Os Governos de Brasil e Peru fortaleceram nesta quarta-feira a integração regional por meio da assinatura de acordos bilaterais em diversas áreas, com ênfase na de energia, durante um encontro presidencial em Manaus.
A reunião também serviu para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o peruano Alan García renovassem o compromisso com o desenvolvimento de seus países.
"Foi uma de nossas reuniões mais produtivas e intensas, porque abordamos temas muito concretos e concordamos em resolver problemas para favorecer imediatamente nossas populações", disse García, em entrevista coletiva conjunta com Lula depois do encontro.
O líder peruano chegou hoje a Manaus, onde permaneceu poucas horas, tempo suficiente para conversar com Lula e participar de uma reunião com os integrantes do Conselho Empresarial Brasil-Peru.
Os dois Governos assinaram uma série de acordos e documentos complementares nas áreas de cooperação científica e técnica, integração territorial e fronteiriça, produção agrícola e gestão integrada dos recursos hídricos.
Também assinaram acordos para a transferência de tecnologia brasileira em sistemas agrícolas e florestais a comunidades fronteiriças peruanas.
O governante peruano destacou os acordos no setor energético, que têm "um grande potencial para os dois países" e, segundo ele, podem ser desenvolvidos sem "prejudicar o meio ambiente".
O maior projeto conjunto na área energética é a ideia de construir um gasoduto entre as regiões de Cusco, Arequipa, Puno, Moquegua e Tacna para aproveitar as grandes reservas de gás do país.
A Odebrecht participará do projeto, que gerou polêmicas em alguns setores sociais e políticos peruanos.
Lula destacou que se reuniu com García oito vezes em seu segundo mandato para tratar assuntos bilaterais.
"Posso afirmar que o Brasil e o Peru não tiveram nos últimos 50 anos uma quantidade de encontros como a que estamos tendo agora", afirmou Lula, que pediu aos empresários de ambos os países que aproveitem as facilidades de troca comercial abertas com os acordos.
"Os empresários não mudam a cada quatro, cinco ou oito anos como os Governos. Os empresários continuam os mesmos durante vários Governos", disse.
A relação comercial entre Brasil e Peru foi fortalecida entre 2003 e 2008, período em que a troca de bens e serviços passou de US$ 724 milhões para US$ 3,3 bilhões.
Embora o comércio bilateral tenha sofrido uma queda em 2009, como consequência da crise mundial, neste ano, arrecadou US$ 766 milhões só no primeiro quadrimestre. Calcula-se que chegará a dezembro com números similares aos do ano passado.
"A balança, reconheço, favorece o Brasil, mas o equilíbrio será alcançado com mais vendas de lado a lado", ressaltou Lula, que criticou as normas "absurdas" que ainda existem no Brasil para regular o comércio com seus vizinhos.
Fonte - EFE
A reunião também serviu para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o peruano Alan García renovassem o compromisso com o desenvolvimento de seus países.
"Foi uma de nossas reuniões mais produtivas e intensas, porque abordamos temas muito concretos e concordamos em resolver problemas para favorecer imediatamente nossas populações", disse García, em entrevista coletiva conjunta com Lula depois do encontro.
O líder peruano chegou hoje a Manaus, onde permaneceu poucas horas, tempo suficiente para conversar com Lula e participar de uma reunião com os integrantes do Conselho Empresarial Brasil-Peru.
Os dois Governos assinaram uma série de acordos e documentos complementares nas áreas de cooperação científica e técnica, integração territorial e fronteiriça, produção agrícola e gestão integrada dos recursos hídricos.
Também assinaram acordos para a transferência de tecnologia brasileira em sistemas agrícolas e florestais a comunidades fronteiriças peruanas.
O governante peruano destacou os acordos no setor energético, que têm "um grande potencial para os dois países" e, segundo ele, podem ser desenvolvidos sem "prejudicar o meio ambiente".
O maior projeto conjunto na área energética é a ideia de construir um gasoduto entre as regiões de Cusco, Arequipa, Puno, Moquegua e Tacna para aproveitar as grandes reservas de gás do país.
A Odebrecht participará do projeto, que gerou polêmicas em alguns setores sociais e políticos peruanos.
Lula destacou que se reuniu com García oito vezes em seu segundo mandato para tratar assuntos bilaterais.
"Posso afirmar que o Brasil e o Peru não tiveram nos últimos 50 anos uma quantidade de encontros como a que estamos tendo agora", afirmou Lula, que pediu aos empresários de ambos os países que aproveitem as facilidades de troca comercial abertas com os acordos.
"Os empresários não mudam a cada quatro, cinco ou oito anos como os Governos. Os empresários continuam os mesmos durante vários Governos", disse.
A relação comercial entre Brasil e Peru foi fortalecida entre 2003 e 2008, período em que a troca de bens e serviços passou de US$ 724 milhões para US$ 3,3 bilhões.
Embora o comércio bilateral tenha sofrido uma queda em 2009, como consequência da crise mundial, neste ano, arrecadou US$ 766 milhões só no primeiro quadrimestre. Calcula-se que chegará a dezembro com números similares aos do ano passado.
"A balança, reconheço, favorece o Brasil, mas o equilíbrio será alcançado com mais vendas de lado a lado", ressaltou Lula, que criticou as normas "absurdas" que ainda existem no Brasil para regular o comércio com seus vizinhos.
Fonte - EFE
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