado pelas chuvas que deixaram pelo menos 50 mortos e dezenas de desaparecidos.
Segundo informou à imprensa o diretor dos serviços de Proteção Civil, Luis Díaz Curbelo, neste carregamento há alimentos não-perecíveis, água potável, barracas de campanha para os desabrigados e roupas.
Como já ocorreu no Haiti, devastado por um terremoto em janeiro passado, a Venezuela também estuda enviar médicos e equipes de resgate ao Brasil.
Segundo os últimos números oficiais, 51 pessoas morreram nos estados de Alagoas e Pernambuco, no nordeste do país, devido às chuvas torrenciais que provocaram inundações devastadoras esta semana. Além disso, dezenas de milhares de pessoas se viram forçadas a deixar suas casas para procurar abrigo em um lugar seguro.
Na terça-feira, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, manifestou ao Brasil seu "profundo pesar" e ofereceu ajuda de seu governo "para contribuir em salvar vidas e aliviar as dificultades provocadas por esta catástrofe".
Fonte - AFP

Brasilpoderia participar no monitoramento do Rio Uruguai

O Brasil está aberto a participar de um monitoramento conjunto do Rio Uruguai com Argentina e Uruguai se os presidentes destes países concordarem, afirmou o embaixador brasileiro em Montevidéu, José Eduardo Felicio.
"Tomei conhecimento do tema pela imprensa. Não recebemos nenhum pedido formal. O ideal é que se há interesse de Uruguai e Argentina, só precisam pedir e o Brasil considerará", assinalou ele hoje ao jornal El País.
Segundo o diplomata, o país de Luiz Inácio Lula da Silva "está sempre disposto a ajudar". Apesar disso, Felício ressaltou que o governo brasileiro "não recebeu nada" oficialmente sobre a proposta.
O monitoramento conjunto do Rio Uruguai foi determinado pela Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, que julgou uma demanda encaminhada pela Argentina sobre a construção de uma fábrica de pasta de celulose no município uruguaio de Fray Bentos, na fronteira bilateral.
Em sua sentença inapelável divulgada em abril, o tribunal admitiu que o país de José Mujica havia desrespeitado o Tratado do Rio Uruguai ao autorizar de forma unilateral a instalação da indústria, mas negou que a empresa poluísse a região, como denunciavam os argentinos.
O caso gerou um dos maiores conflitos diplomáticos recentes entre os dois países. Buenos Aires e Montevidéu procuram agora restabelecer seus laços com o controle sobre a região recomendado pela Corte de Haia. A eventual participação do Brasil configura um dos pontos da discussão, já que o rio nasce no país.
Felicio disse ainda que Lula e Mujica se reunirão em pouco tempo na cidade brasileira de Santana do Livramento, que faz limite com a uruguaia Rivera.
"Seguramente seja na primeira semana de agosto ou na última de julho. A ideia de Lula é aproveitar a cúpula do Mercosul, que vai ser por essas datas, e fazer uma parada na fronteira", explicou o embaixador.
Fonte - ANSA

Argentina cancela projeto de compra de radar aerotransportado

O governo argentino cancelou o projeto de compra de radares aerotransportados de curto alcance do tipo Gap Filler, a serem complementados com os radares 3D fixos instalados nas fronteiras do norte do país.As negociações estavam sendo feitas com a Suécia, por conta da disponibilidade de aeronaves Saab 340 AEW, equipadas com radar Erieye, nas quais os novos equipamentos seriam instalados o mais rápido possível. Como não seria possível o fornecimento em curto prazo, a Argentina cancelou as negociações e agora pretende fabricar seus próprios radares aerotransportados através da INVAP-SE (Investigaciones Aplicadas, Sociedad del Estado).
Paralelamente, foi anunciado que se encontra em estudo a compra de aeronaves não tripuladas (UAVs) equipadas com radares também para vigilância da fronteira norte do país, o que confirma o crescimento do sistema de radarização na zona fronteiriça da região.
Cabe ressaltar que, no fim de 2009, a Força Aérea Argentina esteve a ponto de adquirir dois Saab 340 já equipados com radar que haviam pertencido à Força Aérea Sueca, porém os equipamentos foram vendidos aos Emirados Árabes Unidos, que dispunham, na ocasião, fundos suficientes para o financiamento.
Fonte - Tecnodefesa

Cúpula da ALBA solicita que indígenas protejam unidades nacionais

De maneira unânime, tanto os mandatários como as delegações da X Cúpula da Aliança Bolivariana dos Povos de Nossa América (ALBA) e o público que lotou o Coliseu de Otavalo, respaldaram o chamado à unidade.
Se uma conclusão puder ser projetada sobre todos os pontos da Declaração de Otavalo e das intervenções dos Presidentes de Equador, Bolívia, Venezuela, o vice-presidente de Cuba e os convidados especiais, esta seria, sem dúvidas, o chamado à unidade.
Convocada pelo presidente equatoriano, Rafael Correa, para debater temas indígenas e afro-descendentes, ficou em evidência a necessidade de evitar que inimigos dos povos manipulem reivindicações indígenas contra governos progressistas da região.
Assim o expôs claramente o primeiro presidente indígena latino-americano, o boliviano Evo Morales, quando denunciava outra forma de conspiração em seu país para desestabilizar o governo pela manipulação de setores indígenas e operários.
Depois da expulsão do embaixador dos Estados Unidos como principal conspirador e da fuga da extrema direita do país, são agora as Fundações e as ONGs as que conspiravam com esses setores dando-lhes prebendas de prata da USAID norte-americana, registrou.
Os afãs separatistas e as tentativas golpistas que enfrentou a Bolívia encabeçados pela embaixada estadunidense, explicou Morales, só puderam ser vencidos pela aliança de todos os setores e camadas sociais, mas advertiu que sempre encontram-se novas fórmulas.
Fonte - Prensa Latina

