A Venezuela parabenizou nesta segunda-feira o presidente eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, mas advertiu que seguirá atenta às ações do novo governo em meio a uma tensão diplomática bilateral.
O ex-ministro da Defesa colombiano, eleito no domingo com 69 por cento dos votos, foi questionado durante sua campanha pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que chegou a chamá-lo de "santo-demônio" e disse que seu governo seria uma ameaça para a região.
Santos, por sua vez, reduziu o tom contra Chávez pouco antes das votações e prometeu tentar melhorar as relações. Antes, havia criticado a "revolução socialista" que Chávez lidera no país petroleiro.
"O governo revolucionário da Venezuela está muito atento, não somente às declarações dos porta-vozes do novo governo, mas aos fatos que estão moldando o tipo de relações que podem ser levadas com sinceridade e respeito com o governo eleito", disse a chancelaria em um comunicado.
Após anos de um vigoroso intercâmbio comercial, as relações de Bogotá e Caracas caíram ao mínimo, prejudicando, sobretudo, empresários colombianos da área têxtil, alimentícia e de peças automotivas para a Venezuela.
Em 2009, Chávez ordenou o "congelamento" da relação comercial com o país vizinho como protesto por um acordo que permitirá ampliar a presença militar norte-americana na Colômbia, mas que Bogotá defende como uma arma na luta contra o narcotráfico e a guerrilha de esquerda.
Santos se ofereceu para melhorar a relação com Caracas. A Venezuela, por sua vez, lhe parabenizou pela vitória.
"O governo bolivariano transmite seu parabéns pela vitória obtida pelo senhor Juan Manuel Santos, presidente eleito, a quem lhe deseja êxitos no exercício de sua nova responsabilidade", acrescentou o comunicado do Ministério de Relações Exteriores.
Fonte - Patricia Rondón Espín - Globo
O ex-ministro da Defesa colombiano, eleito no domingo com 69 por cento dos votos, foi questionado durante sua campanha pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, que chegou a chamá-lo de "santo-demônio" e disse que seu governo seria uma ameaça para a região.
Santos, por sua vez, reduziu o tom contra Chávez pouco antes das votações e prometeu tentar melhorar as relações. Antes, havia criticado a "revolução socialista" que Chávez lidera no país petroleiro.
"O governo revolucionário da Venezuela está muito atento, não somente às declarações dos porta-vozes do novo governo, mas aos fatos que estão moldando o tipo de relações que podem ser levadas com sinceridade e respeito com o governo eleito", disse a chancelaria em um comunicado.
Após anos de um vigoroso intercâmbio comercial, as relações de Bogotá e Caracas caíram ao mínimo, prejudicando, sobretudo, empresários colombianos da área têxtil, alimentícia e de peças automotivas para a Venezuela.
Em 2009, Chávez ordenou o "congelamento" da relação comercial com o país vizinho como protesto por um acordo que permitirá ampliar a presença militar norte-americana na Colômbia, mas que Bogotá defende como uma arma na luta contra o narcotráfico e a guerrilha de esquerda.
Santos se ofereceu para melhorar a relação com Caracas. A Venezuela, por sua vez, lhe parabenizou pela vitória.
"O governo bolivariano transmite seu parabéns pela vitória obtida pelo senhor Juan Manuel Santos, presidente eleito, a quem lhe deseja êxitos no exercício de sua nova responsabilidade", acrescentou o comunicado do Ministério de Relações Exteriores.
Fonte - Patricia Rondón Espín - Globo
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