A everis, consultoria multinacional de negócios, tecnologia e Outsourcing acaba de divulgar os resultados do segundo trimestre do relatório Indicador da Sociedade da Informação (ISI) para a América Latina, realizado em parceria com a IESE Business School, na Espanha. De acordo com o estudo, o ISI na região atingiu um valor de 4,55 pontos, o que representa um aumento de 2,3% em relação ao valor observado no ano anterior. Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior na história do estudo), entende-se que o ISI superou quase por completo as consequências da crise internacional.
No Brasil, o crescimento atingiu 4,53 pontos, representando um aumento de 2,6% e, pela primeira vez, o índice brasileiro equiparou-se com o mexicano. “Junto com o Chile e o Peru, o Brasil forma o grupo dos países com os maiores índices de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o País voltou a liderar a expansão do parque de servidores, com um aumento de 10,2%, atingindo a média de 3,6 unidades a cada mil habitantes” diz Teodoro López, presidente da everis Brasil.
Os dois componentes principais utilizados para avaliação do ISI, conhecidos como Entorno da Sociedade de Informação (ESI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), contribuíram com uma medida similar para uma melhoria ao longo do ano. A despesa total per capita da TIC subiu para US$617 ao ano – o mais significativo entre os países pesquisados. Já o ESI obteve aumento em sua pontuação graças à queda do “risco-país” e à melhora do último Índice de Percepção de Corrupção.
Segundo Diego Barcelo, co-autor do estudo e pesquisador do IESE Business School os últimos dados do ISI confirmam a força com que as novas tecnologias vão conquistando espaço na América Latina. Entretanto, não se devem subestimar os riscos apresentados pela economia global, como recuperação econômica mais lenta do que o previsto e aumento das taxas de juros, entre outros. “Por conta disso, é prudente esperar que o ISI avance de forma mais moderada” diz o pesquisador.
Expectativa para 2011
Para o segundo trimestre do próximo ano, a previsão é que o ISI Brasil alcançará 4,58 pontos, um novo recorde para o País. No âmbito da TIC, será verificada uma desaceleração mais profunda no item Serviços (vendas online, domínios de internet, gasto per capita, etc). No entanto, o número de usuários de internet deverá aumentar dos atuais 365 para cada mil habitantes, para 396 para cada mil habitantes, um crescimento de 9,2% no período.
No item Equipamentos, em um ano a previsão é de que o Brasil conte com mais celulares do que pessoas, atingindo o número de 1004 aparelhos para cada mil habitantes, um aumento de 8,7% em relação aos atuais 924 para cada mil habitantes. Esse resultado permitirá ao Brasil ultrapassar, pela primeira vez, a média latino-americana nesse campo.
Resultados do Brasil
O ISI brasileiro subiu 2,6%, atingindo 4,53 pontos
· Verificaram-se 272 computadores para cada mil pessoas – aumento interanual de 14,7% (237 no 2º trimestre de 2009).
· Contabilizaram-se 3,6 servidores para cada mil pessoas – aumento interanual de 10,2%. (3,3 unidades/mil habitantes no 2º trimestre de 2009).
· Foi de US$ 617 o gasto per capita anual em TIC – aumento de 21,6% no ano
(US$508 no 2º trimestre de 2009).
· Computaram-se 924 telefones celulares por mil habitantes – aumento interanual de 14%
(810 no 2º trimestre /2009).
· Calculou-se 365 usuários de Internet para cada mil pessoas – aumento interanual de 7,6% (339 no 2º trimestre de 2009).
· 16,3% dos usuários de Internet são assinantes de banda larga – aumento interanual de 0,8% (15,5% no 2º trimestre de 2009).
O ISI na América Latina
O Indicador da Sociedade de Informação voltou a subir na região, alcançando um valor de 4,55 pontos – aumento de 2,3%. A previsão é que, nos próximos 12 meses, o índice possa subir 1,2%.
Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior da história do estudo), entende-se que o ISI caminha para superar as consequências da crise mundial internacional.
A pontuação dos países analisados foi a seguinte: o Chile obteve 5,77 pontos; a Argentina, 4,75; seguida do Peru, com 4,67; o Brasil, empatado com o México, obteve 4,53 e, em último lugar, ficou a Colômbia com 4,34.
A pontuação das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) atingiu 3,61 pontos, um crescimento de 4,7%, a maior pontuação verificada em quase sete anos. A telefonia móvel continua a liderar o segmento de Equipamentos, com 925 telefones para cada mil habitantes. Este elevado nível de uso terá como consequência uma inevitável desaceleração no crescimento, visto que o índice de 10,2% obtido nesse trimestre é o mais baixo já visto no estudo.