sábado, 26 de junho de 2010

Brasil como centro do mundo

Com escritórios em mais de vinte países e clientes como Coca-Cola, Banco Santander, Adidas e a realização de diversas campanhas de candidaturas para ser sede dos Jogos Olímpicos, a Havas Sports and Entertainment é uma das principais agências do mercado mundial de marketing esportivo. O blog entrevistou, com exclusividade o diretor global da empresa, o espanhol Ignacio Iglesias, que falou sobre o crescimento deste setor, retorno de investimento, o reinado do futebol e perspectivas para o Brasil nos próximos anos. Confiram a primeira parte desta entrevista, a segunda será publicada na semana que vem.
O Brasil vai receber os dois maiores eventos esportivos do mundo nos próximos anos, qual a importância desta fato para o mercado e como as agências internacionais estão trabalhando isso?
Estas escolhas são um reconhecimento ao crescimento do Brasil nos últimos anos e o papel que o país passou a exercer internacionalmente. A consolidação da democracia, o desenvolvimento da economia, o papel chave na América Latina, a capacidade dos brasileiros de se adequar as exigências e, claro, a paixão pelo esporte. Todos estes fatores fizeram com que dirigentes do mundo todo olhassem o Brasil como o local que merece receber a Copa do Mundo e as Olimpíadas e provar que sabe receber e organizar eventos como estes. E é, sem dúvida, uma oportunidade única para o Brasil fazer parte definitivamente do grupo de países mais desenvolvidos do mundo.
Será o principal mercado?
A agência de marketing esportivo que não estava de olho no Brasil, agora vai ter o país como seu alvo estratégico no processo de crescimento e conquista de novos mercados. E tenho certeza que o país vai ser a capital para todos os negócios no continente sul-americano. Algumas chegarão apenas atraídas pelos acontecimentos, mas sem ter feito uma análise profunda do mercado, público, perfil comportamento e outras particularidades.

Venezuela: Bashar Al-Assad realiza 1ª visita oficial ao país

O presidente da Síria, Bashar Al-Assad, chegou na sexta feira à tarde a Caracas para a uma visita de três dias, no âmbito de périplo que o levará também a Cuba, Brasil e Argentina, com o propósito de fortalecer a cooperação científica e económica bilateral.
Durante a sua estada na Venezuela, país que visita oficialmente pela primeira vez, Bashar Al-Assad reúne-se com o presidente Hugo Chávez.
Acompanhado pela mulher e por vários ministros, o presidente sírio passará em revista os acordos de cooperação assinados entre Caracas e Damasco em setembro de 2009, no âmbito da segunda visita de Hugo Chávez à Síria (a primeira foi em agosto de 2008).
Fonte - Diário Digital

Paraguai tem interesse em participar de controle fronteiriço

O Paraguai mostrou interesse em fazer parte do controle ambiental sobre o Rio Uruguai discutido atualmente entre Argentina e Uruguai, e que poderia envolver o Brasil, segundo informaram fontes do governo uruguaio de José Mujica.
De acordo com o jornal Ultimas Noticias, o gabinete de Fernando Lugo realizou uma consulta sobre uma eventual participação no monitoramento, já que o país está preocupado com a presença de indústrias "de pasta de celulose e outras fábricas argentinas" sobre o Rio Paraná.
O Rio Uruguai marca a fronteira entre Brasil e Argentina, e entre Argentina e Uruguai, enquanto que o Paraná divide Paraguai e Brasil, e depois demarca os limites entre Argentina e Paraguai.
Segundo as fontes, o país de Lugo pretenderia integrar uma espécie de "bloco ambiental" do Mercosul -- formado pelas quatro nações e mais a Venezuela em processo de incorporação --, ainda que o Rio Uruguai não cruze território paraguaio.
Fonte - DCI

Equador sai da lista de países que financiam terrosrismo

O presidente do Equador, Rafael Correa, anunciou nesta sexta-feira (25) que o país saiu da lista do Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (GAFI/FATF).
"O Equador está fora da lista do GAFI", afirmou o mandatário, que está na cidade de Otavalo, ocorre a cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba).
O GAFI criado pelo G7 (grupo dos sete países mais ricos) e incluiu o Equador na lista em fevereiro. O fato foi criticado por Quito, que conseguiu uma "declaração de solidariedade" na última Cúpula do Grupo do Rio, realizada em fevereiro no México.
A gestão de Correa considerou a inclusão na lista como uma represália à relação do país com o Irã, com quem tem firmado diversos acordos de cooperação.
"Acabou esta barbaridade. Todos sabemos que esta era uma retaliação por ter consolidado relações com o Irã", disse o mandatário, referindo-se à inauguração da Embaixada iraniana no Equador, em fevereiro do ano passado.
Fonte - DCI

