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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Lula defende modelo do Brasil

No G-20, o presidente afirmou que todos os países deveriam adotar a postura brasileira para o mundo não ir à falência
Seul. O modelo de estímulo ao consumo do Brasil deve ser seguido por outros países para garantir que o mundo saia de vez da crise, afirmou, ontem, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Seul, na Coreia do Sul, no em um jantar da Cúpula do G-20, com os líderes das 20 maiores economias do mundo.
Num momento em que a grande preocupação da economia global é a demanda enfraquecida no mundo rico, e em que os países tentam se aproveitar do consumo alheio para aumentar suas exportações, Lula lembrou que o Brasil saiu da crise estimulando a economia interna. "Eu fui à televisão pedir para o povo comprar e disse que, se não comprasse, aí sim iria perder o emprego e a economia ia ficar ruim; o povo foi ao consumo, nós colocamos dinheiro para crédito, é isso que queremos que os outros países façam", explicou o presidente.
"Se os países mais ricos não estão consumindo a contento, o mundo vai à falência. Alguém precisa comprar; se todo mundo só quiser vender, como é que vai ficar o Ceará?", gracejou ainda Lula.
O grande problema, para ele, é a persistência do desequilíbrio de crescimento entre os países ricos e os emergentes "dinâmicos" - referência principalmente a China, Índia e Brasil. Enquanto estes se recuperaram rapidamente, os países avançados "não saíram propriamente da crise", segundo Lula, e se mantêm com fraqueza na demanda e no investimento.
Com a falta de mercados, há uma tentativa generalizada de desvalorizar as moedas, para aumentar vendas pela exportação. "A partir disso, temos algum conflito a ser administrado pelo G-20", afirmou o presidente.
Ele disse ainda "desconfiar" que os Estados Unidos têm o seu maior superávit comercial bilateral com o Brasil. "O presidente Obama tem que saber disso, que o maior superávit dele no mundo é com o Brasil; o que nós queremos é reciprocidade, que passe a comprar um pouco mais para que haja um equilíbrio na balança comercial de todos os países", afirmou.
Lula e a presidente eleita Dilma Rousseff foram recebidos pelo líder sul-coreano, Lee Myung-bak, que pediu o fortalecimento das relações entre o seu país e o Brasil para impulsionar as atividades econômicas.
Críticas aos EUA
Dilma criticou a política monetária americana, mas afirmou que a substituição do dólar por uma cesta de moedas como moeda de valor internacional, proposta na última quarta-feira pelo ministro da Fazenda Guido Mantega, é somente uma das "várias posições" que serão discutidas na cúpula do G-20. "Será uma questão de negociação. A melhor saída seria não haver a desvalorização do dólar, essa seria a solução", disse Dilma.
A presidente eleita ecoou o coro de países como Alemanha e China, que consideram uma desvalorização disfarçada a decisão americana de irrigar a economia com US$ 600 bilhões no próximos oito meses.
Questionada sobre o que o Brasil poderia fazer a respeito, Dilma recorreu à ironia: "Nós não controlamos, pelo que eu saiba, o Federal Reserve (banco central americano)".
Sobre a ideia de Mantega, Dilma lembrou que a proposta de uma cesta de moedas não é nova e que chegou a ser defendida pelo economista britânico John Maynard Keynes durante a Conferência de Bretton Woods, em 1944.
Crítica de Washington, Dilma não vê problemas no yuan chinês, constantemente acusado pelos EUA de estar artificialmente desvalorizado. "A moeda chinesa está vinculada ao dólar, e o dólar está desvalorizado, e essa é questão", acredita.
Fonte - D Internacional

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Estudo revela recuperação da crise mundial

