A petroleira australiana Karoon Gas anunciou ontem a compra de 20% de participação em dois blocos exploratórios da Petrobrás na Bacia de Santos, chamados de S-M-1352 e S-M-1354. Em comunicado oficial, a Karoon informa que vai financiar um programa de perfuração de dois poços e reembolsar a Petrobrás por custos anteriores nos projetos.
Segundo o comunicado distribuído pela Karoon, a Petrobrás já identificou dois prospectos (áreas com potencial de petróleo) nas concessões: Marujá, no S-M-1352, e Quasi, no S-M-1354. Este último já está em perfuração e o primeiro deve ter um poço em setembro. A expectativa da Karoon é que os resultados das perfurações sejam anunciados até o fim do ano. A estatal brasileira mantém a operação dos projetos, com uma fatia de 80% em cada concessão.
Os prospectos estão a apenas 16 quilômetros das descobertas de Tiro e Sidon, anunciadas recentemente pela Petrobrás, com reservas estimadas em 120 milhões de barris. A região, em águas rasas ao sul da Bacia de Santos, é uma das apostas da estatal, por causa da boa qualidade do óleo e à proximidade da costa. A Karoon opera cinco concessões na área, nas quais estima ter reservas de pelo menos 400 milhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás).
Abertura de capital. A empresa divulgou comunicado no início de junho anunciando que estuda a abertura de capital na Bovespa, com o objetivo de captar recursos para desenvolver os projetos. Segundo a nota, a avaliação interna é que os investidores australianos vêm tendo dificuldades de avaliar o potencial de crescimento dos ativos sul-americanos da empresa - que também tem negócios no Peru.
"Com base nas avaliações dos ativos sul-americans da companhia, feitos pela consultoria independente DeGolyer & McNaughton, a Karoon acredita que o valor dos ativos no Peru e no Brasil não estão refletidos devidamente em seu valor de mercado", disse a empresa, justificando os planos de lançar novas ações no Brasil. A ideia é vender até 30% do capital da empresa na Bovespa, após uma avaliação sobre o interesse do mercado nos papéis. A Karoon evitou estabelecer cronograma para o processo.
Trata-se do segundo caso de petroleira estrangeira com interesse em abrir capital no Brasil: no início do mês, a espanhola Repsol anunciou planos semelhantes, também com o objetivo de levantar recursos para pesados investimentos em produção de petróleo na costa brasileira. Segundo a direção da companhia, o processo só será iniciado após a capitalização da Petrobrás. A Bovespa tem hoje duas petroleiras listadas - a estatal e a OGX - e um processo em curso, da HRT Oil/Gas.
Fonte - Estadão
Segundo o comunicado distribuído pela Karoon, a Petrobrás já identificou dois prospectos (áreas com potencial de petróleo) nas concessões: Marujá, no S-M-1352, e Quasi, no S-M-1354. Este último já está em perfuração e o primeiro deve ter um poço em setembro. A expectativa da Karoon é que os resultados das perfurações sejam anunciados até o fim do ano. A estatal brasileira mantém a operação dos projetos, com uma fatia de 80% em cada concessão.
Os prospectos estão a apenas 16 quilômetros das descobertas de Tiro e Sidon, anunciadas recentemente pela Petrobrás, com reservas estimadas em 120 milhões de barris. A região, em águas rasas ao sul da Bacia de Santos, é uma das apostas da estatal, por causa da boa qualidade do óleo e à proximidade da costa. A Karoon opera cinco concessões na área, nas quais estima ter reservas de pelo menos 400 milhões de barris de óleo equivalente (somado ao gás).
Abertura de capital. A empresa divulgou comunicado no início de junho anunciando que estuda a abertura de capital na Bovespa, com o objetivo de captar recursos para desenvolver os projetos. Segundo a nota, a avaliação interna é que os investidores australianos vêm tendo dificuldades de avaliar o potencial de crescimento dos ativos sul-americanos da empresa - que também tem negócios no Peru.
"Com base nas avaliações dos ativos sul-americans da companhia, feitos pela consultoria independente DeGolyer & McNaughton, a Karoon acredita que o valor dos ativos no Peru e no Brasil não estão refletidos devidamente em seu valor de mercado", disse a empresa, justificando os planos de lançar novas ações no Brasil. A ideia é vender até 30% do capital da empresa na Bovespa, após uma avaliação sobre o interesse do mercado nos papéis. A Karoon evitou estabelecer cronograma para o processo.
Trata-se do segundo caso de petroleira estrangeira com interesse em abrir capital no Brasil: no início do mês, a espanhola Repsol anunciou planos semelhantes, também com o objetivo de levantar recursos para pesados investimentos em produção de petróleo na costa brasileira. Segundo a direção da companhia, o processo só será iniciado após a capitalização da Petrobrás. A Bovespa tem hoje duas petroleiras listadas - a estatal e a OGX - e um processo em curso, da HRT Oil/Gas.
Fonte - Estadão
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