Entenda os conceitos e estrutura do Indicador
Os elementos que compõem a Sociedade de Informação são amplos.
Por um lado, deve-se considerar o que está ligado especificamente à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que inclui, entre outros, a utilização e a disponibilidade de computadores e periféricos (hardware), o desenvolvimento do comércio eletrônico, a penetração de Serviços de comunicação móvel, etc.
Além disso, devemos considerar o contexto com o qual interage a TIC. Um ambiente que, ao incentivar (ou não) o progresso da Sociedade de Informação, é influenciado pelo mesmo. Como consequência, trata-se de uma entidade multidimensional que abrange uma infinidade de fatores.
Compreender a Sociedade de Informação como o resultado da associação de um evento tecnológico e de um ambiente diverso é o conceito básico onde se apoia a construção do ISI.
O indicador é composto por dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade de Informação (ESI). Ambos incluem categorias que representam seus aspectos fundamentais.
No caso da TIC, as duas categorias que agrupam são: Equipamentos e Serviços. Embora a divisão envolva algum grau de arbitrariedade, uma vez que todas as variáveis consideradas incluem algum tipo de serviço, considerou-se de toda maneira útil para facilitar a análise da evolução da TIC.
Metodologia do ISI
O ISI é um relatório trimestral, criado e divulgado para o mercado com o objetivo de avaliar periodicamente os avanços da Tecnologia da Informação, das Telecomunicações e também do Ambiente da Sociedade da Informação na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e no Peru.
O indicador desenvolvido pela everis conta com dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade da Informação (ESI), que compreende os aspectos econômico, institucional, social e de infraestrutura.
As variáveis foram definidas por meio de um processo de seleção que estabeleceu a pontuação do índice. Elas foram eleitas levando-se em conta requisitos técnicos, sem prejudicar o objetivo de simplificar os dados e integrar os aspectos conjunturais, estruturais, quantitativos e qualitativos.
Padronização das variáveis e cálculo do ISI
O estudo definiu que todas as variáveis flutuariam dentro de uma categoria limitada entre um valor mínimo unitário e um valor máximo de 10, ou seja, para cada variável é dado o valor 10 para o país com a melhor qualificação (por exemplo, a maior pontuação indica que o Índice de Liberdade Econômica possui a menor taxa de desocupação, o maior número de usuários de Internet, etc.)
Fontes utilizadas
O estudo analisa os dados obtidos de diversas fontes: Gartner Inc., Indec e Ministério da Economia (Argentina); IBGE e Anatel (Brasil); DANE, Ministério das Comunicações e UPME-Ministério de Minas e Energia (Colômbia); INE y Subtel (Chile); INEGI (México); Banco Mundial; Standard & Poor’s; Heritage Foundation; Transparency International; International Energy Agency; UNESCO; International Telecommunication Union; JP Morgan; ICANN; LatinoamerICANN; Domaintools; OECD; Fundo Monetário Internacional; Federal Reserve e bancos centrais da Argentina, do Brasil, da Colômbia, do Chile, do México e do Peru.
Sobre a everis
A everis é uma consultoria multinacional que oferece soluções de negócio globais e tecnologia da informação a seus clientes, cobrindo todos os aspectos da cadeia de valor das organizações, desde a estratégia de negócios até a implementação e a operação dos sistemas. Fundada em 1996, a everis atualmente está presente em diferentes países da Europa (Espanha, Portugal, Bélgica e Itália) e da América (Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, México e EUA), com mais de 8.000 profissionais no mundo.
No Brasil, a empresa conta com mais de 800 profissionais. O foco de negócios da everis no País são os setores de Entidades Financeiras, Telecomunicações e Indústria. Em 2009, a empresa faturou mundialmente € 404 milhões e R$ 70 milhões no Brasil.
Sobre o IESE
O IESE está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo e é pioneira em educação executiva na Europa desde sua fundação em 1958, na Espanha. O IESE destaca-se por seu foco em direção geral, intensiva utilização do método do caso, expansão internacional e ênfase ao colocar a pessoa no centro das tomadas de decisões. Realmente global, o IESE possui campus em Madri e Barcelona, além de um centro em Nova Iorque e escritórios em Munique. Atualmente, a escola de negócios oferece programas em quatro continentes. No Brasil, ministra o Program for Management Development (PMD) e o Advanced Management Program (AMP) em associação com o ISE – Educação Executiva, de São Paulo. O IESE foi eleito, em 2009, a melhor escola de negócios do mundo em programas MBA pela The Economist, de Londres.