Cúpula de Justiça da Unasul termina com desafios para reunião no Brasil

A cúpula de presidentes dos poderes Judiciários da União de Nações Sul-americanas (Unasul) terminou hoje na cidade de Cuenca, no sul do Equador, com avanços sobre a cooperação regional, mas com desafios que serão analisados na próxima reunião, que será realizada no Brasil em 2011.
O encontro contou com a participação das máximas autoridades e representantes dos Judiciários de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba (como convidado), Equador, Uruguai, Paraguai, Peru e Venezuela.
Entre os acordos alcançados nesta reunião destaca-se a criação de uma "escola para juízes da Unasul", assim como o compromisso dos máximos magistrados de continuar com o diálogo regional para constituir os organismos judiciais da América do Sul.
A criação de um Conselho Sul-americano de Justiça, que era um dos desafios para esta reunião, assim como um Centro Internacional de Conciliação, Mediação e Arbitragem da Unasul ficaram pendentes e serão retomados na próxima cúpula, no Brasil.
Fonte - Terra

Doe Run Peru mineradora se comprometeu a retomar as operações de seu complexo metalúrgico na cidade peruana de La Oroya antes do prazo final imposto

Propriedade da norte-americana Doe Run Peru mineradora se comprometeu a retomar as operações de seu complexo metalúrgico na cidade peruana de La Oroya antes do prazo final imposto pelo governo de 27 de julho.
A empresa fez o anúncio em um boletim de imprensa depois CEO Juan Carlos Huyhua reuniu segunda-feira com representantes do governo do presidente Alan Garcia, a energia do Congresso e da comissão de Minas e trabalhadores na fundição.
Huyhua disse que ele estava certo de que as negociações com o governo pode conduzir a uma "solução razoável" que garantam a viabilidade da empresa "futuro" e do bem-estar de mais de 3.000 trabalhadores.
Para o efeito, Doe Run solicitou uma reunião formal com o Ministério de Minas e Energia para discutir as questões críticas que se diz deve ser resolvida antes que as operações podem ser retomadas.
Esses pontos incluem a proteção para Doe Run contra ações judiciais sobre problemas de saúde relacionados a mais de 80 anos de poluição passiva.
Várias décadas de exploração mineira em La Oroya foi feita naquela cidade - localizada 185 quilômetros (115 milhas) ao leste de Lima - um dos lugares mais poluídos do planeta.
Doe Run, porque diz que comprou a fundição em 1997 não deve ser responsabilizada por danos ambientais que ocorreram antes desse ano.
A empresa também manifestaram preocupações sobre os padrões de qualidade do ar que ele diz só pode ser satisfeita "após a conclusão dos projectos PAMA", referindo-se a um contrato-encarregado limpeza ambiental que agora tem até 2012 para concluir após o prazo foi prorrogado no ano passado por 30 meses.
A empresa também quer que o governo dê mais tempo para pagar "impostos adicionais que a empresa está contestando", imposições que o governo estima ascender a 700 milhões de soles ($ 245 milhões).
O mInistro das Minas e Energia Ministro Pedro Sanchez, por sua vez, disse após a reunião de segunda-feira que "na medida em que o governo está preocupado, não há mais nada ... pendente de revisão", acrescentando que 27 de julho é "uma data inadiável. " Ele acrescentou que por lei a fundição deve ser colocado em um caminho para o encerramento permanente, se o mineiro não retomou suas operações até essa data.
"Devido a esta situação eo facto de há 3.000 trabalhadores em La Oroya, o governo tem que tomar algumas medidas. Estamos trabalhando (com eles) e implementá-las seria se a empresa não tenha reiniciado a sua actividade", disse Sanchez.
Doe Run Peru passou a operar no La Oroya fundição - que produz chumbo, zinco, cobre, prata e ouro, bem como os subprodutos, tais como ácido sulfúrico e de índio - desde 1997, e da mina de cobre Cobriza na região de Huancavelica do Sul desde 1998.
A empresa revertidas as operações a um nível mínimo em junho de 2009, dizendo que não tinha fundos suficientes após um grupo de bancos estrangeiros tinha cortado a sua linha de crédito de alguns meses antes.
A empresa, propriedade da norte-americana Renco Group, também foi expulso da Associação Nacional do Peru de Mineração, Petróleo e da Energia em Janeiro, para a sua alegada falta de vontade para completar o PAMA.
Doe Run Peru realizou cerca de metade dos trabalhos de limpeza, mas precisa de mais US $ 160 milhões para terminar o trabalho em La Oroya, um dos lugares mais poluídos do mundo.
Recentemente, uma greve geral foi realizada em todo bairro de La Oroya, o objetivo de exigir a retomada das operações de mineração.
O mineiro em abril de bens apresentada a fundição como uma garantia de que iria terminar o programa de limpeza ambiental, e reiniciar as operações na fundição de final de julho, quando se espera finalizar os contratos com fornecedores e parceiros estratégicos, a Glencore Suíça.

