A produção de petróleo no Brasil bateu recorde em agosto atingindo 2,078 milhões de barris diários, ultrapassando ligeiramente o recorde de 2,077 milhões de barris registrado em abril, informou a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) nesta quinta-feira.
A ANP informou que passará a divulgar em toda última semana do mês os dados de produção de petróleo e gás no Brasil, além de informar o volume por empresa contabilizando o total produzido no campo apenas para a operadora.
Desta maneira, a Petrobras ficará com o volume de seus parceiros minoritários nos campos operados por ela, mas não terá em sua soma os campos onde tem participação menor, como Ostra (Shell) e Frade (Chevron).
"Esse recorde mostra que estão entrando novas estruturas em produção e reflete o trabalho que vem sendo feito ao longo dos anos", disse o diretor da ANP, Victor Martins, durante a Rio Oil & Gas.
Desde 1999 a ANP realizava leilões anuais de blocos de petróleo, mas há dois anos não vende nenhuma área. A expectativa é de que em 2011 sejam realizados dois leilões, um com blocos no pré-sal da bacia de Santos, se o marco regulatório que implanta o regime de partilha no país for aprovado, e outro para campos em águas rasas e outras fronteiras.
Segundo Martins, com os blocos que já foram vendidos, a produção de empresas privadas no país deve dobrar nos próximos quatro anos.
Em agosto, por exemplo, a Petrobras respondeu por quase 92% da produção, com 1,898 milhão de barris diários, já que foram retirados os barris em parcerias nas quais a estatal não é a operadora.
A produção de gás natural ficou em 60,8 milhões de metros cúbicos.
A Shell é a segunda maior produtora, com 90,7 mil barris em agosto e 835 mil metros cúbicos de gás.
A Chevron vem em terceiro lugar, com 64 mil barris diários em agosto, e 715 mil metros cúbicos de gás, e a Devon fecha a conta das empresas que exploram o litoral brasileiro, com 22,9 mil barris.
Entre as empresas que operam em terra, a maior é a Petrosynergy, com 676 barris diários.
MAIORES CAMPOS
Segundo estudo da ANP, o Brasil tinha 294 concessões em produção no mês de agosto, sendo 75 concessões marítimas e 219 terrestres.
A bacia de Campos continua como o principal pólo produtor, com 1,765 milhão de barris de petróleo no mês passado, ou 84,9%, seguida da bacia do Espírito Santo, com 36,6 mil barris diários ou 3,3%.
A Petrobras tem oito dos dez maiores campos produtores do Brasil: Roncador, Marlim Sul, Marlim, Marlim Leste, Barracuda, Albacora Leste e Albacora e Jubarte (10º).
A Shell e a Chevron figuram entre as operadoras de dois dos dez maiores campos, com Ostra e Frade, respectivamente, em oitavo e nono do ranking.
A ANP vai informar também as maiores bacias, campos e poços produtores, e o nível da queima de gás natural. Em agosto, houve queima de 10% da produção de gás no país, ou 6,2 milhões de metros cúbicos, um aumento em relação aos 5,7 milhões de metros cúbicos queimados em julho, porém menor do que os 9,8 milhões há um ano.
"Desde abril a ANP está tentando reduzir a queima de gás em determinados campos", disse Martins, informando que pela legislação o máximo permitido é 3%. Os casos que excedem esse limite precisam de autorização especial da ANP.
"Estamos estudando permitir uma margem de 2%, mas será analisado caso a caso", disse Martins.
Segundo ele, as empresas fizeram um acordo com a ANP, e até 2015 terão que se ajustar à portaria da autarquia que limita a queima de gás natural.
"É um recurso da sociedade brasileira que está sendo desperdiçado, estamos tentando diminuir essa queima", afirmou Martins
Fonte- Reuters
A ANP informou que passará a divulgar em toda última semana do mês os dados de produção de petróleo e gás no Brasil, além de informar o volume por empresa contabilizando o total produzido no campo apenas para a operadora.
Desta maneira, a Petrobras ficará com o volume de seus parceiros minoritários nos campos operados por ela, mas não terá em sua soma os campos onde tem participação menor, como Ostra (Shell) e Frade (Chevron).
"Esse recorde mostra que estão entrando novas estruturas em produção e reflete o trabalho que vem sendo feito ao longo dos anos", disse o diretor da ANP, Victor Martins, durante a Rio Oil & Gas.
Desde 1999 a ANP realizava leilões anuais de blocos de petróleo, mas há dois anos não vende nenhuma área. A expectativa é de que em 2011 sejam realizados dois leilões, um com blocos no pré-sal da bacia de Santos, se o marco regulatório que implanta o regime de partilha no país for aprovado, e outro para campos em águas rasas e outras fronteiras.
Segundo Martins, com os blocos que já foram vendidos, a produção de empresas privadas no país deve dobrar nos próximos quatro anos.
Em agosto, por exemplo, a Petrobras respondeu por quase 92% da produção, com 1,898 milhão de barris diários, já que foram retirados os barris em parcerias nas quais a estatal não é a operadora.
A produção de gás natural ficou em 60,8 milhões de metros cúbicos.
A Shell é a segunda maior produtora, com 90,7 mil barris em agosto e 835 mil metros cúbicos de gás.
A Chevron vem em terceiro lugar, com 64 mil barris diários em agosto, e 715 mil metros cúbicos de gás, e a Devon fecha a conta das empresas que exploram o litoral brasileiro, com 22,9 mil barris.
Entre as empresas que operam em terra, a maior é a Petrosynergy, com 676 barris diários.
MAIORES CAMPOS
Segundo estudo da ANP, o Brasil tinha 294 concessões em produção no mês de agosto, sendo 75 concessões marítimas e 219 terrestres.
A bacia de Campos continua como o principal pólo produtor, com 1,765 milhão de barris de petróleo no mês passado, ou 84,9%, seguida da bacia do Espírito Santo, com 36,6 mil barris diários ou 3,3%.
A Petrobras tem oito dos dez maiores campos produtores do Brasil: Roncador, Marlim Sul, Marlim, Marlim Leste, Barracuda, Albacora Leste e Albacora e Jubarte (10º).
A Shell e a Chevron figuram entre as operadoras de dois dos dez maiores campos, com Ostra e Frade, respectivamente, em oitavo e nono do ranking.
A ANP vai informar também as maiores bacias, campos e poços produtores, e o nível da queima de gás natural. Em agosto, houve queima de 10% da produção de gás no país, ou 6,2 milhões de metros cúbicos, um aumento em relação aos 5,7 milhões de metros cúbicos queimados em julho, porém menor do que os 9,8 milhões há um ano.
"Desde abril a ANP está tentando reduzir a queima de gás em determinados campos", disse Martins, informando que pela legislação o máximo permitido é 3%. Os casos que excedem esse limite precisam de autorização especial da ANP.
"Estamos estudando permitir uma margem de 2%, mas será analisado caso a caso", disse Martins.
Segundo ele, as empresas fizeram um acordo com a ANP, e até 2015 terão que se ajustar à portaria da autarquia que limita a queima de gás natural.
"É um recurso da sociedade brasileira que está sendo desperdiçado, estamos tentando diminuir essa queima", afirmou Martins
Fonte- Reuters
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