Fonte - www.iese.edu.
No Brasil, o crescimento atingiu 4,53 pontos, representando um aumento de 2,6% e, pela primeira vez, o índice brasileiro equiparou-se com o mexicano. “Junto com o Chile e o Peru, o Brasil forma o grupo dos países com os maiores índices de crescimento em relação ao mesmo período do ano anterior. Além disso, o País voltou a liderar a expansão do parque de servidores, com um aumento de 10,2%, atingindo a média de 3,6 unidades a cada mil habitantes” diz Teodoro López, presidente da everis Brasil.
Os dois componentes principais utilizados para avaliação do ISI, conhecidos como Entorno da Sociedade de Informação (ESI) e Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), contribuíram com uma medida similar para uma melhoria ao longo do ano. A despesa total per capita da TIC subiu para US$617 ao ano – o mais significativo entre os países pesquisados. Já o ESI obteve aumento em sua pontuação graças à queda do “risco-país” e à melhora do último Índice de Percepção de Corrupção.
Segundo Diego Barcelo, co-autor do estudo e pesquisador do IESE Business School os últimos dados do ISI confirmam a força com que as novas tecnologias vão conquistando espaço na América Latina. Entretanto, não se devem subestimar os riscos apresentados pela economia global, como recuperação econômica mais lenta do que o previsto e aumento das taxas de juros, entre outros. “Por conta disso, é prudente esperar que o ISI avance de forma mais moderada” diz o pesquisador.
Expectativa para 2011
Para o segundo trimestre do próximo ano, a previsão é que o ISI Brasil alcançará 4,58 pontos, um novo recorde para o País. No âmbito da TIC, será verificada uma desaceleração mais profunda no item Serviços (vendas online, domínios de internet, gasto per capita, etc). No entanto, o número de usuários de internet deverá aumentar dos atuais 365 para cada mil habitantes, para 396 para cada mil habitantes, um crescimento de 9,2% no período.
No item Equipamentos, em um ano a previsão é de que o Brasil conte com mais celulares do que pessoas, atingindo o número de 1004 aparelhos para cada mil habitantes, um aumento de 8,7% em relação aos atuais 924 para cada mil habitantes. Esse resultado permitirá ao Brasil ultrapassar, pela primeira vez, a média latino-americana nesse campo.
Resultados do Brasil
O ISI brasileiro subiu 2,6%, atingindo 4,53 pontos
· Verificaram-se 272 computadores para cada mil pessoas – aumento interanual de 14,7% (237 no 2º trimestre de 2009).
· Contabilizaram-se 3,6 servidores para cada mil pessoas – aumento interanual de 10,2%. (3,3 unidades/mil habitantes no 2º trimestre de 2009).
· Foi de US$ 617 o gasto per capita anual em TIC – aumento de 21,6% no ano
(US$508 no 2º trimestre de 2009).
· Computaram-se 924 telefones celulares por mil habitantes – aumento interanual de 14%
(810 no 2º trimestre /2009).
· Calculou-se 365 usuários de Internet para cada mil pessoas – aumento interanual de 7,6% (339 no 2º trimestre de 2009).
· 16,3% dos usuários de Internet são assinantes de banda larga – aumento interanual de 0,8% (15,5% no 2º trimestre de 2009).
O ISI na América Latina
O Indicador da Sociedade de Informação voltou a subir na região, alcançando um valor de 4,55 pontos – aumento de 2,3%. A previsão é que, nos próximos 12 meses, o índice possa subir 1,2%.
Ao se aproximar do valor obtido no terceiro trimestre de 2008 (o maior da história do estudo), entende-se que o ISI caminha para superar as consequências da crise mundial internacional.
A pontuação dos países analisados foi a seguinte: o Chile obteve 5,77 pontos; a Argentina, 4,75; seguida do Peru, com 4,67; o Brasil, empatado com o México, obteve 4,53 e, em último lugar, ficou a Colômbia com 4,34.
A pontuação das TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação) atingiu 3,61 pontos, um crescimento de 4,7%, a maior pontuação verificada em quase sete anos. A telefonia móvel continua a liderar o segmento de Equipamentos, com 925 telefones para cada mil habitantes. Este elevado nível de uso terá como consequência uma inevitável desaceleração no crescimento, visto que o índice de 10,2% obtido nesse trimestre é o mais baixo já visto no estudo.
Entenda os conceitos e estrutura do Indicador
Os elementos que compõem a Sociedade de Informação são amplos.