Fonte - La Prensa

Garcia afirma que a ponte entre o Peru e o Brasil estará pronta em Novembro

O presidente do Peru, Alan García, afirmou hoje que a Ponte da Fraternidade, que ligará o país ao território brasileiro, estará pronta até o mês de novembro.
O anúncio foi feito durante a inauguração do novo trecho do corredor interoceânico que ligará os portos das cidades de Santos, no Brasil, e Arica Iquique, no Chile. García disse que a ponte servirá para "motorizar" a economia, e que a obra "nos unirá ao maior e mais importante dos países da América do Sul".
O mandatário disse ainda que o Peru se tornará "um sólido aliado fraternal do grande Brasil" após a construção.
No começo da semana passada, García e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se encontraram em Manaus para debater sobre a consolidação das relações entre os dois países.
Fonte - ANSA

Lei antiterrorismo entra em vigor no Paraguai

O Paraguai colocou em vigor nesta sexta-feira sua lei contra o terrorismo, que condena esse delito com penas de até 30 anos de prisão.
O assessor jurídico da Presidência, Emilio Camacho, confirmou hoje a promulgação dessa lei que "coloca o país no marco dos convênios internacionais".
A lei que tipifica o terrorismo no Código Penal Paraguaio foi enviada ao Poder Executivo depois que a Câmara dos Deputados a aprovou no dia 10 de junho, um mês depois que o Senado fez o mesmo.
Camacho destacou que a nova lei "fundamentalmente, persegue a lavagem de dinheiro", e estabelece uma gradação de cinco a 15 anos de prisão para os que incorrem em "associação terrorista" ou "financiamento" de atos dessa natureza.
Também estipula penas de prisão de dez a 30 anos para "as pessoas que cometerem atos terroristas".
O assessor do presidente Fernando Lugo também comentou que existem setores que criticam a nova norma e que a consideram uma possível "ferramenta de perseguição, sobretudo contra grupos sociais que são questionados", mas não deu mais detalhes.
"Se notarmos que há um uso perverso deste poder, e com isso se pretende perseguir os direitos humanos, o Poder Executivo será o primeiro a apresentar um projeto de modificação ou de derrogação da medida", acrescentou.
Alguns legisladores governistas tinham advertido que a lei em questão poderia se transformar em um "cheque em branco" para que qualquer juiz possa interpretar que "há algum desejo de gerar violência".
O Governo dos Estados Unidos e a Organização dos Estados Americanos (OEA) também advogaram pela lei perante a suspeita de que na área da Tríplice Fronteira, que inclui a paraguaia Ciudad del Este, Foz do Iguaçu (PR) e a argentina Puerto Iguazú, e abriga uma importante comunidade de comerciantes árabes, operam pessoas que financiam grupos fundamentalistas islâmicos.
Fonte - Agencia EFE

Chávez espera que Santos retire forças dos EUA da Colômbia

O presidente venezuelano, Hugo Chávez, afirmou nesta sexta-feira que seria muito positivo se o futuro chefe de Governo da Colômbia, Juan Manuel Santos, decidir retirar as forças dos Estados Unidos de seu país, evidenciando seu "desejo de mudança".
"Pelos seus frutos, os conhecereis", acrescentou Chávez, referindo-se às expectativas em relação a Santos, eleito no domingo (20) à presidência colombiana e que sucederá Álvaro Uribe - com quem o venezuelano não tem boas relações - a partir de agosto.
Chávez, que está no Equador para o último dia da Cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), também lançou outras críticas aos Estados Unidos que, segundo ele, estariam utilizando o destaque dado ao Mundial da África do Sul para enviar forças às proximidades do Irã.
"Enquanto isso, o império ianque já despachou submarinos nucleares, porta-aviões e toda uma frota para cercar o Irã", advertiu Chávez, recorrendo a um artigo do ex-presidente de Cuba Fidel Castro.
Entre um gol e outro, "Fidel está alertando sobre o que considera a quase iminência de uma guerra no Oriente Médio", complementou.
Em um artigo publicado na quinta-feira (24), o líder cubano disse que não são apenas os Estados Unidos que estão aproveitando o período da Copa do Mundo para realizar suas investidas militares.
"Junto às forças navais ianques avançam navios militares israelenses, com armamento igualmente sofisticado, para inspecionar quantas embarcações partem para exportar e importar produtos comerciais que o funcionamento da economia iraniana requer", escreveu.
O ex-presidente também afirmou que agora só falta "calcular quando as forças navais dos Estados Unidos e de Israel se moverão para a área costeira do Irã".
Além de Chávez, participam do encontro no Equador o presidente boliviano, Evo Morales, delegações de Cuba, Dominica, Antígua e Barbudas, Nicarágua e São Vicente e Granadinas, e também o anfitrião do evento, o equatoriano Rafael Correa.
A 10ª Cúpula da Alba, iniciada ontem, teve como eixo central a integração dos Estados com os povos indígenas e afrodescendentes.
Fonte - ANSA

