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segunda-feira, 20 de setembro de 2010

China reforça sua presença econômica na América Latina

A China multiplicou ultimamente seus investimentos na América Latina no setor de mineração e hidrocarburetos, mas também em infraestruturas ferroviárias e siderurgia, reforçando e diversificando dessa maneira sua presença em uma região que registra um forte crescimento econômico, em especial o Brasil.
Nos últimos anos, os dirigentes chineses multiplicaram as visitas econômicas à América Latina, assinando acordos de investimento e exploração com países produtores de petróleo como Venezuela, México, Brasil, Argentina, Equador e Colômbia.
Em julho passado, a China entregou à Venezuela, país amigo, a primeira parte de um empréstimo de 20 bilhões de dólares para financiar 19 projetos de desenvolvimento.
Em abril, o gigante chinês CNPC anunciou que ia pagar um ticket de entrada de 900 milhões de dólares à Venezuela para ter acesso a uma reserva de petróleo na bacia do Orinoco.
Também em abril, um dirigente chinês anunciou que o Peru havia se convertido no principal receptor de capitais chineses na América Latina com 1,4 bilhão de dólares investidos, dos quais 1,1 bilhão em mineração.
No entanto, o país que mais atrai as empresas chinesas é o Brasil, devido especialmente a suas imensas necessidades de financiamento de infraestruturas.
"Mais de 50% das oportunidades de investimentos chineses na América Latina estão concentradas no Brasil", declarou à AFP Gerardo Mato, chefe da divisão latinoamericana do banco HSBC, no foro de investimentos China-América Latina, que foi realizado em Pequim há alguns dias.
Para a preparação do Mundial de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, ambos no Brasil, "se fala de cifras que vão de 60 a 120 bilhões de dólares" e os chineses poderão levar sua parte, indicou o banqueiro.
A China não se contenta em comprar ferro brasileiro e sim começa a fabricar aço no Brasil, como ilustra o acordo assinado entre as empresas brasileira LLX e chinesa Wuhan Iron and Steel, que investirão 5 bilhões de dólares na construção de uma usina siderúrgica.
O interesse chinês abrange outros setores, como o das ferrovias, em particular trens de alta velocidade, no qual o líder francês TGV se vê desafiado por empresas chinesas nos projetos brasileiro Rio de Janeiro-São Paulo e argentino Buenos Aires-Córdoba.
Há algumas semanas, a China e a Argentina assinaram acordos no setor ferroviário por um total de 10 bilhões de dólares.
Por seu lado, as empresas latinoamericanas visam mais a buscar "possibilidades de financiamento" para seu desenvolvimento em seus próprios países do que investir na China, indicou Mato.
Na semana passada, a brasileira Vale do Rio Doce, primeiro produtor mundial de ferro, anunciou que ia receber um empréstimo de 1,2 bilhão para financiar a construção de 12 embarcações de grande porte destinadas ao transporte do minério para China, sua principal cliente.
No final de 2009, a Petrobras obteve na china uma linha de crédito de 10 bilhões de dólares em dez anos, para financiar seu programa de investimento 2008-2013.
Os Estados Unidos, que exercem uma influencia predominante na América Latina, declararam que eram favoráveis aos investimentos chineses.
"Não se trata de uma ameaça", afirmou, em agosto passado, o secretário de Estado adjunto americano para a América Latina, Arturo Valenzuela, durante una visita de cinco dias à China.
Fonte - AFP

sábado, 11 de setembro de 2010

América Latina não é mais o quintal do mundo, diz The Economist

A América Latina não pode mais ser chamada de "quintal do mundo", conforme reportagem especial publicada nesta sexta-feira, 10, The Economist. A revista trata das mudanças econômicas ocorridas nos últimos anos, que marcaram uma virada na região.
Em cinco anos até 2008, a América Latina cresceu 5,5% por ano, em média, com inflação de um dígito. "A crise financeira interrompeu abruptamente esse crescimento, mas foi a primeira vez na história recente que a América Latina foi um espectador inocente, e não um protagonista", diz a publicação britânica.
O avanço econômico, que deve ser de 5% neste ano, caminha junto com progresso social, na avaliação da The Economist. Entre 2002 e 2008, 40 milhões de latino-americanos saíram da pobreza e a distribuição de renda se tornou um pouco menos desigual.
Esse desempenho vem atraindo as empresas. "Como enfrentam dificuldades numa China cada vez mais truculenta, as multinacionais do mundo rico estão começando a olhar para a América Latina com renovado interesse."
A revista que diz não somente o Brasil, considerado a potência da região, está avançando, mas também o Chile, Colômbia e Peru. Até mesmo a sociedade do México está caminhando, apesar da violência gerada pelo tráfico de drogas e a recessão mais profunda devido ao elo econômico com os Estados Unidos.
"Muito tem sido feito, mas ainda há muito a fazer", argumenta a The Economist, que vê a complacência como o maior risco para a região. A América Latina não poupa, investe, educa nem inova o suficiente. A produtividade está crescendo mais devagar do que em outras partes do mundo e a legislação acaba criando mão-de-obra informal, acredita a revista. "Resolver esses problemas requer que os líderes políticos da América Latina redescubram um apetite por reformas."
Fonte - Estadão