A everis, consultoria multinacional de negócios, tecnologia e Outsourcing acaba de divulgar os resultados do segundo trimestre do relatório Indicador da Sociedade da Informação (ISI) para a América Latina, realizado em parceria com a IESE Business School, na Espanha. De acordo com o estudo, o ISI na região atingiu um valor de 4,55 pontos, o que representa um aumento de 2,3% em relação ao valor observado no ano anterior. Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior na história do estudo), entende-se que o ISI superou quase por completo as consequências da crise internacional.
No Brasil, o crescimento atingiu 4,53 pontos, representando um aumento de 2,6% e, pela primeira vez, o índice brasileiro equiparou-se com o mexicano. “Junto com o Chile e o Peru, o Brasil forma o grupo dos países com os maiores índices de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o País voltou a liderar a expansão do parque de servidores, com um aumento de 10,2%, atingindo a média de 3,6 unidades a cada mil habitantes” diz Teodoro López, presidente da everis Brasil.
Os dois componentes principais utilizados para avaliação do ISI, conhecidos como Entorno da Sociedade de Informação (ESI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), contribuíram com uma medida similar para uma melhoria ao longo do ano. A despesa total per capita da TIC subiu para US$617 ao ano – o mais significativo entre os países pesquisados. Já o ESI obteve aumento em sua pontuação graças à queda do “risco-país” e à melhora do último Índice de Percepção de Corrupção.
Segundo Diego Barcelo, co-autor do estudo e pesquisador do IESE Business School os últimos dados do ISI confirmam a força com que as novas tecnologias vão conquistando espaço na América Latina. Entretanto, não se devem subestimar os riscos apresentados pela economia global, como recuperação econômica mais lenta do que o previsto e aumento das taxas de juros, entre outros. “Por conta disso, é prudente esperar que o ISI avance de forma mais moderada” diz o pesquisador.
Expectativa para 2011
Para o segundo trimestre do próximo ano, a previsão é que o ISI Brasil alcançará 4,58 pontos, um novo recorde para o País. No âmbito da TIC, será verificada uma desaceleração mais profunda no item Serviços (vendas online, domínios de internet, gasto per capita, etc). No entanto, o número de usuários de internet deverá aumentar dos atuais 365 para cada mil habitantes, para 396 para cada mil habitantes, um crescimento de 9,2% no período.
No item Equipamentos, em um ano a previsão é de que o Brasil conte com mais celulares do que pessoas, atingindo o número de 1004 aparelhos para cada mil habitantes, um aumento de 8,7% em relação aos atuais 924 para cada mil habitantes. Esse resultado permitirá ao Brasil ultrapassar, pela primeira vez, a média latino-americana nesse campo.
Resultados do Brasil
O ISI brasileiro subiu 2,6%, atingindo 4,53 pontos
· Verificaram-se 272 computadores para cada mil pessoas – aumento interanual de 14,7% (237 no 2º trimestre de 2009).
· Contabilizaram-se 3,6 servidores para cada mil pessoas – aumento interanual de 10,2%. (3,3 unidades/mil habitantes no 2º trimestre de 2009).
· Foi de US$ 617 o gasto per capita anual em TIC – aumento de 21,6% no ano
(US$508 no 2º trimestre de 2009).
· Computaram-se 924 telefones celulares por mil habitantes – aumento interanual de 14%
(810 no 2º trimestre /2009).
· Calculou-se 365 usuários de Internet para cada mil pessoas – aumento interanual de 7,6% (339 no 2º trimestre de 2009).
· 16,3% dos usuários de Internet são assinantes de banda larga – aumento interanual de 0,8% (15,5% no 2º trimestre de 2009).
O ISI na América Latina
O Indicador da Sociedade de Informação voltou a subir na região, alcançando um valor de 4,55 pontos – aumento de 2,3%. A previsão é que, nos próximos 12 meses, o índice possa subir 1,2%.
Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior da história do estudo), entende-se que o ISI caminha para superar as consequências da crise mundial internacional.
A pontuação dos países analisados foi a seguinte: o Chile obteve 5,77 pontos; a Argentina, 4,75; seguida do Peru, com 4,67; o Brasil, empatado com o México, obteve 4,53 e, em último lugar, ficou a Colômbia com 4,34.
A pontuação das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) atingiu 3,61 pontos, um crescimento de 4,7%, a maior pontuação verificada em quase sete anos. A telefonia móvel continua a liderar o segmento de Equipamentos, com 925 telefones para cada mil habitantes. Este elevado nível de uso terá como consequência uma inevitável desaceleração no crescimento, visto que o índice de 10,2% obtido nesse trimestre é o mais baixo já visto no estudo.
Entenda os conceitos e estrutura do Indicador
Os elementos que compõem a Sociedade de Informação são amplos.