Uribe pede apoio ao G8 na luta contra as Farc

No primeiro discurso de um presidente latino-americano perante o Grupo dos Oito (G8, principais países ricos mais a Rússia), o presidente colombiano, Álvaro Uribe, vinculou o terrorismo ao narcotráfico e solicitou à comunidade internacional que mantenha o cerco sobre as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
Uribe, que foi convidado pelo Canadá a participar de uma sessão extraordinária dos líderes do G8 junto a outros dois países do continente americano incomodados pelo narcotráfico, Haiti e Jamaica, realizou dois discursos durante a Cúpula que começou nesta sexta-feira na região de Muskoka, 200 quilômetros a norte de Toronto.
"No primeiro discurso falamos como o tema dos narcóticos e o terrorismo não podem ser separados. Um país como a Colômbia ainda tem terrorismo porque tem narcóticos", afirmou Uribe durante entrevista coletiva realizada após o discurso.
As palavras de Uribe foram escutadas não só pelos líderes das oito nações mais industrializadas do mundo, mas também pelos dirigentes de sete países africanos (Argélia, Senegal, Malawi, África do Sul, Nigéria, Etiópia e Egito) também convidados pelo Canadá para acompanhar o primeiro dia da cúpula.
O G8 está especialmente preocupado com a possibilidade de as organizações criminosas do narcotráfico que operam na América do Sul se aproveitem da fraqueza dos Estados africanos para estabelecer suas operações no continente em conexão com organizações terroristas.
Fonte - Agência EFE

Bolívia - Cidades Fronteiras

Um oficial do governo boliviano propôs, em entrevista publicada no domingo para construir "cidades de fronteira" para melhorar a segurança e reduzir a atividade criminal nessas regiões, em vez de promover uma presença militar ou policial destinado a fazer isso.
O governo vai trabalhar para criar fronteiras sente são "fracos e desprotegidos", Ademaf agência de desenvolvimento chefe Juan Ramon Quintana disse ao jornal La Razón.
"Nossas fronteiras estão se tornando cada dia mais áreas vulneráveis para a segurança do Estado", disse Quintana.
O governo do presidente Evo Morales defenderá a criação de "cidades de fronteira", que irá ajudar a luta contra "as atividades ilegítimas", incluindo o contrabando e tráfico de drogas, disse Quintana.
Isso não significa a criação de "assentamentos humanos" em todas as regiões, uma vez que em alguns deles "capital intensivo" teria que ser investido para industrializar-los, disse Quintana.
"O problema das fronteiras não serão resolvidos pela polícia militar ou a cobertura ... A única política sustentável ao longo do tempo e que permitirá que a soberania, as instituições e as fronteiras do Estado para ser garantido é a atividade econômica ", o chefe da agência de desenvolvimento, disse.
Morales Ademaf criado em 4 de junho, porque, disse Quintana, "a fronteira é o canto mais distante da pátria e, por conseguinte, o beneficiário último das forças do Estado".
fronteira com a Bolívia o Brasil em seu norte e leste, Argentina e Paraguai ao sul e Chile e Peru, a oeste.
Quintana foi considerado o "homem forte" da primeira administração de Morales 2006-2009, e ele se tornou alvo de críticas por suas ações, tanto por parte da oposição, bem como por alguns sindicatos e setores sociais que apóiam o governo de esquerda.
Fonte - Herald Tribune

Bolívia - rumo á mudança



Evo Morales, presidente da Bolívia, chegou ao poder em 2005. Seu plano era capacitar as comunidades indígenas e pobres com a nacionalização dos recursos naturais do país para protegê-los contra a exploração por empresas privadas.
Internacionalmente, ele foi uma figura controversa, aliando-se com Hugo Chavez, presidente venezuelano e, muitas vezes opostas às políticas dos governos ocidentais, especialmente os E.U..
No início deste ano, em um desafio à dominação ocidental, o governo organizou uma cimeira sobre alterações climáticas alternativa, em resposta ao fracasso da conferência de Copenhague de 2009.
O objetivo do encontro foi francamente ambicioso - para guardar a "Mãe Terra" ou "Pachamama", como indígenas bolivianos chamam de planeta.
Morales pode ainda luta para reconciliar seus objetivos ambientais com a necessidade premente da nação para o desenvolvimento econômico.

Lítio pode decretar o fim do petróleo como combustível

A Bolívia conta com uma grande reserva desse metal, estimada em 100 milhões de toneladas, no salar andino de Uyuni, o maior deserto de sal do mundo, de em torno de 10.000 km2. Na semana passada, um estudo de geólogos americanos divulgou que o Afeganistão tem quase 1 bilhão de dólares em reservas minerais inexploradas, incluindo reservas de lítio tão importantes como as da Bolívia.
Segundo uma nota interna do Pentágono, o Afeganistão – devastado por décadas de guerra – poderá converter-se na “Arábia Saudita do lítio”. As companhias mineiras e tecnológicas olham há muito tempo para o lítio, um componente indispensável para baterias recarregáveis, utilizadas pelos telefones e por computadores portáteis, iPods e iPads, assim como para acessórios de informática, militares e médicos.
O lítio é usado inclusive dentro do corpo humano, para o funcionamento dos marcapassos. No entanto, o interesse por esse metal centra-se agora em sua utilização para o funcionamento de veículos elétricos e híbridos, um mercado que deve registrar explosão nos próximos anos.
Os fabricantes de automóveis japoneses Nissan, Honda e Toyota encontram-se entre os que apostam fortemente nesse tipo de veículo, que não emitem gases de efeito estufa e que deverão substituir os automóveis movidos a gasolina. Nesse sentido, as baterias recarregáveis de íons de lítio – conhecidas também como baterias Li-Ion -, e potencialmente novas baterias como uma que combina lítio com oxigênio, surgem como a melhor opção por sua eficiência, seu pouco peso e sua grande capacidade de armazenamento de energia.
O presidente americano, Barack Obama, disse que deseja 1 milhão de automóveis híbridos elétricos nas ruas de seu país em 2015. O vice-presidente americano, Joe Biden, afirmou na segunda-feira passada, na cerimônia de inauguração de uma fábrica de baterias de lítio, que esse produto poderá reduzir a dependência americana de petróleo e prevenir desastres como o recente vazamento de óleo no Golfo do México.
Fonte - A Tarde

