O presidente do Equador, Rafael Correa, insistiu hoje que retomará os vínculos com a Colômbia "pelo bem de nossos países e de nossos povos", dando seguimento à aproximação iniciada no ano passado após a ruptura dos laços, em 2008.
O mandatário assinalou que o restabelecimento será realizado com "a dignidade, a justiça, a soberania e o respeito", e reconheceu a abertura da administração de Juan Manuel Santos, que substituiu Álvaro Uribe (2006-2010) no dia 7 de agosto.
"Os augúrios do novo governo são muito positivos", comentou Correa, que rompeu vínculos com a nação vizinha depois do ataque do Exército colombiano contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano, em 1º de março de 2008 -- ação que resultou na morte de 26 pessoas.
O presidente também falou sobre os discos rígidos dos computadores apreendidos na ação contra a guerrilha, que foram entregues ao Equador assim que Santos assumiu o Executivo, respondendo a uma solicitação várias vezes reiterada por aquele governo.
"Estão sendo investigados para ver quem é quem", comentou Correa. "Graças a esse computador, foi feita uma campanha mundial para nos vincular às Farc, para justificar o bombardeio", completou ele.
"Nos acusaram de ser cúmplices para justificar um bombardeio absolutamente ilegal, desleal e injusto", acrescentou, referindo-se às informações ventiladas na época pela gestão de Uribe, de que nos arquivos estariam provas do suposto envolvimento das Farc com Equador e Venezuela, suspeita que é repudiada por ambas nações.
"O que fazemos pelo conflito colombiano não faz ninguém. Somos o país com a maior quantidade de refugiados colombianos que vieram em busca de asilo", declarou Correa.
O equatoriano compareceu à posse de Santos, em uma atitude lida como uma declaração de intenções favorável à aproximação. Dois dias antes da cerimônia, no entanto, ele comentou que jamais esqueceria que o colombiano, que em março de 2008 era ministro da Defesa, foi quem "ordenou a operação" contra o acampamento das Farc "e que em um momento dado até se orgulhou disso".
Fonte - ANSA
O mandatário assinalou que o restabelecimento será realizado com "a dignidade, a justiça, a soberania e o respeito", e reconheceu a abertura da administração de Juan Manuel Santos, que substituiu Álvaro Uribe (2006-2010) no dia 7 de agosto.
"Os augúrios do novo governo são muito positivos", comentou Correa, que rompeu vínculos com a nação vizinha depois do ataque do Exército colombiano contra um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) em território equatoriano, em 1º de março de 2008 -- ação que resultou na morte de 26 pessoas.
O presidente também falou sobre os discos rígidos dos computadores apreendidos na ação contra a guerrilha, que foram entregues ao Equador assim que Santos assumiu o Executivo, respondendo a uma solicitação várias vezes reiterada por aquele governo.
"Estão sendo investigados para ver quem é quem", comentou Correa. "Graças a esse computador, foi feita uma campanha mundial para nos vincular às Farc, para justificar o bombardeio", completou ele.
"Nos acusaram de ser cúmplices para justificar um bombardeio absolutamente ilegal, desleal e injusto", acrescentou, referindo-se às informações ventiladas na época pela gestão de Uribe, de que nos arquivos estariam provas do suposto envolvimento das Farc com Equador e Venezuela, suspeita que é repudiada por ambas nações.
"O que fazemos pelo conflito colombiano não faz ninguém. Somos o país com a maior quantidade de refugiados colombianos que vieram em busca de asilo", declarou Correa.
O equatoriano compareceu à posse de Santos, em uma atitude lida como uma declaração de intenções favorável à aproximação. Dois dias antes da cerimônia, no entanto, ele comentou que jamais esqueceria que o colombiano, que em março de 2008 era ministro da Defesa, foi quem "ordenou a operação" contra o acampamento das Farc "e que em um momento dado até se orgulhou disso".
Fonte - ANSA
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