O Brasil está aberto a participar de um monitoramento conjunto do Rio Uruguai com Argentina e Uruguai se os presidentes destes países concordarem, afirmou o embaixador brasileiro em Montevidéu, José Eduardo Felicio.
"Tomei conhecimento do tema pela imprensa. Não recebemos nenhum pedido formal. O ideal é que se há interesse de Uruguai e Argentina, só precisam pedir e o Brasil considerará", assinalou ele hoje ao jornal El País.
Segundo o diplomata, o país de Luiz Inácio Lula da Silva "está sempre disposto a ajudar". Apesar disso, Felício ressaltou que o governo brasileiro "não recebeu nada" oficialmente sobre a proposta.
O monitoramento conjunto do Rio Uruguai foi determinado pela Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, que julgou uma demanda encaminhada pela Argentina sobre a construção de uma fábrica de pasta de celulose no município uruguaio de Fray Bentos, na fronteira bilateral.
Em sua sentença inapelável divulgada em abril, o tribunal admitiu que o país de José Mujica havia desrespeitado o Tratado do Rio Uruguai ao autorizar de forma unilateral a instalação da indústria, mas negou que a empresa poluísse a região, como denunciavam os argentinos.
O caso gerou um dos maiores conflitos diplomáticos recentes entre os dois países. Buenos Aires e Montevidéu procuram agora restabelecer seus laços com o controle sobre a região recomendado pela Corte de Haia. A eventual participação do Brasil configura um dos pontos da discussão, já que o rio nasce no país.
Felicio disse ainda que Lula e Mujica se reunirão em pouco tempo na cidade brasileira de Santana do Livramento, que faz limite com a uruguaia Rivera.
"Seguramente seja na primeira semana de agosto ou na última de julho. A ideia de Lula é aproveitar a cúpula do Mercosul, que vai ser por essas datas, e fazer uma parada na fronteira", explicou o embaixador.
"Tomei conhecimento do tema pela imprensa. Não recebemos nenhum pedido formal. O ideal é que se há interesse de Uruguai e Argentina, só precisam pedir e o Brasil considerará", assinalou ele hoje ao jornal El País.
Segundo o diplomata, o país de Luiz Inácio Lula da Silva "está sempre disposto a ajudar". Apesar disso, Felício ressaltou que o governo brasileiro "não recebeu nada" oficialmente sobre a proposta.
O monitoramento conjunto do Rio Uruguai foi determinado pela Corte Internacional de Justiça, com sede em Haia, que julgou uma demanda encaminhada pela Argentina sobre a construção de uma fábrica de pasta de celulose no município uruguaio de Fray Bentos, na fronteira bilateral.
Em sua sentença inapelável divulgada em abril, o tribunal admitiu que o país de José Mujica havia desrespeitado o Tratado do Rio Uruguai ao autorizar de forma unilateral a instalação da indústria, mas negou que a empresa poluísse a região, como denunciavam os argentinos.
O caso gerou um dos maiores conflitos diplomáticos recentes entre os dois países. Buenos Aires e Montevidéu procuram agora restabelecer seus laços com o controle sobre a região recomendado pela Corte de Haia. A eventual participação do Brasil configura um dos pontos da discussão, já que o rio nasce no país.
Felicio disse ainda que Lula e Mujica se reunirão em pouco tempo na cidade brasileira de Santana do Livramento, que faz limite com a uruguaia Rivera.
"Seguramente seja na primeira semana de agosto ou na última de julho. A ideia de Lula é aproveitar a cúpula do Mercosul, que vai ser por essas datas, e fazer uma parada na fronteira", explicou o embaixador.
Fonte - ANSA
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