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Hugo Chávez (Venezuela) oferece ajuda para Enchentes em Alagoas e Pernambuco

Um relacionamento amigável coexiste entre Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil, e Hugo Chávez, líder da Venezuela. Embora não devam acontecer mais encontros entre os dois, pois o brasileiro deixará de comandar o país ao final de dezembro, o vizinho venezuelano explanou compaixão pela situação que tem ocorrido no Nordeste brasileiro.
Em vista da calamidade, Chávez aproveitou o ensejo solidário para oferecer ajuda ao país, embora o tipo de suporte não tenha sido mencionado. A problemática, indica o portal de notícias Terra, já conferiu mais de 40 mortos e inúmeras pessoas desaparecidas, além das desabrigadas.
Na verdade, o líder venezuelano indicou que ajuda humanitária e materiais poderão ser concedidas pelo país na intenção de diminuir as dificuldades que o povo do Nordeste tem enfrentado nos últimos dias.
Uma atitude louvável, é verdade, pois trata-se de uma das primeiras nações a manifestar apoio contra essa crise.
Fonte - Sobre Isso

Na Venezuela, Chávez anuncia reforma de gabinete

O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou ontem uma reforma no governo, com a criação de um novo ministério e a substituição dos titulares de várias pastas, alguns dos quais serão candidatos nas eleições legislativas de setembro.
Chávez acabou com o Ministério de Obras Públicas e Moradia, criado em 2004. Em seu lugar, criou os ministérios de Transporte e Comunicações e o de Casa e Habitação. Diosdado Cabello, até então ministro de Obras Públicas e Moradia, é um dos candidatos a deputado indicados por Chávez. Considerado um dos homens mais próximos do presidente, Cabello lidera a lista de candidatos governistas no Estado de Monagas.
Segundo fontes do governo, as mudanças buscam "melhorar o atendimento nos serviços públicos".
Fonte - Estadão

Programas nucleares do Brasil e Argentina ganham "fôlego", diz especialista

Na Argentina, a questão envolve o desenvolvimento de novas centrais nucleares. Estão em fase de instalação de equipamentos da Usina Atucha 2, localizada na cidade de Zárate. A previsão é que a unidade entre em operação em até dois anos, disse o novo presidente da LAS-ANS. Será a terceira usina nuclear do país. As primeiras foram a Atucha 1 e a Embalse.
O Chile começa a se preparar para a escolha de sítios para reatores nucleares. O governo chileno está estudando a uso de centrais nucleares como fonte de energia para a malha elétrica daquele país, atendendo a todos os parâmetros necessários e às normas internacionais, segundo Marcuzzo. Ainda não há usinas nucleares no Chile. “Esses são assuntos que estarão na pauta da LAS-ANS nos próximos meses.”
Odilon Marcuzzo referiu-se também ao México. O país tem duas centrais nucleares em funcionamento. De acordo com ele, o planejamento para novas centrais, entretanto, está um pouco atrasado em relação ao Brasil e à Argentina.
A Seção Latino-Americana da Sociedade Nuclear Americana foi criada há 35 anos, para defender os interesses dos profissionais da área nuclear, envolvendo pessoas físicas e empresas. Com o objetivo de se preparar para o novo momento da energia nuclear nas Américas, a entidade discute, no Rio de Janeiro, em seu simpósio anual, a adoção de novas tecnologias para os combustíveis nucleares, abordando também a aplicação da energia nuclear na indústria, na saúde e na tecnologia de alimentos, por exemplo.
Ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, Odilon Marcuzzo é, atualmente, secretário-geral da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc).
Fonte - Portugal Digital

