O Fórum Empresarial da Integração da América do Sul, promovido pela Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, foi marcado por um movimento em prol do fortalecimento das relações comerciais entre os países do subcontinente. O evento, que aconteceu nos últimos dias 19 e 20, no Hotel JW Marriott, em Copacabana, atraiu a atenção do empresariado brasileiro que aprovou as propostas de integração regional. De acordo com Darc Costa, presidente da Federação das Câmaras de Comércio e Indústria da América do Sul, o objetivo do Fórum é tornar o bloco uma referência mundial na exportação de bens de consumo e transformar o Rio de Janeiro no grande centro comercial da América do Sul.
- O Brasil exporta commodities para o mundo e manufaturados para a América do Sul. Temos que incentivar essas exportações de manufaturados, assim como estreitar as relações comerciais com os paises do subcontinente. Dessa forma, os países da América do Sul terão como barganhar melhor no mercado internacional - disse Darc, ao mostrar um gráfico indicando a evolução do comércio entre os países da América do Sul, com salto de US$ 12 bilhões para US$ 68 bilhões, referente aos anos de 2003 e 2008, respectivamente.
A sinalização favorável quanto à integração energética entre Brasil e Venezuela - marcada pela assinatura do acordo entre Patrobras e PDVSA para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em outubro, o lançamento ao mar do primeiro petroleiro da estatal venezuelana construído no Brasil, em novembro, e a possibilidade de entrada do país vizinho no Mercosul - ganhou destaque nas discussões do Fórum.
- Não só a integração energética, mas toda a integração comercial entre Brasil e Venezuela servirá para equilibrar a balança comercial dos dois países. Ressalto a importância dos esforços regionais para a integração comercial, a fim de consolidarmos um forte bloco econômico regional. Com a renovação tecnológica do Brasil, nós (venezuelanos) esperamos contribuir também com a construção de navios e estaleiros na Venezuela - conta o diretor-executivo da PDVSA do Brasil, Sérgio Tovar, ao destacar que a proposta implica ainda na redução das assimetrias entre os países da América do Sul.
Segundo país do mundo em relação comercial com o Brasil, a Venezuela é o maior produtor de petróleo e gás do bloco. Segundo dados da PDVSA e da Petrobras, as estatais são responsáveis pela produção de três milhões e dois milhões de barris de petróleo por dia, respectivamente.
- Temos que criar um modelo para que a América do Sul se torne referência no mundo em autosuficiência energética - complementa Tovar.
O coordenador de Integração Internacional da Petrobras, Aloisio Teles, informou que a estatal brasileira estuda outros dois projetos do setor energético com a Venezuela, como a construção de um gasoduto na Região Sul e a criação da Petro América.
- Os projetos não foram descartados, ainda estão sendo analisados. A Petrobras está com muitos investimentos no momento, sendo um deles a exploração do Pré-Sal, e a fase é de ponderação de recursos - explicou o executivo da Petrobras.
O debate sobre integração energética contou ainda com os palestrantes: Marcelo Lira, da Braskem, Marcos Vinicius Nascimento, da Eletrobras, Paulo Sérgio Galvão, da ABINEE, Casemiro Taleikis, ABIMAQ.
O bloco sobre "Importância da Infraestrutura Logística da América do Sul" teve a presença de Franscisco Luis Batista, representando o ministro dos Transportes do Brasil, Alfredo Nascimento, Luis Fernando Santos Reis, da SINICON, Antonio Miguel Marques, da Camargo Corrêa, Jorge Barata, da Odebrecht, e o ex-ministro Rafael de Almeida Magalhães.
No painel "Ações para a Integração Monetária da América do Sul" foi debatido por Fabio Faria, da SECEX.
A Integração Cultural entre os Povos e o Turismo na América do Sul foi discutido entre o cônsul-geral da Venezuela, Edgar Gonzalez, o professor da UFRJ Carlos Lessa, e a presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Uruguai, Beatriz Bissio.