Por um lado, deve-se considerar o que está ligado especificamente à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que inclui, entre outros, a utilização e a disponibilidade de computadores e periféricos (hardware), o desenvolvimento do comércio eletrônico, a penetração de Serviços de comunicação móvel, etc.
Além disso, devemos considerar o contexto com o qual interage a TIC. Um ambiente que, ao incentivar (ou não) o progresso da Sociedade de Informação, é influenciado pelo mesmo. Como consequência, trata-se de uma entidade multidimensional que abrange uma infinidade de fatores.
Compreender a Sociedade de Informação como o resultado da associação de um evento tecnológico e de um ambiente diverso é o conceito básico onde se apoia a construção do ISI.
O indicador é composto por dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade de Informação (ESI). Ambos incluem categorias que representam seus aspectos fundamentais.
No caso da TIC, as duas categorias que agrupam são: Equipamentos e Serviços. Embora a divisão envolva algum grau de arbitrariedade, uma vez que todas as variáveis consideradas incluem algum tipo de serviço, considerou-se de toda maneira útil para facilitar a análise da evolução da TIC.
Metodologia do ISI
O ISI é um relatório trimestral, criado e divulgado para o mercado com o objetivo de avaliar periodicamente os avanços da Tecnologia da Informação, das Telecomunicações e também do Ambiente da Sociedade da Informação na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e no Peru.
O indicador desenvolvido pela everis conta com dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade da Informação (ESI), que compreende os aspectos econômico, institucional, social e de infraestrutura.
As variáveis foram definidas por meio de um processo de seleção que estabeleceu a pontuação do índice. Elas foram eleitas levando-se em conta requisitos técnicos, sem prejudicar o objetivo de simplificar os dados e integrar os aspectos conjunturais, estruturais, quantitativos e qualitativos.
Padronização das variáveis e cálculo do ISI
O estudo definiu que todas as variáveis flutuariam dentro de uma categoria limitada entre um valor mínimo unitário e um valor máximo de 10, ou seja, para cada variável é dado o valor 10 para o país com a melhor qualificação (por exemplo, a maior pontuação indica que o Índice de Liberdade Econômica possui a menor taxa de desocupação, o maior número de usuários de Internet, etc.)
Fontes utilizadas
O estudo analisa os dados obtidos de diversas fontes: Gartner Inc., Indec e Ministério da Economia (Argentina); IBGE e Anatel (Brasil); DANE, Ministério das Comunicações e UPME-Ministério de Minas e Energia (Colômbia); INE y Subtel (Chile); INEGI (México); Banco Mundial; Standard & Poor’s; Heritage Foundation; Transparency International; International Energy Agency; UNESCO; International Telecommunication Union; JP Morgan; ICANN; LatinoamerICANN; Domaintools; OECD; Fundo Monetário Internacional; Federal Reserve e bancos centrais da Argentina, do Brasil, da Colômbia, do Chile, do México e do Peru.
Sobre a everis
A everis é uma consultoria multinacional que oferece soluções de negócio globais e tecnologia da informação a seus clientes, cobrindo todos os aspectos da cadeia de valor das organizações, desde a estratégia de negócios até a implementação e a operação dos sistemas. Fundada em 1996, a everis atualmente está presente em diferentes países da Europa (Espanha, Portugal, Bélgica e Itália) e da América (Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, México e EUA), com mais de 8.000 profissionais no mundo.
No Brasil, a empresa conta com mais de 800 profissionais. O foco de negócios da everis no País são os setores de Entidades Financeiras, Telecomunicações e Indústria. Em 2009, a empresa faturou mundialmente € 404 milhões e R$ 70 milhões no Brasil.
Sobre o IESE
O IESE está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo e é pioneira em educação executiva na Europa desde sua fundação em 1958, na Espanha. O IESE destaca-se por seu foco em direção geral, intensiva utilização do método do caso, expansão internacional e ênfase ao colocar a pessoa no centro das tomadas de decisões. Realmente global, o IESE possui campus em Madri e Barcelona, além de um centro em Nova Iorque e escritórios em Munique. Atualmente, a escola de negócios oferece programas em quatro continentes. No Brasil, ministra o Program for Management Development (PMD) e o Advanced Management Program (AMP) em associação com o ISE – Educação Executiva, de São Paulo. O IESE foi eleito, em 2009, a melhor escola de negócios do mundo em programas MBA pela The Economist, de Londres.
Fonte - www.iese.edu.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Chile cresce 6,8% em junho, acima do esperado