Brasil e Argentina criam fundo para financiar empresas

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, anunciou nesta quinta-feira a criação de um fundo no valor de US$ 100 milhões para financiar empresas argentinas da área de tecnologia. Segundo ele, o fundo receberá aportes do BNDES, do Banco de La Nación (argentino) e do Banco de Inversión y Comercio Exterior (Bice, banco público de fomento argentino). De acordo com o ministro, as empresas brasileiras já têm acesso ao BNDES e não precisarão recorrer ao fundo. A decisão, segundo Miguel Jorge, foi tomada em reunião nesta quinta-feira no escritório da Presidência da República, em São Paulo, com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e os ministros argentinos da Economia, Amado Boudou, e da Indústria, Débora Giorgi. Segundo Mantega, o motivo da criação do fundo é a demora das operações do Banco do Sul, que teria o objetivo de financiar empresas no Mercosul. De acordo com Miguel Jorge, ao longo dos próximos dois meses representantes do Brasil e da Argentina se reunirão para definir taxas de juros e prazos para os financiamentos por meio do fundo. O fundo tem como foco a área de tecnologia de ponta, que é considerada sensível pelo governo argentino. A ministra da Indústria da Argentina, Débora Giorgi, citou que uma das preocupações do governo é o déficit comercial com o Brasil, que chegou a US$ 885 milhões de janeiro a maio deste ano.
Fonte - Videversus

Alba realiza conferência contra o racismo e pela integração

Começou nesta quinta-feira, 24, na cidade equatoriana de Otavalo, a reunião de cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), que terá por temas centrais a pluralidade e a integração. O evento termina nesta sexta-feira, 25, com as presenças dos presidentes Rafael Correa, do Equador, Evo Morales, da Bolívia e Hugo Chavez, da Venezuela, que assinarão a Declaração de Otavalo.
Considerado um acontecimento histórico pelo chanceler equatoriano Ricardo Patiño, a conferência conta com a participação de lideranças indígenas e negras, que buscam incentivar os governos democráticos e progressistas da região a reconhecer a diversidade.
Ao abrir o evento, o chanceler Ricardo Patiño conclamou os participantes a “acenderem a luz para que a América Latina não se perca”. Ele realçou que esta é a primeira vez que os governos latino-americanos trabalham unidos com as lideranças indígenas e negras em busca de “um novo amanhecer do século 21”.
A ministra equatoriana dos Povos, Alexandra Ocles, destacou a importância da participação de indígenas, negros e camponeses na vida política. Ela sublinhou que essa reunião de cúpula da Alba é chave para impulsionar a criação de um Estado “plurinacional”. A ministra disse ainda que a Alba está mudando a face da política, que já tem “rostos afrodescendentes, indígenas e dos camponeses que habitam a costa do país, o que sem dúvida marca uma mudança nas formas de fazer política”. Para a ministra equatoriana, “A construção do Estado plurinacional e intercultural vai mais além do aspecto étnico e aglutinará os diversos setores da sociedade”.
Uma das intervenções aguardadas com maior expectativa é a do chanceler da Bolívia, David Choquehuanca. Ele analisará a transição do Estado colonial para modelos de Estados multiculturais, interculturais e plurinacionais.
Prefeitos, parlamentares e ministros dos oito países membros da Alba (Antígua e Barbuda, Bolívia, Cuba, Dominica, Equador, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e a Venezuela) debaterão sobre a luta contra racismo e pela preservação do patrimônio ancestral, entre outros temas. A Guatemala participa na condição de país convidado.
Em quatro mesas de trabalho os participantes tratarão a interculturalidade na função pública, os direitos econômicos, políticos e sociais contra o racismo, iniciativas públicas para neutralizar os efeitos do câmbio climático, os direitos da natureza e o comércio exterior entre os povos.
Está prevista a criação de um conselho de lideranças indígenas e negras que funcione no marco da Alba
Fonte - Prensa Latina

Equador também retoma controle sobre o petróleo

O ministro de Recursos Naturais Não-Renováveis do Equador, Wilson Pastor, pretende enviar semana que vem para as companhias petrolíferas o modelo do novo contrato que ela terão de assinar para continuar operando no país: "As empresas terão o modelo do contrato em mãos até o final da semana que vem", afirmou.
A exemplo do Brasil, o governo do presidente Rafael Correa quer substituir os contratos atuais, de partilha da produção entre as companhias petrolíferas e o governo, pelo de prestação de serviços.
Sob os novos termos, o país volta a ter controle sobre suas riquezas, passando a remunerar as empresas pela produção de petróleo e gás.
Pastor anunciou que haverá dois estágios para as negociações. O primeiro relacionado a tópicos jurídicos e o seguinte às taxas de pagamento e aos investimentos.
Os pagamentos incluiriam um "lucro razoável", segundo o ministro. Pastor espera chegar a um consenso sobre as questões jurídicas até julho e a respeito das taxas de pagamento e investimentos até agosto.
Fonte - Monitor Mercantil

Repsol comercializa GNL

A Repsol iniciou a comercialização de GNL proveniente da planta Peru LNG, inaugurada no dia 10 de junho. A empresa realizou a primeira carga de GNL no navio Barcelona Knusten que vai abastecer centrais elétricas no México. O navio tem capacidade de 173.400 m³ e é o primeiro de seis que entrarão em operação na planta.
A empresa conta com um contrato de abastecimento de gás no Porto de Manzanillo, no litoral mexicano. O documento prevê o abastecimento de GNL à planta mexicana ao longo de 15 anos, com um valor estimado de US$ 15 bilhões e um volume de mais de 67 bilhões de m3.
O empreendimento no Peru exigiu um aporte de US$ 3,8 bilhões e tem capacidade nominal de 4,4 milhões de t/ano, e de processamento de 17 milhões de m³/dia de gás. Por contrato, a comercialização do gás é exclusiva da Repsol pelo prazo de 18 anos.
A Repsol possui 20% de participação no projeto e conta com a parceria da Hunt Oil (50%), SK Energy (20%) e Marubeni Corporation (10%). O projeto de Camisea, onde a petroleira possui participação de 20%, abastecerá a planta de liquefação a partir de um gasoduto de 408 km de extensão.
Fonte - Energia Hoje