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Estudo revela recuperação da crise mundial

A everis, consultoria multinacional de negócios, tecnologia e Outsourcing acaba de divulgar os resultados do segundo trimestre do relatório Indicador da Sociedade da Informação (ISI) para a América Latina, realizado em parceria com a IESE Business School, na Espanha. De acordo com o estudo, o ISI na região atingiu um valor de 4,55 pontos, o que representa um aumento de 2,3% em relação ao valor observado no ano anterior. Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior na história do estudo), entende-se que o ISI superou quase por completo as consequências da crise internacional.
No Brasil, o crescimento atingiu 4,53 pontos, representando um aumento de 2,6% e, pela primeira vez, o índice brasileiro equiparou-se com o mexicano. “Junto com o Chile e o Peru, o Brasil forma o grupo dos países com os maiores índices de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o País voltou a liderar a expansão do parque de servidores, com um aumento de 10,2%, atingindo a média de 3,6 unidades a cada mil habitantes” diz Teodoro López, presidente da everis Brasil.
Os dois componentes principais utilizados para avaliação do ISI, conhecidos como Entorno da Sociedade de Informação (ESI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), contribuíram com uma medida similar para uma melhoria ao longo do ano. A despesa total per capita da TIC subiu para US$617 ao ano – o mais significativo entre os países pesquisados. Já o ESI obteve aumento em sua pontuação graças à queda do “risco-país” e à melhora do último Índice de Percepção de Corrupção.
Segundo Diego Barcelo, co-autor do estudo e pesquisador do IESE Business School os últimos dados do ISI confirmam a força com que as novas tecnologias vão conquistando espaço na América Latina. Entretanto, não se devem subestimar os riscos apresentados pela economia global, como recuperação econômica mais lenta do que o previsto e aumento das taxas de juros, entre outros. “Por conta disso, é prudente esperar que o ISI avance de forma mais moderada” diz o pesquisador.
Expectativa para 2011
Para o segundo trimestre do próximo ano, a previsão é que o ISI Brasil alcançará 4,58 pontos, um novo recorde para o País. No âmbito da TIC, será verificada uma desaceleração mais profunda no item Serviços (vendas online, domínios de internet, gasto per capita, etc). No entanto, o número de usuários de internet deverá aumentar dos atuais 365 para cada mil habitantes, para 396 para cada mil habitantes, um crescimento de 9,2% no período.
No item Equipamentos, em um ano a previsão é de que o Brasil conte com mais celulares do que pessoas, atingindo o número de 1004 aparelhos para cada mil habitantes, um aumento de 8,7% em relação aos atuais 924 para cada mil habitantes. Esse resultado permitirá ao Brasil ultrapassar, pela primeira vez, a média latino-americana nesse campo.
Resultados do Brasil
O ISI brasileiro subiu 2,6%, atingindo 4,53 pontos
· Verificaram-se 272 computadores para cada mil pessoas – aumento interanual de 14,7% (237 no 2º trimestre de 2009).
· Contabilizaram-se 3,6 servidores para cada mil pessoas – aumento interanual de 10,2%. (3,3 unidades/mil habitantes no 2º trimestre de 2009).
· Foi de US$ 617 o gasto per capita anual em TIC – aumento de 21,6% no ano
(US$508 no 2º trimestre de 2009).
· Computaram-se 924 telefones celulares por mil habitantes – aumento interanual de 14%
(810 no 2º trimestre /2009).
· Calculou-se 365 usuários de Internet para cada mil pessoas – aumento interanual de 7,6% (339 no 2º trimestre de 2009).
· 16,3% dos usuários de Internet são assinantes de banda larga – aumento interanual de 0,8% (15,5% no 2º trimestre de 2009).
O ISI na América Latina
O Indicador da Sociedade de Informação voltou a subir na região, alcançando um valor de 4,55 pontos – aumento de 2,3%. A previsão é que, nos próximos 12 meses, o índice possa subir 1,2%.
Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior da história do estudo), entende-se que o ISI caminha para superar as consequências da crise mundial internacional.
A pontuação dos países analisados foi a seguinte: o Chile obteve 5,77 pontos; a Argentina, 4,75; seguida do Peru, com 4,67; o Brasil, empatado com o México, obteve 4,53 e, em último lugar, ficou a Colômbia com 4,34.
A pontuação das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) atingiu 3,61 pontos, um crescimento de 4,7%, a maior pontuação verificada em quase sete anos. A telefonia móvel continua a liderar o segmento de Equipamentos, com 925 telefones para cada mil habitantes. Este elevado nível de uso terá como consequência uma inevitável desaceleração no crescimento, visto que o índice de 10,2% obtido nesse trimestre é o mais baixo já visto no estudo.
Entenda os conceitos e estrutura do Indicador