A atividade econômica no Chile cresceu 6,8% em junho em relação ao mês anterior, informou nesta quinta-feira o Banco Central (BC).
O índice superou as expectativas dos economistas, que esperavam um aumento em torno dos 6%.
Para todo 2010, o Banco Central estimou uma expansão de 4% a 5%, enquanto que em 2009registrou uma queda de 1,7%.
Fonte - AFP

domingo, 25 de julho de 2010

As exportações uruguaias ao Mercosul se recuperaram em 27% no primeiro quadrimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segund

As exportações uruguaias ao Mercosul se recuperaram em 27% no primeiro quadrimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo informou o instituto Uruguai XXI.
Em 2009, as vendas locais ao bloco integrado também por Argentina, Brasil e Paraguai -- com a Venezuela em processo de incorporação -- tiveram uma diminuição de 4% em relação a 2008.
De acordo com a instituição, o que o Uruguai exporta ao Mercosul é formado em 38% por "manufaturas com conteúdo tecnológico".
Dentro deste ramo os bens com maior incidência foram pets (pré-formas para garrafas plásticas), com 18%; peças de carros, com 11%; e automóveis, com 8%. Enquanto isso, a exportação dessa mesma classificação ao resto do mundo foi de somente 14%.
Em contraposição, 68% dos artigos que o Uruguai exporta aos demais países são produtos primários, enquanto que esta categoria atinge 30% entre as comercializações feitas dentro do Mercosul.
Fonte - ANSA

sábado, 24 de julho de 2010

Peru pode vir a ser de "primeiro mundo" em 2021

O presidente peruano, Alan García, disse hoje que seu país pode vir a ser de "primeiro mundo" em 2021, ano do bicentenário de sua independência, se mantiver a velocidade de seu crescimento econômico.
"O ano de 2021 pode ser o passo do Peru ao primeiro mundo, e não digo isso para lisonjear a pátria, mas porque tudo depende do empenho, do trabalho e também do otimismo que tenhamos", declarou García durante a inauguração de um complexo habitacional em uma zona populosa de Lima.
García, cujo mandato se encerrará em julho de 2011, declarou que, até 2021, o Peru pode reduzir o nível de pobreza da população para menos de 10%, após assegurar que apenas durante seu governo, iniciado e 2006, o índice já caiu de 48% para 34%.
O mandatário também pediu para que as empresas invistam no setor da construção, que foi o que mais cresceu nos últimos anos no país.
Ele destacou que a solidez econômica do Peru se sustenta em uma reserva internacional de US$ 37 bilhões de dólares, US$ 20 bilhões a mais que o deixado pelo último presidente, Alejandro Toledo (2001-2006).
Fonte - ANSA Latina

domingo, 18 de julho de 2010

Economía peruana creció 9,2% en mayo

La economía peruana continúa dando buenas señales. En mayo mostró un fuerte avance en el Producto Interno Bruto (PIB), anotando un alza de 9,2%, con lo que se cumplen nueve meses consecutivos de resultados positivos.
Si se consideran los primeros cinco meses del año, la expansión es de 7,7%, mientras que en los últimos doce meses el crecimiento alcanza el 3,6%.
Según explican en el Instituto Nacional de Estadística e Informática de ese país, los factores que contribuyeron a elevar la cifra de mayo fueron principalmente el mayor dinamismo en la construcción -que creció 20,9%-, la producción manufacturera (14,5%) y las ventas del comercio (11,1%). En la última categoría influyó la mayor comercialización de vehículos, las ventas de televisores en los días previos al Mundial de Fútbol y la campaña del Día de la Madre.
Las cifras superaron las proyecciones de los analistas, quienes, sin embargo, prevén que los resultados de junio serán aún más altos que los de mayo.
Reacciones
La ministra de Economía de Perú, Mercedes Aráoz, declaró a la prensa de su país que pese a las cifras, las expectativas para el año no han sufrido modificaciones, por tanto, esperan cerrar 2010 con un crecimiento entre el 5,5% y el 6%.
El Presidente, Alan García, en cambio, señaló que la economía doméstica podría alcanzar un crecimiento de 7% en 2010, motivado por una mayor inversión extranjera. Antes de eso, el Mandatario había señalado que el Gobierno pondrá los frenos necesarios para no llegar al 8%, pues eso sería peligroso.
Fuente - Carolina Ubilla B

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Empresa francesa prevê crescimento de 7% para o Brasil em 2010

