sexta-feira, 25 de junho de 2010

Programas nucleares do Brasil e Argentina ganham "fôlego", diz especialista

Na Argentina, a questão envolve o desenvolvimento de novas centrais nucleares. Estão em fase de instalação de equipamentos da Usina Atucha 2, localizada na cidade de Zárate. A previsão é que a unidade entre em operação em até dois anos, disse o novo presidente da LAS-ANS. Será a terceira usina nuclear do país. As primeiras foram a Atucha 1 e a Embalse.
O Chile começa a se preparar para a escolha de sítios para reatores nucleares. O governo chileno está estudando a uso de centrais nucleares como fonte de energia para a malha elétrica daquele país, atendendo a todos os parâmetros necessários e às normas internacionais, segundo Marcuzzo. Ainda não há usinas nucleares no Chile. “Esses são assuntos que estarão na pauta da LAS-ANS nos próximos meses.”
Odilon Marcuzzo referiu-se também ao México. O país tem duas centrais nucleares em funcionamento. De acordo com ele, o planejamento para novas centrais, entretanto, está um pouco atrasado em relação ao Brasil e à Argentina.
A Seção Latino-Americana da Sociedade Nuclear Americana foi criada há 35 anos, para defender os interesses dos profissionais da área nuclear, envolvendo pessoas físicas e empresas. Com o objetivo de se preparar para o novo momento da energia nuclear nas Américas, a entidade discute, no Rio de Janeiro, em seu simpósio anual, a adoção de novas tecnologias para os combustíveis nucleares, abordando também a aplicação da energia nuclear na indústria, na saúde e na tecnologia de alimentos, por exemplo.
Ex-presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do Ministério da Ciência e Tecnologia, Odilon Marcuzzo é, atualmente, secretário-geral da Agência Brasileiro-Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (Abacc).
Fonte - Portugal Digital

Sem comentários: