A América Latina não pode mais ser chamada de "quintal do mundo", conforme reportagem especial publicada nesta sexta-feira, 10, The Economist. A revista trata das mudanças econômicas ocorridas nos últimos anos, que marcaram uma virada na região.
Em cinco anos até 2008, a América Latina cresceu 5,5% por ano, em média, com inflação de um dígito. "A crise financeira interrompeu abruptamente esse crescimento, mas foi a primeira vez na história recente que a América Latina foi um espectador inocente, e não um protagonista", diz a publicação britânica.
O avanço econômico, que deve ser de 5% neste ano, caminha junto com progresso social, na avaliação da The Economist. Entre 2002 e 2008, 40 milhões de latino-americanos saíram da pobreza e a distribuição de renda se tornou um pouco menos desigual.
Esse desempenho vem atraindo as empresas. "Como enfrentam dificuldades numa China cada vez mais truculenta, as multinacionais do mundo rico estão começando a olhar para a América Latina com renovado interesse."
A revista que diz não somente o Brasil, considerado a potência da região, está avançando, mas também o Chile, Colômbia e Peru. Até mesmo a sociedade do México está caminhando, apesar da violência gerada pelo tráfico de drogas e a recessão mais profunda devido ao elo econômico com os Estados Unidos.
"Muito tem sido feito, mas ainda há muito a fazer", argumenta a The Economist, que vê a complacência como o maior risco para a região. A América Latina não poupa, investe, educa nem inova o suficiente. A produtividade está crescendo mais devagar do que em outras partes do mundo e a legislação acaba criando mão-de-obra informal, acredita a revista. "Resolver esses problemas requer que os líderes políticos da América Latina redescubram um apetite por reformas."
Fonte - Estadão
Em cinco anos até 2008, a América Latina cresceu 5,5% por ano, em média, com inflação de um dígito. "A crise financeira interrompeu abruptamente esse crescimento, mas foi a primeira vez na história recente que a América Latina foi um espectador inocente, e não um protagonista", diz a publicação britânica.
O avanço econômico, que deve ser de 5% neste ano, caminha junto com progresso social, na avaliação da The Economist. Entre 2002 e 2008, 40 milhões de latino-americanos saíram da pobreza e a distribuição de renda se tornou um pouco menos desigual.
Esse desempenho vem atraindo as empresas. "Como enfrentam dificuldades numa China cada vez mais truculenta, as multinacionais do mundo rico estão começando a olhar para a América Latina com renovado interesse."
A revista que diz não somente o Brasil, considerado a potência da região, está avançando, mas também o Chile, Colômbia e Peru. Até mesmo a sociedade do México está caminhando, apesar da violência gerada pelo tráfico de drogas e a recessão mais profunda devido ao elo econômico com os Estados Unidos.
"Muito tem sido feito, mas ainda há muito a fazer", argumenta a The Economist, que vê a complacência como o maior risco para a região. A América Latina não poupa, investe, educa nem inova o suficiente. A produtividade está crescendo mais devagar do que em outras partes do mundo e a legislação acaba criando mão-de-obra informal, acredita a revista. "Resolver esses problemas requer que os líderes políticos da América Latina redescubram um apetite por reformas."
Fonte - Estadão
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