Os países ricos que enfrentam problemas fiscais deverão se comprometer em reduzir seus déficits pela metade até 2013, apesar do risco de que esta medida represente uma desaceleração econômica.
O rascunho do comunicado final da cúpula do G20 (grupo que reúne as principais nações avançadas e em desenvolvimento), a que a BBC Brasil teve acesso, afirma que "as economias avançadas se comprometeram com planos fiscais que vão pelo menos reduzir pela metade os déficits até 2013 e estabilizar ou reduzir a relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) até 2016".
O texto deverá ser divulgado na tarde deste domingo, ao final da reunião de dois dias em Toronto, no Canadá.
Segundo Mantega, o Brasil não teria problemas em cumprir essas metas, mas países com déficits altos, como o Japão, enfrentariam dificuldades, e seria preciso buscar uma redução menor, mais factível do que cortar o déficit pela metade.
O ministro disse que os emergentes não devem "carregar nas costas" a retomada do crescimento. De acordo com Mantega, os países ricos, principalmente os exportadores, estariam fazendo ajuste fiscal "às custas" dos emergentes ao impor medidas muito severas em vez de estimular o crescimento.
O ministro lidera a delegação brasileira em Toronto, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou sua participação na cúpula para acompanhar de perto os esforços de ajuda às vítimas das chuvas no nordeste do Brasil.
A reforma do sistema financeiro mundial é outro tema em discussão em Toronto. O rascunho do documento final da cúpula diz que ainda é necessário mais progressos nesse tema "para aumentar a transparência".
Os líderes discutem também a necessidade de concluir as reformas nas instituições financeiras internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, para que países emergentes, como o Brasil, tenham mais voz e poder de voto.
Fonte - BBC Brasil
O rascunho do comunicado final da cúpula do G20 (grupo que reúne as principais nações avançadas e em desenvolvimento), a que a BBC Brasil teve acesso, afirma que "as economias avançadas se comprometeram com planos fiscais que vão pelo menos reduzir pela metade os déficits até 2013 e estabilizar ou reduzir a relação entre dívida e PIB (Produto Interno Bruto) até 2016".
O texto deverá ser divulgado na tarde deste domingo, ao final da reunião de dois dias em Toronto, no Canadá.
Segundo Mantega, o Brasil não teria problemas em cumprir essas metas, mas países com déficits altos, como o Japão, enfrentariam dificuldades, e seria preciso buscar uma redução menor, mais factível do que cortar o déficit pela metade.
O ministro disse que os emergentes não devem "carregar nas costas" a retomada do crescimento. De acordo com Mantega, os países ricos, principalmente os exportadores, estariam fazendo ajuste fiscal "às custas" dos emergentes ao impor medidas muito severas em vez de estimular o crescimento.
O ministro lidera a delegação brasileira em Toronto, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva cancelou sua participação na cúpula para acompanhar de perto os esforços de ajuda às vítimas das chuvas no nordeste do Brasil.
A reforma do sistema financeiro mundial é outro tema em discussão em Toronto. O rascunho do documento final da cúpula diz que ainda é necessário mais progressos nesse tema "para aumentar a transparência".
Os líderes discutem também a necessidade de concluir as reformas nas instituições financeiras internacionais, como o FMI (Fundo Monetário Internacional) e o Banco Mundial, para que países emergentes, como o Brasil, tenham mais voz e poder de voto.
Fonte - BBC Brasil
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