Por um lado, deve-se considerar o que está ligado especificamente à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), que inclui, entre outros, a utilização e a disponibilidade de computadores e periféricos (hardware), o desenvolvimento do comércio eletrônico, a penetração de Serviços de comunicação móvel, etc.
Além disso, devemos considerar o contexto com o qual interage a TIC. Um ambiente que, ao incentivar (ou não) o progresso da Sociedade de Informação, é influenciado pelo mesmo. Como consequência, trata-se de uma entidade multidimensional que abrange uma infinidade de fatores.
Compreender a Sociedade de Informação como o resultado da associação de um evento tecnológico e de um ambiente diverso é o conceito básico onde se apoia a construção do ISI.
O indicador é composto por dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade de Informação (ESI). Ambos incluem categorias que representam seus aspectos fundamentais.
No caso da TIC, as duas categorias que agrupam são: Equipamentos e Serviços. Embora a divisão envolva algum grau de arbitrariedade, uma vez que todas as variáveis consideradas incluem algum tipo de serviço, considerou-se de toda maneira útil para facilitar a análise da evolução da TIC.
Metodologia do ISI
O ISI é um relatório trimestral, criado e divulgado para o mercado com o objetivo de avaliar periodicamente os avanços da Tecnologia da Informação, das Telecomunicações e também do Ambiente da Sociedade da Informação na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e no Peru.
O indicador desenvolvido pela everis conta com dois componentes básicos: Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Ambiente da Sociedade da Informação (ESI), que compreende os aspectos econômico, institucional, social e de infraestrutura.
As variáveis foram definidas por meio de um processo de seleção que estabeleceu a pontuação do índice. Elas foram eleitas levando-se em conta requisitos técnicos, sem prejudicar o objetivo de simplificar os dados e integrar os aspectos conjunturais, estruturais, quantitativos e qualitativos.
Padronização das variáveis e cálculo do ISI
O estudo definiu que todas as variáveis flutuariam dentro de uma categoria limitada entre um valor mínimo unitário e um valor máximo de 10, ou seja, para cada variável é dado o valor 10 para o país com a melhor qualificação (por exemplo, a maior pontuação indica que o Índice de Liberdade Econômica possui a menor taxa de desocupação, o maior número de usuários de Internet, etc.)
Fontes utilizadas
O estudo analisa os dados obtidos de diversas fontes: Gartner Inc., Indec e Ministério da Economia (Argentina); IBGE e Anatel (Brasil); DANE, Ministério das Comunicações e UPME-Ministério de Minas e Energia (Colômbia); INE y Subtel (Chile); INEGI (México); Banco Mundial; Standard & Poor’s; Heritage Foundation; Transparency International; International Energy Agency; UNESCO; International Telecommunication Union; JP Morgan; ICANN; LatinoamerICANN; Domaintools; OECD; Fundo Monetário Internacional; Federal Reserve e bancos centrais da Argentina, do Brasil, da Colômbia, do Chile, do México e do Peru.
Sobre a everis
A everis é uma consultoria multinacional que oferece soluções de negócio globais e tecnologia da informação a seus clientes, cobrindo todos os aspectos da cadeia de valor das organizações, desde a estratégia de negócios até a implementação e a operação dos sistemas. Fundada em 1996, a everis atualmente está presente em diferentes países da Europa (Espanha, Portugal, Bélgica e Itália) e da América (Chile, Brasil, Argentina, Colômbia, México e EUA), com mais de 8.000 profissionais no mundo.
No Brasil, a empresa conta com mais de 800 profissionais. O foco de negócios da everis no País são os setores de Entidades Financeiras, Telecomunicações e Indústria. Em 2009, a empresa faturou mundialmente € 404 milhões e R$ 70 milhões no Brasil.
Sobre o IESE
O IESE está entre as dez melhores escolas de negócios do mundo e é pioneira em educação executiva na Europa desde sua fundação em 1958, na Espanha. O IESE destaca-se por seu foco em direção geral, intensiva utilização do método do caso, expansão internacional e ênfase ao colocar a pessoa no centro das tomadas de decisões. Realmente global, o IESE possui campus em Madri e Barcelona, além de um centro em Nova Iorque e escritórios em Munique. Atualmente, a escola de negócios oferece programas em quatro continentes. No Brasil, ministra o Program for Management Development (PMD) e o Advanced Management Program (AMP) em associação com o ISE – Educação Executiva, de São Paulo. O IESE foi eleito, em 2009, a melhor escola de negócios do mundo em programas MBA pela The Economist, de Londres.
Fonte - www.iese.edu.
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