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terça-feira, 27 de julho de 2010

Eletrobrás quer participação em energia nos EUA

A Eletrobrás quer comprar até 5% de participação em usinas hidrelétricas, eólicas ou em empresas de transmissão de energia já instaladas nos Estados Unidos. "Estamos buscando algo em torno de 300 megawatts (MW). O bom nos Estados Unidos é que com quaisquer US$ 60 milhões é possível comprar alguma coisa", disse ontem o superintendente de operações internacionais da estatal, Sinval Gama.
Segundo ele, a ideia é fechar uma aquisição até o fim deste ano, dando importante passo no processo de internacionalização da estatal, que tem no mercado americano um de seus focos, ao lado de países vizinhos ao Brasil. A empresa prevê que em 2020 pelo menos 10% do faturamento venha de operações no exterior.
De acordo com Gama, o momento é bastante propício para investir nos Estados Unidos, já que o governo local quer ampliar os projetos voltados para energia limpa. "Antes mesmo do acidente no Golfo do México, o presidente Obama já defendia a ideia de limpar a matriz energética americana", destacou o executivo. Segundo ele, a Eletrobrás só vai entrar em projetos internacionais que apresentem rentabilidade maior do que no Brasil.
A Eletrobrás estuda projetos de até 30 mil MW no exterior. "Mas é claro que não vamos entrar em todos", salientou Gama. Além dos Estados Unidos, estão nos planos de curto prazo da companhia usinas no Peru, Argentina e Nicarágua, num total de 6 mil MW para começar a construir no máximo até o fim do primeiro semestre em 2011.
No Peru, a ideia é construir cinco usinas num total de 7 mil MW. A primeira, de Ianambari, terá 2 mil MW e receberá investimentos de US$ 2,5 bilhões, metade para cada país. Da parte brasileira, 30% será de capital próprio da Eletrobrás e outros 70% financiados. Na Argentina, a estatal está promovendo o estudo de pré-viabilidade da usina de Garabi, de 3 mil MW. Na Nicarágua, a intenção é construir uma usina de 1 mil MW, com início das obras ainda este ano.
Em evento sobre a integração Brasil-Bolívia promovido pelo Grupo de Estudos de Energia Elétrica (Gesel) da UFRJ, Gama citou estudos avançados para a construção de uma linha de transmissão de 500 quilômetros interligando Brasil e Uruguai. Além disso, estuda oportunidades na Colômbia, Guiana, Costa Rica, El Salvador e Honduras.
Bolívia. Durante o evento, a empresa foi convidada pelo governo boliviano para parcerias com a estatal local, Empresa Nacional de Eletrificação (Ende). "Não precisamos de financiamentos ou investimentos. Queremos a experiência da Eletrobrás, queremos que haja um intercâmbio de tecnologia", disse o vice-ministro de Eletricidade e Energias Alternativas da Bolívia, Roberto Peredo Echazú.
Peredo disse que a Bolívia busca maior geração hídrica, que ainda é pequena no país vizinho, movido a térmicas a gás natural. Além de contribuir com sua expertise na construção das hidrelétricas e linhas de transmissão, a Bolívia quer que a Eletrobrás participe da reestruturação da Ende, que desde 1.º de maio é responsável pelos ativos de geração do país, que haviam sido privatizados na década de 1990.
Após anunciar o interesse da Eletrobrás nos EUA, o superintendente de operações internacionais, Sinval Gama, disse que "é bom que fique claro que o Brasil não precisa da energia externa".
Fonte - Kelly Lima / RIO - O Estado de S.Paulo

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Brasil vai retomar venda de carne para os EUA

O governo brasileiro espera retomar parcialmente as exportações de carne bovina para os Estados Unidos a partir da semana que vem. Uma missão técnica estará na quinta-feira em Washington para discutir o assunto com as autoridades americanas.
As exportações estão suspensas desde o fim de maio, depois que foi detectada a presença acima do permitido de Ivermectina, um vermífugo utilizado na criação de bovinos. Segundo o diretor do Departamento de Inspeção de Produto de Origem Animal (Dipoa) do Ministério da Agricultura, Nelmon Oliveira da Costa, a expectativa é que entre quatro e seis plantas de abates de animais sejam autorizadas a retomar os embarques. O governo brasileiro não precisou o quanto isso vai representar do total das exportações. Antes da suspensão dos embarques, 10 plantas estavam autorizadas a vender para os EUA diretamente e 11 tinham autorização para fornecer matéria-prima.
O Ministério da Agricultura ainda não divulgou quais empresas terão unidades autorizadas a exportar. Apenas quatro frigoríficos vendem produtos para os EUA: JBS, Marfrig, Minerva e Ferreira. Só foram detectadas infrações no uso da Ivermectina em unidades do JBS, principalmente na planta de Lins (SP). Marfrig e Minerva vinham solicitando ao governo a retomada das exportações, porque não concordavam em ser punidas por supostos erros do concorrente.
Fonte - Estadão