Ministra de Economia e Finanças do Peru será palestrante especial no Fórum Andino de Investimento na próxima semana em Lima

A ministra Mercedes Araoz Fernandez está confirmada como palestrante especial para a próxima quinta-feira durante o 4º Fórum Andino de Investimento que será realizado no JW Marriott em Lima. O Fórum é a mais importante reunião anual dos principais emissores em todos os principais setores e investidores institucionais, inclusive fundos de pensão, fundos de seguro, fundos mútuos, fundos de private equity, corporações multinacionais e muito mais. Outros palestrantes são:
Rosanna Ortiz, diretora executiva, Pesquera Exalmar
Danilo Simonelli, diretor de mercados emergentes de renda fixa, Fundo de Pensão dos Professores de Ontário
Francis Pilkington, diretor financeiro, Grupo Gloria
Alejandro Perez-Reyes, diretor de investimentos, Prima AFP
Ana Maria Giraldo, diretora financeira, Grupo Nacional de Chocolates
Javier Freyre, diretor executivo, InVita Seguros De Vida y Pensiones
Manuel Pablo Zuniga, presidente e diretor executivo, BPZ Energy
Jose Martinez Sanguinetti, diretor de investimentos, Rimac Seguros
Eduardo Castro Mendivil, diretor financeiro, Copeinca
Aldo Espinoza Prieto, gerente comercial e de desenvolvimento, Grana y Montero Petrolera
Nicolas Banados, vice-presidente - Private Equity, Megeve Investments
O painel com esses e outros renomados palestrantes será parte de um programa de reuniões privadas individuais e de oportunidades para contatos profissionais (networking).
Fonte - Latin Finance


Paraguai investirá em equipamentos para reforçar ronteira

O Paraguai anunciou na última quarta-feira (23) um plano para reforçar os organismos de segurança com modernos equipamentos tecnológicos e a possibilidade de adquirir aviões não tripulados com o objetivo de controlar as fronteiras.
O ministro da Justiça e Trabalho, Humberto Blasco, informou à imprensa que o governo de Fernando Lugo se propõe a reforçar o orçamento "para a aquisição de mais armamentos e melhorar sua tecnologia".
Blasco explicou que com os aviões não tripulados pretende-se vigiar as zonas fronteiriças e as mais conflituosas do país.
O titular não mencionou, no entanto, a nação da qual serão adquiridas as aeronaves, que são utilizadas pelos Estados Unidos no Afeganistão, entre outras frentes de combate.
O ministro assinalou que a pasta de Defesa também pediu um incremento orçamentário para modernizar seu sistema de inteligência, assim como os controles fluviais e fronteiriços.
Fonte - DCI

Colômbia: Santos nomeia chanceler de futuro governo

O presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, nomeou nesta quinta-feira como chanceler de seu futuro governo a ex-embaixadora colombiana na Organização das Nações Unidas (ONU) e na Venezuela, María Angela Holguín, o que poderá ajudar a melhorar as relações com Caracas.
Fonte - Cidade

Uribe pedirá ajuda da França para recapturar rebelde

O presidente colombiano, Álvaro Uribe disse ontem que, durante a reunião do G-8 no Canadá, pedirá ajuda a seu colega francês, Nicolas Sarkozy, para recapturar Rodrigo Granda, conhecido como o "chanceler" das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Uribe libertou Granda em junho de 2007 a pedido de Sarkozy para que o guerrilheiro ajudasse na negociação de um acordo humanitário, que tinha como objetivo conseguir a liberdade de reféns políticos mantidos pelo grupo em troca da libertação de rebeldes presos pelo governo.
"Libertei esse bandido e não serviu para nada", disse Uribe antes de partir para Toronto, reconhecendo que a decisão de soltar Granda foi um grande equívoco de sua parte. "Durante o (encontro do) G-8 pedirei que me ajudem a recapturá-lo."
Fonte - Estadão

PIB da Colômbia cresce 4,4% no 1º trimestre ante igual período de 2009

O Departamento Nacional de Estatística da Colômbia (Dane) informou que o PIB do país cresceu 4,4% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2009, impulsionado por petróleo, mineração e construção. No trimestre anterior, o crescimento havia sido de 1,3%.
Economistas consultados pela Dow Jones previam para o primeiro trimestre deste ano uma expansão de 3,7%. A economia do país havia registrado uma recessão moderada entre o último trimestre de 2008 e o terceiro trimestre de 2009. O governo espera um crescimento de cerca de 3% em 2010.
O Dane também anunciou uma mudança no ano-base para cálculo, de 2000 para 2005. A alteração resultou no registro de um crescimento maior em 2009, de 0,8%; a estimativa anterior era um crescimento de 0,4%
Fonte - Dow Jones