Técnicos brasileiros, argentinos, uruguaios e paraguaios estão reunidos divididos em grupos setoriais, para discutir acordos técnicos.
Um desses grupos é o de integração produtiva, um dos mais novos criados no âmbito do Mercosul por determinação dos presidentes dos países que compõem o bloco. O objetivo é acelerar e aprofundar os esforços para que o Mercosul esteja cada vez mais articulado na produção de bens e serviços.
O negociador brasileiro no Grupo de Integração Produtiva do bloco é Reginaldo Arcuri, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele disse à Agência Brasil que, ao compartilhar suas estruturas industriais e desenvolver tecnologias comuns, um bloco econômico como o Mercosul amplia e melhora o grau de consolidação dos processos de integração.
Ao longo de um ano e meio de sua existência, o grupo apresenta alguns resultados concretos. É o caso de um portal destinado aos empresários do bloco e dos projetos discutidos nas áreas naval, aeronáutica e fitossanitária. Entre eles, dois terão destaque na reunião de San Juan.
Reginaldo Acuri disse que são projetos extremamente importantes porque se referem à preparação de pequenas e médias empresas do Mercosul para que elas possam estar cada vez mais integradas, entre si e com as empresas âncoras de duas cadeias produtoras essenciais para o Mercosul. A primeira delas é a automotriz. Segundo o presidente da ABDI, é nesse setor em que o Mercosul está industrialmente mais integrado.
Ele destacou que, como todas as montadoras são estrangeiras, “é extremamente importante que os fornecedores de autopeças dos nossos países possam, cada vez mais, acompanhar o desenvolvimento tecnológico, sendo capazes de fornecer para as montadoras, entrar na rede de fornecimento mundial de autopeças e se articular melhor”. Acuri destacou que “ganhar escala e densidade empresarial” é decisivo para que os países sejam competitivos na cadeia produtiva.
O segundo projeto em análise hoje pelo Grupo de Integração Produtiva, e que poderá ser aprovado amanhã, refere-se ao setor de gás e petróleo. “A Argentina tem uma produção tradicional, o Brasil também. O Brasil, com as reservas do pré-sal, sem dúvida irá para um outro patamar na sua escala e na sua importância mundial. Há uma infinidade de bens e uma infinidade talvez ainda maior de serviços que podem ser desenvolvidos na cadeia de gás e petróleo”, disse Acuri.
De acordo com ele, os dois projetos – o automotriz e o de gás e petróleo – são importantes para preparar as indústrias dos países do Mercosul “de modo que elas estejam integradas e possam compartilhar os processos de produção”.
Cada um dos projetos, segundo o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, poderá receber financiamento de US$ 2,5 milhões do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), criado em 2004 para financiar ações comunitárias no bloco.
O Focem financia projetos destinados à construção de pontes, redes de transmissão de energia, estradas e saneamento, entre outros. Será a primeira vez em que o fundo destinará recursos a projetos específicos de integração industrial do Mercosul, se eles forem aprovados.
Fonte - Juliana Andrade
Um desses grupos é o de integração produtiva, um dos mais novos criados no âmbito do Mercosul por determinação dos presidentes dos países que compõem o bloco. O objetivo é acelerar e aprofundar os esforços para que o Mercosul esteja cada vez mais articulado na produção de bens e serviços.
O negociador brasileiro no Grupo de Integração Produtiva do bloco é Reginaldo Arcuri, presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), ligada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Ele disse à Agência Brasil que, ao compartilhar suas estruturas industriais e desenvolver tecnologias comuns, um bloco econômico como o Mercosul amplia e melhora o grau de consolidação dos processos de integração.
Ao longo de um ano e meio de sua existência, o grupo apresenta alguns resultados concretos. É o caso de um portal destinado aos empresários do bloco e dos projetos discutidos nas áreas naval, aeronáutica e fitossanitária. Entre eles, dois terão destaque na reunião de San Juan.
Reginaldo Acuri disse que são projetos extremamente importantes porque se referem à preparação de pequenas e médias empresas do Mercosul para que elas possam estar cada vez mais integradas, entre si e com as empresas âncoras de duas cadeias produtoras essenciais para o Mercosul. A primeira delas é a automotriz. Segundo o presidente da ABDI, é nesse setor em que o Mercosul está industrialmente mais integrado.
Ele destacou que, como todas as montadoras são estrangeiras, “é extremamente importante que os fornecedores de autopeças dos nossos países possam, cada vez mais, acompanhar o desenvolvimento tecnológico, sendo capazes de fornecer para as montadoras, entrar na rede de fornecimento mundial de autopeças e se articular melhor”. Acuri destacou que “ganhar escala e densidade empresarial” é decisivo para que os países sejam competitivos na cadeia produtiva.
O segundo projeto em análise hoje pelo Grupo de Integração Produtiva, e que poderá ser aprovado amanhã, refere-se ao setor de gás e petróleo. “A Argentina tem uma produção tradicional, o Brasil também. O Brasil, com as reservas do pré-sal, sem dúvida irá para um outro patamar na sua escala e na sua importância mundial. Há uma infinidade de bens e uma infinidade talvez ainda maior de serviços que podem ser desenvolvidos na cadeia de gás e petróleo”, disse Acuri.
De acordo com ele, os dois projetos – o automotriz e o de gás e petróleo – são importantes para preparar as indústrias dos países do Mercosul “de modo que elas estejam integradas e possam compartilhar os processos de produção”.
Cada um dos projetos, segundo o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, poderá receber financiamento de US$ 2,5 milhões do Fundo de Convergência Estrutural do Mercosul (Focem), criado em 2004 para financiar ações comunitárias no bloco.
O Focem financia projetos destinados à construção de pontes, redes de transmissão de energia, estradas e saneamento, entre outros. Será a primeira vez em que o fundo destinará recursos a projetos específicos de integração industrial do Mercosul, se eles forem aprovados.
Fonte - Juliana Andrade
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