Chanceleres da Unasul analisam diálogo com os EUA

Os chanceleres da Unasul analisarão na quinta-feira, em Quito, uma forma de diálogo do bloco com os Estados Unidos, informou a chancelaria equatoriana nesta terça-feira, no momento em que o acordo militar americano com a Colômbia ainda sofre críticas por parte de vários países sul-americanos.
O conselho de chanceleres da União das Nações Unidos Sul-americanas (Unasul) se reunirá de maneira extraordinária para tratar de vários pontos da agenda regional como o diálogo político com os Estados Unidos, afirmou a chancelaria.
Venezuela, Equador e Bolívia rejeitam o acordo militar entre militar entre Estados Unidos e Colômbia assinado em 30 de outubro de 2009, através do qual as tropas americanas podem utilizar bases colombianas para lutar contra o narcotráfico e o terrorismo.
Além disso, os chanceleres receberão um relatório da secretaria técnica sobre o apoio do organismo ao Haiti pelo terremoto de janeiro e outro sobre a presidência pro témpore, que prepara a transferência do cargo à Guiana em agosto.
Fonte - AFP

Acordo marco entre a Bolívia e EUA quase terminado

O novo pacto bilateral a Bolívia os Estados Unidos está virtualmente concluído, assegura hoje a imprensa nacional em referência a declarações do chanceler David Choquehuanca a esse respeito.
O diário estatal Mudança indica que o governo boliviano aguarda a resposta da casa Branca sobre o pedido de transparentar a cooperação e definir áreas geográficas para essa ajuda no marco de uma relação de Estado a Estado.
Segundo o ministro de Relações Exteriores, só falta uma comunicação neste sentido, pela via diplomática, da administração de Barack Obama.
Já temos quase terminado o novo acordo e só estamos esperando a resposta de Estados Unidos, seguramente nas próximas semanas nos a informarão por via diplomática, como corresponde, assinalou.
Consultado sobre as denúncias governamentais que associam à Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), com fomento indireto a atividades conspirativas na Bolívia, Choquehuanca se mostrou cauteloso.
Quando tenhamos o acordo marco já poderemos superar este tema; há vários comerciais que se conhecem pelos meios (de difusão), eu prefiro (conhecer) pelos condutos estabelecidos, expressou.
Os primeiros passos para a elaboração deste pacto se deram no último dia 1 de junho, durante uma visita à Bolívia do subsecretário para Assuntos da Hidrosfera Ocidental dos Estados Unidos, Arturo Valenzuela.
Fonte - Prensa Latina

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bolívia se diz perto de acordo com EUA para superar crise

O Governo Evo Morales anunciou nesta segunda-feira que a redação do acordo que a Bolívia negocia com os Estados Unidos, para superar a crise diplomática iniciada em 2008, está "quase terminada" para ser assinada.
Segundo o chanceler boliviano, David Choquehuanca, espera-se um contato dos EUA sobre o avanço conseguido no acordo.
"Já temos, não digo terminado, mas quase terminado o novo acordo marco. Temos ele quase pronto, está em consulta (nos EUA) e já entrarão em contato", disse Choquehuanca.
O diálogo entre a Chancelaria e a embaixada americana sobre o convênio teve obstáculos pela recente ameaça de Morales de expulsar a agência dos EUA para o desenvolvimento internacional (Usaid), ao considerá-la responsável por uma manifestação de indígenas contra o Governo. Os indígenas declararam no domingo uma pausa na marcha, que começou em 21 de junho no departamento (estado) amazônico de Beni e segue em direção a La Paz. As queixas são pela transferência de recursos econômicos e terras.
O acordo aponta para pôr fim à crise diplomática iniciada em setembro de 2008, quando Morales expulsou o embaixador Philip Goldberg, e dois meses depois fez o mesmo com a agência americana antidroga (DEA).
Os EUA responderam com a expulsão do embaixador Gustavo Guzmán e a suspensão para a Bolívia dos benefícios da lei de preferências tarifárias andinas e erradicação de drogas.
Fonte - EFE

sábado, 19 de junho de 2010

Brasil cede e não vai retaliar EUA

Brasil decidiu adiar, por dois anos, a retaliação de US$ 829 milhões contra os Estados Unidos, autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em novembro de 2009, por apostar em um acordo que prevê a redução dos subsídios domésticos concedidos aos produtores americanos de algodão em 2012, quando será reformulada a Farm Bill — lei agrícola daquele país.
O anúncio foi feito pelo embaixador brasileiro na OMC, Roberto Azevêdo, após reunião da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
O acordo foi fechado na última quarta-feira, sem que o governo americano apresentasse propostas adicionais à oferta feita em abril deste ano.
Os EUA mantiveram as propostas de redução dos subsídios à exportação; a criação de um fundo de US$ 147,3 milhões por ano — a maior compensação financeira da História do comércio mundial, segundo o Itamaraty — para financiar a os produtores nacionais de algodão; e o reconhecimento de Santa Catarina como estado livre de febre aftosa, sem vacinação.
Medidas como a eliminação de barreiras ao etanol e ao suco de laranja, por exemplo, ficaram de fora.
Fonte - O Globo

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Equador vende US$ 594 milhões em títulos da dívida

O Ministério das Finanças do Equador realizou a venda de US$ 594 milhões em títulos da dívida do país em maio. As operações foram realizadas na bolsa de Guayaquil, capital da nação.
Do total, Instituto de Segurança Social do Equador (IESS) comprou US$ 550 milhões. A estatal Corporación Financiera Nacional adquiriu US$ 17 milhões, enquanto corretoras locais compraram o restante. A venda é parte de pacote de US$ 1,52 bilhão em títulos nacionais que o Ministério das Finanças irá colocar em três parcelas.
Fonte - Agência IN