Os elementos que compõem a Sociedade de Informação são amplos.
Por um lado, deve-se considerar o que está ligado especificamente à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que inclui, entre outros, a utilização e a disponibilidade de computadores e periféricos (hardware), o desenvolvimento do comércio eletrônico, a penetração de Serviços de comunicação móvel, etc.
Além disso, devemos considerar o contexto com o qual interage a TIC. Um ambiente que, ao incentivar (ou não) o progresso da Sociedade de Informação, é influenciado pelo mesmo. Como consequência, trata-se de uma entidade multidimensional que abrange uma infinidade de fatores.
Compreender a Sociedade de Informação como o resultado da associação de um evento tecnológico e de um ambiente diverso é o conceito básico onde se apoia a construção do ISI.
O indicador é composto por dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade de Informação (ESI). Ambos incluem categorias que representam seus aspectos fundamentais.
No caso da TIC, as duas categorias que agrupam são: Equipamentos e Serviços. Embora a divisão envolva algum grau de arbitrariedade, uma vez que todas as variáveis consideradas incluem algum tipo de serviço, considerou-se de toda maneira útil para facilitar a análise da evolução da TIC.
Metodologia do ISI
O ISI é um relatório trimestral, criado e divulgado para o mercado com o objetivo de avaliar periodicamente os avanços da Tecnologia da Informação, das Telecomunicações e também do Ambiente da Sociedade da Informação na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e no Peru.
O indicador desenvolvido pela everis conta com dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade da Informação (ESI), que compreende os aspectos econômico, institucional, social e de infraestrutura.
As variáveis foram definidas por meio de um processo de seleção que estabeleceu a pontuação do índice. Elas foram eleitas levando-se em conta requisitos técnicos, sem prejudicar o objetivo de simplificar os dados e integrar os aspectos conjunturais, estruturais, quantitativos e qualitativos.
Padronização das variáveis e cálculo do ISI
O estudo definiu que todas as variáveis flutuariam dentro de uma categoria limitada entre um valor mínimo unitário e um valor máximo de 10, ou seja, para cada variável é dado o valor 10 para o país com a melhor qualificação (por exemplo, a maior pontuação indica que o Índice de Liberdade Econômica possui a menor taxa de desocupação, o maior número de usuários de Internet, etc.)
Fontes utilizadas
O estudo analisa os dados obtidos de diversas fontes: Gartner Inc., Indec e Ministério da Economia (Argentina); IBGE e Anatel (Brasil); DANE, Ministério das Comunicações e UPME-Ministério de Minas e Energia (Colômbia); INE y Subtel (Chile); INEGI (México); Banco Mundial; Standard & Poor’s; Heritage Foundation; Transparency International; International Energy Agency; UNESCO; International Telecommunication Union; JP Morgan; ICANN; LatinoamerICANN; Domaintools; OECD; Fundo Monetário Internacional; Federal Reserve e bancos centrais da Argentina, do Brasil, da Colômbia, do Chile, do México e do Peru.
Sobre a everis
A everis é uma consultoria multinacional que oferece soluções de negócio globais e tecnologia da informação a seus clientes, cobrindo todos os aspectos da cadeia de valor das organizações, desde a estratégia de negócios até a implementação e a operação dos sistemas. Fundada em 1996, a everis atualmente está presente em diferentes países da Europa (Espanha, Portugal, Bélgica e Itália) e da América (Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, México e EUA), com mais de 8.000 profissionais no mundo.
No Brasil, a empresa conta com mais de 800 profissionais. O foco de negócios da everis no País são os setores de Entidades Financeiras, Telecomunicações e Indústria. Em 2009, a empresa faturou mundialmente € 404 milhões e R$ 70 milhões no Brasil.
Sobre o IESE
O IESE está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo e é pioneira em educação executiva na Europa desde sua fundação em 1958, na Espanha. O IESE destaca-se por seu foco em direção geral, intensiva utilização do método do caso, expansão internacional e ênfase ao colocar a pessoa no centro das tomadas de decisões. Realmente global, o IESE possui campus em Madri e Barcelona, além de um centro em Nova Iorque e escritórios em Munique. Atualmente, a escola de negócios oferece programas em quatro continentes. No Brasil, ministra o Program for Management Development (PMD) e o Advanced Management Program (AMP) em associação com o ISE – Educação Executiva, de São Paulo. O IESE foi eleito, em 2009, a melhor escola de negócios do mundo em programas MBA pela The Economist, de Londres.
Fonte - www.iese.edu.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Chanceler argentino admira compromisso de Lula com América Latina

O chanceler argentino, Héctor Timerman, reconheceu que admira a firmeza do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para enfrentar as pressões internas do Brasil e manter seu compromisso com seu país e o restante da América Latina.
"Eu acho que Lula recebe muitas pressões para se afastar da região, no entanto admiro muita sua capacidade de se manter firme e responder ao compromisso da Argentina", assinalou Timerman em entrevista concedida ao jornal "Tiempo Argentino".
O chanceler acredita que há um compromisso "muito forte" entre Lula e a governante argentina, Cristina Fernández, para a integração entre os países.
"Há um entendimento político entre os dois Governos, e isso faz com que as sociedades trabalhem com menos rusgas e com maior diálogo", declarou.
Timerman, que assumiu seu cargo em junho, assegurou, em uma das poucas entrevistas que concedeu desde então, que trabalha "sempre com o mesmo foco: a unidade regional", para que a América Latina fale "com uma só voz".
Nesse sentido, se mostrou confiante na resolução do conflito entre Colômbia e Venezuela, através da União de Nações Sul-americanas (Unasul).
"Não tenho dúvida de que a Unasul vai solucionar este conflito. Temos que ajudar estes países a dialogarem e me parece que esse é o papel de (Néstor) Kirchner como secretário-geral do bloco", afirmou.
O ex-presidente argentino "vai discutir com os dois Governos por um acordo de paz e temos confiança em que comece esse diálogo agora que o novo presidente na Colômbia", Juan Manuel Santos, assumirá, concluiu.
Fonte - EFE

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Países da América Latina facilitam remessas com a Espanha

Serviço é chamado "Correogiros", onde os correios prometem atendimento em 15 minutos com preços acessíveis; Argentina, Costa Rica, Cuba, Equador, Colômbia, Chile e República Dominicana acabam de se juntar ao projeto, desenvolvido pela União Postal Universal.
Correios de sete países da América Latina acabam de se juntar a uma iniciativa para facilitar serviços seguros de transferência de dinheiro.
Com tecnologia desenvolvida pela União Postal Universal, UPU, a iniciativa será oferecida por Argentina, Costa Rica, Cuba, Equador, Colômbia, Chile e República Dominicana.
Oportunidade
O projeto foi lançado em 2008 por Espanha, Chile e Uruguai. O serviço é chamado "Correogiros", onde os correios desses países prometem atendimento em 15 minutos com preços acessíveis.
Segundo o diretor-geral da UPU, Edouard Dayan, os novos signatários vão oferecer oportunidade importante para as transações no corredor Espanha-América Latina.
De acordo com a agência, mais de 1 milhão de cidadãos dos países que assinaram o projeto moram na Espanha. Em 2009, remessas estimadas em quase US$ 59 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 100 bilhões, foram enviadas à América Latina e Caribe.
O serviço deve facilitar as transferências entre a Espanha e esses países e nas transações realizadas na região.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Santander planeja expandir negócios na América Latina

O banco espanhol Santander planeja expandir seus
investimentos na América Latina nos próximos cinco anos, para consolidar sua liderança na região, segundo informou reportagem do jornal "El País" publicada na internet, citando comentários do diretor geral do banco para a divisão América, Francisco Luzón. De acordo com o jornal, no primeiro ano os investimentos ficariam em torno de 1,8 bilhão de euros (cerca de US$ 2,2 bilhões). O Santander quer atrair novos clientes de conta corrente nos sete principais países da região - México, Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Peru e Colômbia. Terão prioridade Peru e Colômbia, mercados em que o banco tem presença mais fraca. Por enquanto, ficam de fora países como Venezuela, onde o Santander foi forçado a vender sua filial, e Equador.
Luzón não revelou o valor dos investimentos planejados pelo banco, mas indicou que a instituição destinará cerca de 50% de seus lucros na região, que representa 40% do lucro total do Santander, para o plano.

Fonte - Dow Jones

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Os desafios do setor na AL

Profissionais da região compartilham experiência sobre o mercado de contact center
O mercado latino-americano de contact center foi foco de um dos painéis do CIC Brasil 2010, realizado hoje (01/07), em São Paulo. Profissionais da Argentina, Colômbia, México e Brasil apresentaram um panorama do setor em cada país. Apesar de cada país ter sua particularidade, a procura pela qualidade no atendimento é unanimidade.
A colombiana Lucía Cadena, da Associação Colombiana de Contact Center, deu início ao painel comentando sobre as regiões que mais atraem investimentos de serviços de atendimento ao cliente em seu país. Segundo ela, ainda que Bogotá concentre 70% da indústria do país, outras cidades vêm sendo tidas como atrativas para o segmento, como Medellín, Barranquilla, Armenia e Pereira. Ainda que haja esse desenvolvimento, o país ainda sofre de uma pendência no setor: não saber administrar as queixas e reclamações dos clientes. "O back office não pode estar em desacordo com a central. Vender e não manter o cliente não adianta", afirmou.
Já argentino Juan Pablo Tricarico, da Clienting Group, contou que o mercado tem se expandido para fora da cidade de Buenos Aires. O executivo também falou sobre as regulamentações do setor na Argentina, onde há o Habeas Data, lei que determina que qualquer pessoa tem o direito a acessar um banco de dados onde haja informações suas e solicitar a correção desses dados caso possam lhe prejudicar, e o No Llame (do not call). "São ferramentas agregadas por grande parte da sociedade argentina que, além de fazer uso delas, protestam ativamente quando estas não são obedecidas", reforçou.
Fonte - Callcenter .inf

domingo, 20 de junho de 2010

China empresta US$ 50 bi para a América Latina

Depois da invasão chinesa na África, agora é a vez da América Latina. A China despejou mais de US$ 50 bilhões na região em empréstimos nos últimos 18 meses, aponta levantamento do JP Morgan. A maior parte são créditos garantidos com entrega de petróleo.
Companhias estatais e bancos chineses estão investindo pesado na região. A presença da China se expande por três vias: comércio, investimento e empréstimos. Os objetivos do gigante são garantir matérias-primas, vender produtos e diversificar suas reservas internacionais.
A Venezuela, do presidente Hugo Chávez, lidera com US$ 28 bilhões em créditos chineses. Em abril, foi selado um acordo de US$ 20 bilhões, a poucos meses de eleições legislativas.
Depois estão Brasil e Argentina, com US$ 10 bilhões cada. O Equador recebeu US$ 2,7 bilhões. No caso brasileiro, é uma linha de crédito para a Petrobrás. A estatal informa que utilizou US$ 7 bilhões.
"A magnitude desses acordos é surpreendente", disse Julio Callegari, economista do JP Morgan. Os acordos são fechados com o Banco de Desenvolvimento da China e com a PetroChina.
A América Latina ganhou relevância como fornecedora de petróleo para a China. Em 2009, a região vendeu 5,8% do petróleo importado pelo país, mais que o dobro dos 2,4% de 2004.
"Existe uma liquidez gigantesca na China, que se transformou em fonte de financiamento fácil para outros", disse o sócio da Strategus Consult, Renato Amorim. "Também houve um amadurecimento dos mecanismos de financiamento chineses. Eles aprenderam a investir fora."
A enxurrada de dólares chineses é bem-vinda, porque significa dinheiro barato que ajuda países com dificuldade para viabilizar financiamentos de longo prazo. Mas o movimento também preocupa. "É um braço da política externa chinesa", disse o economista do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Maurício Mesquita Moreira.
Fonte - Estadão