Os países da América Latina crescerão 5,1% em 2010, uma taxa similar à registrada na região antes da explosão da crise financeira, de 5,5%, e que aproxima a região das economias emergentes da Ásia, previu nesta a seguradora de crédito francesa Coface.
Em comunicado, a companhia destacou que "a América Latina é mais resistente às crises econômicas e financeiras exógenas e possui bases fundamentais que melhoraram muito graças a reformas e ao saneamento financeiro dos últimos anos".
O Brasil está entre os países com maior previsão de crescimento da região e poderia crescer 7% em 2010, nível melhor que os de anos anteriores.
A Coface situa o Brasil e outros três países da América Latina (Peru, Uruguai e Bolívia) sob vigilância positiva, por terem alcançado "uma forte retomada do crescimento, estável e impulsionada pelo dinamismo da região asiática e pelo consumo doméstico".
Além disso, o grupo francês retira a vigilância negativa sobre a qualificação do Equador, por sua recuperação econômica, que, no entanto, continua sendo modesta.
No entanto, avisa que "a forte dependência da economia americana em termos de exportações, transferências, investimento estrangeiro direto e turismo está restringindo a recuperação no México, na América Central e no Caribe".
A Coface destaca que, enquanto no começo dos anos 2000 o crescimento da América Latina estava muito abaixo do dos países emergentes e, inclusive, inferior ao dos países industrializados, agora se encontra na média dos países emergentes e muito acima dos industrializados.
Fonte - EFE

terça-feira, 6 de julho de 2010

Chile registra maior crescimento econômico em cinco anos

A atividade econômica cresceu 7,1% no Chile no mês de maio, na comparação com o mesmo período do ano passado, a maior alta em quase cinco anos, segundo informou nesta segunda-feira (5) o Banco Central do país sul-americano.
A última vez que um número tão positivo foi registrado pela instituição ocorreu em junho de 2005, quando a economia cresceu 7,2%.
No resultado, impactaram o dinamismo dos setores comercial -- no atacado e no varejo --, de transportes e comunicações, e do segmento de eletricidade, gás e água, assim como o aumento do ramo industrial.
O instituto informou que a série com ajuste sazonal cresceu 1,4% na relação com o mês anterior, enquanto que a série de tendência anotou uma expansão anual de 5,6%. Além disso, em maio houve um dia útil a mais do que no ano anterior.
A cifra superou as expectativas dos economistas, que tinham previsto um aumento entre 5% e 5,5%.
Fonte - DCI

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Para acelerar o crescimento

Metas de inflação ? o regime de metas funciona no Brasil desde 1999, com bastante sucesso. A inflação, medida pelo IPCA, roda em torno dos 4,5% ao ano, no centro da meta, e os juros reais estão na faixa dos 5%, ante os 15% verificados no início do regime. Já basta?
A resposta é não. A meta de inflação no Chile, no México, na Coreia do Sul e na China é de 3% ao ano, considerado um padrão mais adequado para emergentes de renda média.
Assim, há três possíveis avanços que poderiam ser implementados no regime de metas. Primeiro, colocar na lei a independência do Banco Central. Hoje, há uma autonomia operacional concedida pelo presidente da República, que, portanto, pode cancelá-la a qualquer momento. Isso é um fator de incerteza ? e toda incerteza leva a uma inflação mais elevada (e, pois, a juros mais altos).
A segunda mudança seria reduzir a meta e a margem de tolerância, hoje de dois pontos para cima e para baixo. Assim, a rigor, a inflação brasileira pode ir a 6,5% num ano, o que é muito elevado. Costuma-se dizer que o Brasil tem a mais alta taxa de juros entre os países importantes. Tem também a meta de inflação mais alta.
A terceira mudança seria um programa para eliminar as indexações que ainda existem na economia brasileira, como as diversas modalidades de correção automática de preços e contratos.
Dívida pública ? A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) está em torno dos 40% do PIB. Já foi de 70%, de modo que houve uma notável redução. Mas, entre os emergentes importantes, o padrão é de 30%. A Dívida Pública Bruta, aqui, se aproxima dos 70% do PIB ? é também mais elevada do que na concorrência.
Dívida elevada é uma das causas de juros mais altos. Portanto, uma boa política seria estabelecer metas de redução desse endividamento, nos dois conceitos.
O peso do Estado ? Também seria uma boa política a introdução de metas de redução do peso do Estado na economia. Não é preciso, dada a dificuldade política e jurídica, demitir funcionários e fechar órgãos. Há alternativas: por exemplo, de cada dois que se aposentam, contratar apenas um novo funcionário. Ou estabelecer como regra que todo o gasto público cresce sempre abaixo da expansão do PIB.
Paralelamente, é preciso aplicar programas de eficiência na administração pública. O Brasil gasta com saúde e educação a mesma coisa que gastam outros países com melhores resultados. Reforma tributária ? Políticas de redução e controle de gastos públicos criam o espaço para a tão sonhada reforma tributária, com o duplo objetivo de diminuir a carga e simplificar o sistema. Hoje, é impossível falar em redução de impostos diante de uma dinâmica de gastos públicos sempre crescentes.
Investimentos ? É o ponto fraco da economia brasileira. Na média, os países emergentes investem 28,5% ao ano, com destaque para os asiáticos, normalmente acima dos 30%. Na América Latina a média cai para 22,5% ao ano. E o Brasil? Neste século, o melhor que conseguiu foi 20%, em 2000. A média de 2003/2008, até a crise global, foi inferior a 17%. Por isso, o crescimento brasileiro também está abaixo das médias global e latino-americana. O Brasil tem uma propensão ao consumo, a começar pelo governo.
Estabelecer metas de investimentos públicos e privados é possível, mas apenas em conjunto com políticas de redução e controle do gasto público.
Petrobrás. O governo Lula está impondo enormes tarefas e programas de investimentos à Petrobrás, em alguns pontos contra a opinião técnica da própria estatal. É o caso das três refinarias em construção, ao mesmo tempo, em Pernambuco, Ceará e Maranhão ? todas longe tanto dos centros de produção de petróleo quanto dos principais mercados consumidores de derivados.
Para bancar todos esses investimentos, a Petrobrás terá de se endividar e comprometer sua lucratividade atual. Além disso, o governo vai capitalizar a estatal entregando barris de petróleo "futuros", enquanto os minoritários terão de entrar com dinheiro vivo.
O valor das ações da Petrobrás tem estado em queda, refletindo tanto as preocupações dos minoritários quanto as decisões do governo para a estatal.
Fonte - Estadão