O penúltimo painel contou com as presenças de Cláudio Ferreira da Silva, da ABDI, Gilberto Lima, da APEX, e Paulo Protásio, da ANUT/ABECE.
Para finalizar o evento, o tema escolhido foi "Integração pelas Telecomunicações da América do Sul", com representantes da Telecom, Ministério das Telecomunicações e da construtora Andrade Gutierre
- O Brasil exporta commodities para o mundo e manufaturados para a América do Sul. Temos que incentivar essas exportações de manufaturados, assim como estreitar as relações comerciais com os paises do subcontinente. Dessa forma, os países da América do Sul terão como barganhar melhor no mercado internacional - disse Darc, ao mostrar um gráfico indicando a evolução do comércio entre os países da América do Sul, com salto de US$ 12 bilhões para US$ 68 bilhões, referente aos anos de 2003 e 2008, respectivamente.
A sinalização favorável quanto à integração energética entre Brasil e Venezuela - marcada pela assinatura do acordo entre Patrobras e PDVSA para a construção da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, em outubro, o lançamento ao mar do primeiro petroleiro da estatal venezuelana construído no Brasil, em novembro, e a possibilidade de entrada do país vizinho no Mercosul - ganhou destaque nas discussões do Fórum.
- Não só a integração energética, mas toda a integração comercial entre Brasil e Venezuela servirá para equilibrar a balança comercial dos dois países. Ressalto a importância dos esforços regionais para a integração comercial, a fim de consolidarmos um forte bloco econômico regional. Com a renovação tecnológica do Brasil, nós (venezuelanos) esperamos contribuir também com a construção de navios e estaleiros na Venezuela - conta o diretor-executivo da PDVSA do Brasil, Sérgio Tovar, ao destacar que a proposta implica ainda na redução das assimetrias entre os países da América do Sul.
Segundo país do mundo em relação comercial com o Brasil, a Venezuela é o maior produtor de petróleo e gás do bloco. Segundo dados da PDVSA e da Petrobras, as estatais são responsáveis pela produção de três milhões e dois milhões de barris de petróleo por dia, respectivamente.
- Temos que criar um modelo para que a América do Sul se torne referência no mundo em autosuficiência energética - complementa Tovar.
O coordenador de Integração Internacional da Petrobras, Aloisio Teles, informou que a estatal brasileira estuda outros dois projetos do setor energético com a Venezuela, como a construção de um gasoduto na Região Sul e a criação da Petro América.
- Os projetos não foram descartados, ainda estão sendo analisados. A Petrobras está com muitos investimentos no momento, sendo um deles a exploração do Pré-Sal, e a fase é de ponderação de recursos - explicou o executivo da Petrobras.
O debate sobre integração energética contou ainda com os palestrantes: Marcelo Lira, da Braskem, Marcos Vinicius Nascimento, da Eletrobras, Paulo Sérgio Galvão, da ABINEE, Casemiro Taleikis, ABIMAQ.
O bloco sobre "Importância da Infraestrutura Logística da América do Sul" teve a presença de Franscisco Luis Batista, representando o ministro dos Transportes do Brasil, Alfredo Nascimento, Luis Fernando Santos Reis, da SINICON, Antonio Miguel Marques, da Camargo Corrêa, Jorge Barata, da Odebrecht, e o ex-ministro Rafael de Almeida Magalhães.
No painel "Ações para a Integração Monetária da América do Sul" foi debatido por Fabio Faria, da SECEX.
A Integração Cultural entre os Povos e o Turismo na América do Sul foi discutido entre o cônsul-geral da Venezuela, Edgar Gonzalez, o professor da UFRJ Carlos Lessa, e a presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Uruguai, Beatriz Bissio.
O penúltimo painel contou com as presenças de Cláudio Ferreira da Silva, da ABDI, Gilberto Lima, da APEX, e Paulo Protásio, da ANUT/ABECE.
Para finalizar o evento, o tema escolhido foi "Integração pelas Telecomunicações da América do Sul", com representantes da Telecom, Ministério das Telecomunicações e da construtora Andrade Gutierre
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