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Otimista Correa sobre crescimento econômico de Equador neste ano

O presidente equatoriano, Rafael Correa, expressou otimismo sobre os resultados econômicos do atual ano e revelou que no primeiro trimestre o setor não petroleiro cresceu mais de dois por cento com respeito a igual período de 2009.
Indicou que enquanto em 2004, durante o governo de Lucio Gutiérrez, a produção petroleira cresceu em 35 por cento, isto se deveu a que nesse ano começou a funcionar o Oleoduto de Crus Pesados.
Recordou que nesse então, a maior parte da produção das companhias multinacionais não ficava em Equador, pois de cada 100 barris de petróleo que extraíam, só deixavam 18 ao país, enquanto os outros 82 saíam ao exterior.
O mandatário equatoriano comentou que se estão renegociando os contratos petroleiros, e afirmou existe uma espécie de boicote das petroleiras privadas que não têm querido investir e por isso tem decrescido a extração de petróleo.
"Apesar disso nos fica bem mais do que nos ficava antes. Que extraiam menos, mas que nos fique mais", disse.
Acrescentou que devido à postura das petroleiras privadas, o setor petroleiro em geral tem decrescido em nove por cento, no entanto, insistiu que o setor não petroleiro marcha muito bem.
"A produção petroleira não responde às políticas econômicas, o que responde às políticas econômicas do Governo é o setor não petroleiro e é o que gera emprego e está reagindo perfeitamente bem", destacou.
"Estamos muito esperançosos em que as taxas de crescimento sejam bastante boas", ressaltou o Chefe de Estado.
Por outra parte, a empresa petroleira pública equatoriana, Petroecuador EP, anunciou nesta terça-feira que atingiu um recorde, durante 2010, na extração de petróleo em um dia em seus campos da Amazonia.
A extração de 140 mil 630 barris no passado 28 de junho constitui um recorde, pois superou inclusive a meta de produção diária fixada pela companhia estatal para junho, que se tinha calculado em uma média de 136 mil 373 barris diários.
Fonte - Prensa Latina

terça-feira, 29 de junho de 2010

BIS: emergentes crescerão mais rápido até 2020 - Brasil e Peru

As economias emergentes, entre estas as da América Latina, "crescerão a um ritmo significativamente mais veloz do que as avançadas nos próximos dez anos", o que impulsionará a entrada de capital.
Esta é uma das conclusões do 80º relatório anual do Banco de Compensações Financeiras (BIS, na sigla em inglês), publicado hoje, no qual analisa a situação da economia atual.
A vigorosa recuperação das economias emergentes favoreceu o aumento das taxas de rendimento e a percepção de menor risco por parte dos investidores.
Isto se reflete na redução dos diferenciais dos bônus e na melhoria da classificação creditícia de várias economias em 2009-2010 como o Brasil e Peru.
As condições de financiamento mais favoráveis renovaram o interesse dos investidores internacionais por determinados ativos destas economias. As emissões de bônus de economias emergentes nos mercados internacionais e locais têm ganhado força.
Os bônus empresariais das economias emergentes têm conquistado mais emissões com qualificação de grau de investimento do que como emissões de alta rentabilidade.
A demanda de ativos na América Latina se dirigiu aos países nos quais as finanças públicas e os balanços das empresas mantêm sua solidez
Fonte - Exame

quinta-feira, 24 de junho de 2010

ONU revisa na Venezuela cumprimento de metas do milênio

O presidente do 64º período da Assembleia Geral das Nações Unidas, Alí Abdessalam Treki, verifica hoje nesta capital com ministros venezuelanos o cumprimento das metas do milênio fixadas faz uma década.
A visita do ex-chanceler líbio faz parte de uma viagem regional relacionada com os oito objetivos que 192 países esperam atingir para 2015, referentes à erradicação da pobreza, a educação primária universal, a igualdade entre os gêneros, a mortalidade infantil, materna, o avanço do HIV/aids e o sustento do meio ambiente.
Treki tem previsto reunir no Ministério de Relações Exteriores com titulares das secretarias responsáveis de materializar as metas lembradas em 2000.
No passado sábado, o presidente Hugo Chávez destacou os lucros da Venezuela no cumprimento dos objetivos do milênio.
"Nós temos bastantes coisas que dizer a respeito. Quantas coisas têm passado na Venezuela em dez anos!, a cada país que exponha seus lucros. Nós não somos o reino da perfeição, mas aí estão alguns resultados", apontou.
Chávez comentou que entregará a Treki um relatório preliminar sobre os avanços na luta contra a pobreza, a mortalidade materno-infantil e a desigualdade.
Fonte Prensa Latina

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Paraguai foi o país da América Latina que mais cresceu no primeiro trimestre

O Paraguai foi o país da América Latina que mais cresceu no primeiro trimestre do ano: 13,6% na comparação com o mesmo período do ano passado. Brasil e Uruguai aparecem logo em seguida, com crescimentos de 9% e 8,9% respectivamente (vejam na tabela).
Segundo análise do Itaú Unibanco, o crescimento da região foi puxado pela demanda interna, com exceção do México, que cresceu 4,4% na mesma comparação puxado pela volta das exportações para os EUA. Quem mais sofreu no período foi o Chile, por causa dos terremotos que abalaram o país em fevereiro: alta de apenas 1%.
A preocupação do Itaú com o crescimento da região está em um agravamento da crise europeia, que derrubaria os preços das commodities e encareceria o preço dos financiamentos.
"As cotações da soja e do açúcar, por exemplo, caíram 3% e 8%, na média de maio e junho, em comparação com a média de abril. Já o petróleo e os metais caíram, em geral. Minério de ferro, preço spot e o cobre caíram 12% e 13% nesta comparação, e o petróleo (WTI) 12%. Mesmo com essas quedas, tais commodities ainda não apresentam patamares preocupantes."
Fonte - Globo

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Chile recupera do Terramoto - analistas estimam o crescimento em 5%.

O índice de atividade econômica do Chile, o IMACEC, atingiu uma inesperada alta de 4,3% em janeiro em relação ao ano passado, e ele disse que a estatística mostrava que a economia estava forte antes do terremoto, que matou centenas e destruiu prédios e infraestrutura.
Velasco disse que o investimento necessário para reconstruir as áreas afetadas pelo terremoto vai dar um impulso na economia no segundo semestre do ano.
"Esta tragédia vai requerer muito investimento público e privado e esse investimento vai estimular a demanda e, de certa forma, no meio prazo ... vai contribuir para o estímulo econômico", disse Velasco.
O governo chileno não disse em que medida o terremoto e as ondas gigantes que se seguiram ao sismo vão afetar o crescimento este ano, mas analistas estimam o crescimento em 5%.
Fonte - Reuters - Santiago